Igreja Santa Ifigênia: conheça a história da Basílica da Imaculada Conceição
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Coleção Prédios de São Paulo já tem dois volumes com os ícones da arquitetura paulistana, como Copan e Edifício Itália. Saiba mais e veja como participar
Em 2014, depois de ver um casarão antigo no centro da capital paulista em ruínas, o italiano Matteo Gavazzi criou uma página no Facebook onde publicava fotos, informações históricas e curiosidades sobre edificações da cidade com linguagem descomplicada. Prédios icônicos, como o Copan (de Oscar Niemeyer) e o Bretagne (de João Artacho Jurado), e outros mais modestos mas igualmente notáveis em aspectos estéticos e históricos, começaram a atrair uma legião de seguidores de todo o país.
Era o início do Prédios de São Paulo, página que hoje tem mais de 43 mil seguidores e já deu dois frutos: dois livros impressos com financiamento coletivo, em 2015 e 2016. Nesta terça-feira, 3 de outubro, começa a campanha de financiamento coletivo no Catarse para a impressão do terceiro volume da coleção. Também estarão disponíveis novas unidades dos dois primeiros volumes para quem não conseguiu comprar da primeira vez.
Depois de catalogar mais de 300 prédios que são verdadeiros marcos da arquitetura paulista nos dois primeiros livros, a terceira edição vai apresentar uma seleção de 45 grandes “achados”, edificações menos conhecidas que guardam características e histórias singulares. Um deles é o que está na capa, o edifício Washington, de frente para o Minhocão.
Doações a partir de R$ 100 dão direito a receber o livro. Os primeiros, com frete grátis. As edições anteriores também poderão ser adquiridas a partir de R$ 300 a coleção completa.
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O que levou Matteo a se interessar em documentar a arquitetura da cidade foi perceber que não havia informação acessível sobre muitos prédios importantes da cidade. “A gente acha que tudo está no Google, mas não é verdade. Vários prédios lindos e importantes de São Paulo não tinham informação disponível na internet e os moradores e admiradores queriam saber mais”, conta ele.
Produzido pela GAPS Editora, criada por duas integrantes da equipe a partir do sucesso das primeiras edições, o livro possui o mesmo formato quadradinho de 22 cm x 21 cm, capa dura e 228 páginas compostas por textos do idealizador Matteo Gavazzi, Ana Clara Queiroz, Bárbara Tegone, Octavio Pontedura, Alessandra Bolzani, Geraldo Antunes Bresciane, Camila Raghi, Rafael Escrivão Sorrigotto, Almiro Dias, Felipe Grifoni e Ana Paula Zonta. Tem ainda prefácio de André Scarpa, fatos históricos dos prédios e fotografias de Milena Leonel, Emiliano Hagge e Carolina Mossin.
Criada em 2014 por Matteo Gavazzi, de 29 anos, a iniciativa cataloga imagens e informações históricas de edifícios da capital paulista. Já foram publicados, na página do Facebook e em dois volumes da série de livros Prédios de São Paulo relatos sobre cerca de 300 imóveis. Um verdadeiro documento histórico e colaborativo sobre a memória e o patrimônio de São Paulo. Além de Matteo, integram hoje a equipe Milena Leonel, Ana Clara Queiroz, Carolina Mossin e Emiliano Hagge.
O projeto Prédios de São Paulo já inspirou outras iniciativas pelo país, como o Prédios de Curitiba, Prédios de Salvador e o livro Casa e Chão, de Belo Horizonte. “Acho importante que esse projeto inspire as pessoas a tirar do papel as próprias ideias, a fazer acontecer iniciativas culturais. Acredito que o país está cheio de bons e importantes projetos que merecem ser viabilizados”, diz Matteo.
Para participar do financiamento coletivo e adquirir o livro, clique aqui.
Veja algumas das fotos que estão nos livros anteriores:
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