Zé Celso, o laboratório de estética e o reino dos libertinos
O escritor Marcio Aquiles narra a visita do teatrólogo à Unicamp para uma homenagem aos 50 anos do Oficina
A partir de hoje embarcamos nessa curiosa jornada de exploração no A Vida no Centro. Passearemos pordiferentes caminhos para descobrir que as calçadas podem ser arte, cultura, história.
O centro de São Paulo é um daqueles lugares que convidam a gente a olhar para cima. Para apreciar detalhes da Catedral da Sé (marco zero da cidade), do belíssimo edifício Martinelli (foi o maior arranha-céu do país e da América Latina), do não menos famoso edifício Copan (a jóia de Oscar Niemeyer símbolo da arquitetura moderna brasileira) ou o edifício Altino Arantes (conhecido como Banespão, o Empire State Building paulistano).
Assine nossa newsletter para ficar por dentro de tudo o que rola no centro
Com tantos motivos (bota motivos nisso) para olhar ao alto na região mais incrível de São Paulo, por que alguém olharia para o chão? Pois é isso que nós do CalçadaSP gostamos de fazer. A partir de hoje embarcamos nessa curiosa jornada de exploração no A Vida no Centro.
LEIA TAMBÉM
SP, 100 ANOS DEPOIS: VÍDEO MOSTRA MUDANÇAS NA PAISAGEM URBANA EM UM SÉCULO
Passearemos por surpreendentes caminhos para descobrir que as calçadas podem ser arte, cultura, história. Na coluna de estreia, escolhemos um passeio pela nossa calçada preferida na maior cidade do país: da Biblioteca Mário de Andrade. Ela é simplesmente fantástica.
Quem cruza a Rua da Consolação e a Avenida São Luís nem imagina estar pisando em uma obra de arte pública (ou bem poucos sabem). Se o autor de Pauliceia Desvairada é um ícone da cultura paulistana e brasileira, a calçada da estupenda biblioteca que o homenageia é da mesma forma um ícone. Que merece ser conhecido e reconhecido.
A artista Regina Silveira é quem assina essa maravilha sob nossos pés. A calçada da Mário de Andrade foi projetada em 2002 para o novo edifício da New York Library (EUA), mas não saiu do papel. Sorte a nossa. Adaptada para a ‘Pauliceia’, levou dois anos para ficar pronta e possui detalhes para lá de curiosos. O maior deles é que foi feita para remeter a um imenso bordado em ponto cruz. Haja criatividade.
E, pasmem: no formidável mosaico de mil metros quadrados encontramos a palavra “biblioteca” em 12 idiomas, entre eles russo, coreano e hebraico. Não por acaso a artista batizou a obra de “Para Ler”. E fotografar também. De longe é a calçada mais clicada no CalçadaSP. Vale demais o rolê para conferir de perto e fotos nas redes sociais, compartilhando com outras pessoas.
Agora, o que a calçada da Biblioteca Mário de Andrade nos mostra de verdade é ser possível fazer diferença nas calçadas na cidade. Que o passeio público deve ser um convite ao caminhar, e não um empecilho. Que podemos olhar ao chão para admirar incríveis detalhes artísticos, histórias curiosas, e não para desviar de buracos.
Um belo exemplo que inspira nosso sonho de cidade pela qual queremos caminhar. Imaginar é só o primeiro passo. Até a próxima calçada!
Siga o CalçadaSP no Instagram (@calcadasp) e use #calçadasp para compartilhar suas fotos, elas podem fazer parte da galeria de calçadas artísticas do projeto.
Assine nossa newsletter para ficar por dentro de tudo o que rola no centro
O escritor Marcio Aquiles narra a visita do teatrólogo à Unicamp para uma homenagem aos 50 anos do Oficina
Pastilhas estão sendo retiradas e serão trocadas por outras semelhantes, segundo nota oficial da Prefeitura de São Paulo.
Conheça a história da Praça Roosevelt, de primeiro estádio de futebol do Brasil a espaço cultural
Experiência no Centro de São Paulo relembra jantares de Gertrude Stein e sua mulher Alice Toklas em Paris no fim do século 19
Cine Bijou e outros cinemas marcam a volta dos cinemas de rua. Veja vários cinemas que resistem ou abriram nos últimos meses
Love Cabaret, na Rua Araújo, quer se tornar um "parque de diversões para adultos" e mostrar diversidade de corpos
A historiadora e antropóloga Paula Janovitch fala sobre a "gramática dos caminhantes", que pode ser percebida ao se andar a pé pela cidade.
Há 50 anos, o incêndio do Edifício Joelma, no Centro de São Paulo, deixou 181 mortos e causou um trauma que nunca foi esquecido.
O guia de turismo Laercio Cardoso de Carvalho conta como eram os primeiros carnavais no Centro de São Paulo no começo do século 20.
O Parque do Rio Bixiga, ao lado do Teatro Oficina, já tem uma verba de R$ 51 milhões para sua implantação. O parque vai ocupar […]
A colunista Vera Lúcia Dias, guia de turismo, fala sobre as diferentes fases do Vale do Anhangabaú, por onde já passou um rio
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho conta a história de prédios ao redor da Igreja Santa Ifigênia.
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho fala sobre a história da igreja Santa Efigênia, que é oficialmente uma basílica.
Espaço, que fica no 42º andar do edifício Mirante do Vale, amplia a área para uma vista de 360 graus e recebe exposição que teve participação do A Vida no Centro
Clique no botão abaixo para receber notícias sobre o centro de São Paulo no seu email.
Clique aqui não mostrar mais esse popup