Conheça os novos bares e restaurantes que estão bombando no Centro de SP
Tem bar, restaurante, café, balada, bar de jazz e até cabaré. O Centro está cheio de novidades. Confira as casas que abriram na região nos últimos meses
A noite de São Paulo já foi badalada, admirada e invejada em todo o Brasil. Mas a cidade que nunca dormia agora vai pra cama cedo, e é difícil, de madrugada, encontrar um lugar pra bater papo com os amigos ou comer alguma coisa. O que aconteceu com a nossa vida noturna?
Há umas duas semanas, um amigo em viagem a Tóquio publicou uma foto na rede social mostrando a energia da noite da capital japonesa, com dezenas de pessoas andando na rua tarde da noite, lamentando a ausência desse tipo de atividade em São Paulo – até mesmo em lugares como a Praça Roosevelt, que cada vez mais se consolida como o novo point boêmio de São Paulo, recuperando uma tradição antiga.
Seguiu-se uma discussão – no sentido antigo da palavra, de troca de ideias e opiniões – sobre a qualidade e a natureza da noite paulistana. Alguém lembrou que, hoje, com raríssimas exceções, os bares fecham à uma da manhã, a cidade dorme cedo e, com raríssimas exceções, não há onde ir durante a noite. O que fazer se der vontade de esticar a noitada, passar a noite batendo papo com os amigos, matar a fome de madrugada? Aonde ir, além das poucas padarias 24 horas?
De fato, a cidade mudou muito – e neste sentido, para pior – desde os anos 1990, quando eu, uma menina do interior, me mudei para São Paulo. Naquela época, trabalhando no jornal O Estado de S. Paulo, com frequência deixava a redação às duas da manhã nas noites de sexta, preparando a edição de domingo. Depois de trabalhar até tão tarde, a melhor maneira de relaxar era terminar a noite num bar ou restaurante – e não tínhamos dificuldade para encontrar lugares abertos.
Assine nossa newsletter para ficar por dentro de tudo o que rola no centro
Se você, hoje, saísse do trabalho às duas da manhã, com vontade de bater papo, tomar uma cerveja e comer alguma coisa, onde iria? Mesmo no Centro de São Paulo, só me ocorre um lugar aberto: o tradicional bar Estadão, aberto 24 horas por dia, todos os dias da semana. Ainda assim, o lugar é bom para matar a fome, mas não tem mesas confortáveis para ficar jogando conversa fora, em papos noite adentro.
Na Praça Roosevelt, depois da uma da manhã, só ambulantes e vendedores de pizza no meio da praça. Os onze bares da rua estarão com suas portas lacradas, sob risco de multa pesada. Mesmo que os frequentadores ficassem lá dentro, sem incomodar o sono da vizinhança.
Não que eu queira passar a noite na rua. Pessoalmente, prefiro o conforto do lar depois de uma certa hora, mas é bastante desconfortável constatar que a maior cidade da América Latina não tem mais vida noturna. O que aconteceu com a cidade que nunca dorme?
Claro, ainda restam as casas noturnas, os clubes, com suas longas filas na porta e música ensurdecedora. Mas imagine que você queria um lugar mais tranquilo, tipo café ou bar.
Nas duas últimas décadas, a cidade foi apertando sua legislação antiboemia, encaretando, deixando prevalecer um moralismo que acabou matando a noite paulistana. Estamos falando daquela noite saudável, de pessoas conversando dentro dos estabelecimentos, sem incomodar os moradores que dormem em suas casas. Ao contrário do que se buscou com as leis mais restritivas, o movimento nas calçadas torna as ruas mais seguras. Ruas desertas são mais perigosas do que aquelas com movimento e iluminação.
A maior cidade da América Latina não pode funcionar apenas durante o dia. O urbanista Jaime Lerner, no plano que elaborou para dinamizar o Centro de São Paulo, fala em economia noturna como um polo gerador de empregos e de desenvolvimento. A cidade que nunca dormia agora precisa acordar.
Leia também o blog A Vida no Centro no HuffPost Brasil onde este post foi originalmente publicado.
Tem bar, restaurante, café, balada, bar de jazz e até cabaré. O Centro está cheio de novidades. Confira as casas que abriram na região nos últimos meses
Fizemos uma lista com diversas opções de karaokês no Centro de São Paulo, de bares para happy hour a locais que ficam abertos de madrugada
As cervejarias do Centro de São Paulo oferecem muito mais do que um simples chope; veja nossa lista e aproveite o boom cervejeiro na região
Com a proposta de valorizar a história e a arquitetura do local, Bar dos Arcos tem carta especial de drinques e música instrumental; saiba mais sobre o projeto liderado pelo empresário Facundo Guerra
A nova cena gastronômica no Centro é forte. Mas a região também tem um grande número de cafés e restaurantes históricos, que já viraram até ponto turístico e atraem clientes não só de São Paulo mas também visitantes de outras cidades e até estrangeiros. Conheça alguns
Fizemos uma relação de diversas sugestões do que fazer na Mooca, de visitas a bares e restaurantes históricos aos locais mais descolados do momento; veja a lista
Edifício de 30 andares no Centro permite uma vista privilegiada de São Paulo. Veja fotos
Que tal comemorar o aniversário da cidade de um jeito diferente (e especial)? Veja a programação que o CalçadaSP preparou para as comemorações e venha com a gente!
Localizado no Conjunto Nacional, Blue Note tem a proposta de aliar boa música e gastronomia e terá programação de rua; saiba mais
Um dos maiores desafios para uma metrópole como São Paulo é criar condições para se transformar numa cidade sustentável e com melhor qualidade de vida para as pessoas
Entre as atrações do aniversário de São Paulo estão Paulinho da Viola, Pabllo Vittar e Ludmilla, além de festas em palcos ao ar livre. Confira programação completa no Centro
Quer conhecer lugares famosos citados em letras de músicas? Veja onde ficam e as histórias por trás de alguns endereços conhecidos em um tour musical pelo Centro de São Paulo
De bares a casas e espaços culturais, nossa lista de lugares com música ao vivo no Centro de São Paulo traz opções para diferentes gostos e situações
Clique no botão abaixo para receber notícias sobre o centro de São Paulo no seu email.
Clique aqui não mostrar mais esse popup