Quer saber como a Paulista foi fechada aos carros? Vídeos contam a história e seus conflitos
Webdocumentário realizado pela agência Smarty e a ONG SampaPé! mostra a mobilização para a Paulista Aberta, que fechou a avenida aos carros aos domingos e feriados
A Paulista Aberta é hoje um sucesso na cidade de São Paulo, atraindo milhares de pessoas para a rua aos domingos e feriados. Mas poucos paulistanos conhecem a história e os conflitos por trás da iniciativa.
Para registrar esse momento histórico para a mobilidade urbana, a agência de vídeo marketing Smarty, em parceria com a ONG SampaPé!, produziu o webdocumentário Carros ou Pessoas? A Paulista Aberta e Uma Nova Visão de Cidade. São 44 minutos, divididos em cinco episódios: O império dos motorizados, Como a Paulista foi aberta para as pessoas, O papel do governo, Moradores são donos da rua? e Convivência.
A ideia surgiu quando Diego Monteiro, fundador da agência de vídeo marketing Smarty, e diretor dos vídeos, descobriu que a Paulista Aberta foi resultado de mobilização dos cidadãos.
Ele foi atrás dos vários personagens que colaboraram que a ideia fosse encampada pela Prefeitura, desde quem elaborou a abertura aos moradores da região, aos frequentadores e artistas que se apresentam na Paulista Aberta.
Paulista Aberta ainda tem conflitos
Os filmes mostram ainda o conflito entre os grupos que se opõem e apoiam a medida e com o próprio poder público.
Com direção e concepção de Diego em parceria com Letícia Sabino e Ana Carolina Nunes da ONG SampaPé!, e com edição de Pedro Fávero, a websérie poderá ser assistida no canal da Smarty no Youtube e nos links abaixo.
“Pretendo que as pessoas repensem as prioridades da cidade para se locomover mais a pé e também, percebam que têm o poder de se mobilizar para melhorar e se apropriar mais do espaço público”, diz Diego.
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SampaPé! foi a organização que, em 2014, decidiu dar início à mobilização pela abertura da avenida Paulista aos domingos, e contou com o apoio da organização Minha Sampa para reverberar a ideia.
A vitória veio em 2015, quando a Prefeitura de São Paulo concordou com o fechamento da avenida aos domingos e feriados, para que as pessoas pudessem usá-la para andar a pé – ou de bicicleta, skate, patins.
Aos poucos, ela foi sendo cada vez mais frequentada e hoje atrai milhares de pessoas e diversos grupos artísticos, em shows abertos e gratuitos.
Assista à websérie: