Igreja Santa Ifigênia: conheça a história da Basílica da Imaculada Conceição
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho fala sobre a história da igreja Santa Efigênia, que é oficialmente uma basílica.
Carnaval no Centro de São Paulo é um acerto, pois a região é naturalmente o ponto da diversidade e do encontro de todos os paulistanos
Ainda falta uma semana para o Carnaval, mas São Paulo não para e não pode esperar, por isso a programação oficial começa uma semana antes e vai até a semana seguinte – afinal, para que limitar a alegria de sair dançando pelas ruas da cidade a apenas quatro dias? Desde que o paulistano descobriu as ruas, ninguém mais segura esse povo, que já descobriu também que não precisa viajar atrás da folia. Pode fazer o seu Carnaval no Centro, com menos pegação e mais respeito, levando a sério a premissa de que #nãoénão.
Desde ontem, dia 3, dezenas de blocos, de todos os tamanhos, tipos e estilos tomam as ruas da capital. Neste ano, são 491 (100 a mais do que em 2017!) os cadastrados na programação oficial – sem contar os grupos que se juntam na última hora para fazer uma festinha, aproveitando o clima.
E adivinha quantos blocos estão no Centro? Nada menos do que 125. Ou seja, um quarto de toda a folia vai passar pelas ruas da região, que já é naturalmente o ponto de encontro de todos os paulistanos. Veja aqui os blocos que vão passar por aqui.
Nem sempre foi assim. Nos primeiros anos da retomada da folia de rua, os blocos se concentravam principalmente em Pinheiros e Vila Madalena. Conforme o Carnaval cresceu – em ritmo bem acelerado, bem ao ritmo paulistano – foi irritando os moradores da região, que conseguiram acabar com a festa. Dá pra entender que bairros com ruas estreitas, algumas com casas térreas, se assustem com a multidão que toma as ruas no Carnaval – a previsão de público este ano é de 4 milhões de pessoas.
A situação é bem diferente no Centro. Com avenidas largas, uma proporção bem menor de moradores em relação ao espaço público, boa infraestrutura de transporte, que desobriga ao uso do carro e convida a andar a pé, a região é perfeita pra abrigar o Carnaval.
Por isso, é natural essa migração do Carnaval para o Centro. No primeiro dia, sábado, a Avenida São Luís foi tomada por uma multidão, formada pelos blocos que desceram a Rua Augusta e os que se juntaram na Praça República.
Mais tarde, a festa continuou na Praça Roosevelt. Ponto histórico da boemia, arte e cultura de São Paulo, a praça está pronta para grandes eventos. Mas uma minoria que gostaria de ouvir o canto dos pássaros em pleno Carnaval (e não se entende porque uma pessoa assim vem morar no Centro) conseguiu proibir o uso da praça para qualquer evento público e privar a praça de sua vocação natural como ponto de encontro dos cidadãos. Já era assim na Ágora grega, e não deveria ser diferente nas metrópoles modernas.
Entre os 125 blocos que desfilam pela região central, é grande a concentração dos blocos classificados como LGBT. Não há surpresas aí: a região que concentra a maior diversidade é também a mais tolerante, onde os diferentes podem circular com mais liberdade. Quer dizer, ainda existem percalços, como mostra este relato da violência no bar PPP, cujos proprietários destoam do ambiente democrático e acolhedor do local.
Mas nem todos os blocos são LGBT: tem bloco de acadêmicos (acadêmico de verdade, do tipo que dá aula), da Fundação Getúlio Vargas, tem empresários de Higienópolis, tem os que promovem as tradições japonesas, os de cultura afro, sem contar os mais tradicionais, estilo escola de samba. E os grupinhos de amigos que se juntaram em torno de um nome criativo. Afinal, aqui não é o centro da economia criativa?
Ou seja, tem pra todo gosto. Como o som dos blocos acaba cedo (essa sim, uma regra positiva, já que estimula a volta para casa em segurança), tem as festas pós-bloco. E tem as praças, que nunca deveriam deixar de ser um espaço de convivência dos cidadãos.
Venham. Lugar de Carnaval é no Centro.
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