Igreja Santa Ifigênia: conheça a história da Basílica da Imaculada Conceição
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho fala sobre a história da igreja Santa Efigênia, que é oficialmente uma basílica.
Às vezes tudo o que precisamos é de um outro olhar. Foi esse o tema de um dos debates do Satyrianas 2018: um outro olhar sobre São Paulo
Por Wans Spiess
Em tempos conturbados como o que estamos vivendo, nada melhor do que acreditar na resistência do amor. Este foi o tema da edição do Satyrianas 2018, na Praça Roosevelt, no coração-centro da cidade de São Paulo.
Na minha estréia no evento – como espectadora e como participante em um dos painéis – fui testemunha da convivência harmoniosa de centenas de pessoas de diferentes estilos mas tão iguais em sua humanidade.
Em dias festivos torna-se fácil apreciar o encontro, as artes, a música, as conversas. Imagine, porém, se perguntassem no seu dia-a-dia corrido o que você acha da cidade. Provavelmente acabaria reclamando do trânsito, da poluição, dos problemas de transporte público, dos caminhos esburacados, apontaria vários responsáveis. Desse ponto de vista, nossa metrópole pode ser uma cidade bem “cinza”.
É exatamente aí que entra o papel do CalçadaSP no Satyrianas do Amor. Ao lado ao lado do São Paulo Free Walking Tour e da Associação de Moradores da Praça Roosevelt fomos provocados a debater: é possível um outro olhar para a cidade?
O CalçadaSP é uma iniciativa que acredita no poder do olhar apreciativo como primeiro passo para ocupar e valorizar a cidade. Um convite para caminhar com cidadania, sim senhor!
Agora você deve estar se perguntando: ‘ Por que raios apreciar a calçada se todo mundo sabe que as calçadas são uma lástima? Em que mundo esse pessoal do CalçadaSP vive? Ou melhor, em qual cidade? ‘
Se a gente mostrasse o que todo mundo vê, não teria sentido o nosso trabalho, não é mesmo? A própria Praça Roosevelt é um belíssimo exemplo de mudança de percepção. Antes ninguém acreditava que viraria o que virou, um cartão-postal de cidade.
Assine nossa newsletter para ficar por dentro de tudo o que rola no centro
Acontece que desde criança somos programados e educados a partir de um olhar baseado na carência: ‘o que nos falta’, ‘o que não funciona’, ‘o que perdemos’. E nossa rotina mental nos leva a pensar constantemente em ‘quem foi o culpado’, ‘qual foi o erro’, ‘quem deve resolver o problema’.
“Quando só temos olhos para o que nos falta, nos faltam olhos para ver e apreciar coisas preciosas que estão disponíveis e não nos damos conta.”
Ana Jácomo
Chegou a hora de sermos capazes de olhar com bons olhos o que se passa à nossa volta, partindo do positivo e da abundância, com o olhar da apreciação. O que poderá acontecer se começarmos a pensar, a ver as coisas, a dialogar com nós próprios e com os outros a partir de pontos fortes, do que podemos fazer melhor, a partir do que queremos, desejamos e sonhamos alcançar?
Ser apreciativo é dar chance para um olhar atento, que permita descobrir o que existe de bom nas estruturas da cidade e no ser humano com quem esbarramos nos nossos caminhos diários.
Por isso, nossa proposta é simples! Ao invés de seguirmos o paradigma: problema – causa – solução – plano de ação, propomos valorizar o melhor do que já existe, imaginar ou considerar o que pode vir a ser, dialogar e construir entre todos essa nova visão.
Vamos assumir que a cidade é um território aberto, pronto para ser explorado e ocupado por todos. E que a mudança do nosso olhar pode fazer toda diferença. Vamos descobrir o que há de melhor no sistema e, a partir daí, instruir o futuro que desejamos.
É preciso prestar atenção onde a gente pisa!
Leia também os outros posts do CalçadaSP.
Siga o CalçadaSP no Instagram (@calcadasp) e use #calçadasp para compartilhar suas fotos, elas podem fazer parte da galeria de calçadas do projeto.
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho fala sobre a história da igreja Santa Efigênia, que é oficialmente uma basílica.
Conheça a história da Praça Roosevelt, de primeiro estádio de futebol do Brasil a espaço cultural
Cine Bijou e outros cinemas marcam a volta dos cinemas de rua. Veja vários cinemas que resistem ou abriram nos últimos meses
Seja para um café da manhã caprichado, um cafezinho depois do almoço ou para bater papo, são várias as opções de cafés no Copan
Construída no começo do século 20, Vila Itororó tinha bailes e festas elegantes e teve a primeira piscina particular de São Paulo
O escritor Marcio Aquiles narra a visita do teatrólogo à Unicamp para uma homenagem aos 50 anos do Oficina
A historiadora e antropóloga Paula Janovitch fala sobre a "gramática dos caminhantes", que pode ser percebida ao se andar a pé pela cidade.
Pastilhas estão sendo retiradas e serão trocadas por outras semelhantes, segundo nota oficial da Prefeitura de São Paulo.
Há 50 anos, o incêndio do Edifício Joelma, no Centro de São Paulo, deixou 181 mortos e causou um trauma que nunca foi esquecido.
O guia de turismo Laercio Cardoso de Carvalho conta como eram os primeiros carnavais no Centro de São Paulo no começo do século 20.
O Parque do Rio Bixiga, ao lado do Teatro Oficina, já tem uma verba de R$ 51 milhões para sua implantação. O parque vai ocupar […]
A colunista Vera Lúcia Dias, guia de turismo, fala sobre as diferentes fases do Vale do Anhangabaú, por onde já passou um rio
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho conta a história de prédios ao redor da Igreja Santa Ifigênia.
Espaço, que fica no 42º andar do edifício Mirante do Vale, amplia a área para uma vista de 360 graus e recebe exposição que teve participação do A Vida no Centro
Clique no botão abaixo para receber notícias sobre o centro de São Paulo no seu email.
Clique aqui não mostrar mais esse popup