Igreja Santa Ifigênia: conheça a história da Basílica da Imaculada Conceição
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho fala sobre a história da igreja Santa Efigênia, que é oficialmente uma basílica.
Fotos revelam a beleza do patrimônio histórico e arquitetônico de uma região que tem prédios de vários períodos. Veja imagens
No livro Campos Elíseos – Histórias e Imagens, o fotógrafo Juan Esteves retrata um bairro que não existe na vida real. Ele parte dos casarões antigos do bairro que já foi o mais nobre da capital, sede do governo do Estado, para criar imagens limpas, sem os ruídos da modernidade, como os fios elétricos, e também sem a sujeira trazida pelo uso e a passagem do tempo. O trabalho resulta em imagens lindas, casarões e prédios residenciais com cara de históricos, sem o efeito negativo da ação do tempo.
Junto com o curador de arte e historiador Antonio Carlos Suster Abdalla, Esteves vem trabalhando, há dez anos, num projeto de documentação e registro fotográfico da arquitetura do centro histórico da cidade. Em 2010, lançaram Capital: São Paulo e seu Patrimônio Arquitetônico.
O livro atual, mais ambicioso, retrata o bairro paulistano onde foram construídos centenas de casarões e palacetes que serviram de residência aos fazendeiros da oligarquia cafeeira, no final do século 19. No século 20, o Campos Elíseos abrigou construções de diferentes vertentes da arquitetura modernista e, em seguida, as metamorfoses heterogêneas características do crescimento desordenado da metrópole.
Todas as fotografias de Juan Esteves em Campos Elíseos são em preto e branco. Depois de fazer a foto, ele trabalha a imagem para eliminar o que chama de “ruídos temporais contemporâneos”. Ou seja, os elementos que interferem na visão dos prédios em sua arquitetura original, como fios de luz, modificações nas fachadas, entre outros. “Faço dos prédios personagens”, afirma.
Veja algumas imagens:
Ao olhar a fotografia, é comum o espectador não reconhecer nem mesmo um prédio diante do qual passa todos os dias. Pode perceber então, entre o real e a reconstrução feita por Esteves, que é possível ver uma outra São Paulo por trás de tantas e tantas interferências.
“Embora sejam registros de hoje, essas minhas fotos acabam parecendo ser antigas”, afirma Juan Esteves. “É um paradoxo do olhar. O prédio fica novo e, ao mesmo tempo, muito antigo, como se voltasse às origens.”
Todas as fotos são feitas do ponto de vista de quem está andando na rua, sem imagens aéreas ou de outros ângulos. “Sou um walker, um flâneur”, conta o fotógrafo. “Ando compulsivamente pela cidade e meu olhar é constantemente atraído pelos detalhes. Penso que é isso que define esse meu trabalho.”
Juan Esteves
O fotógrafo Juan Esteves nasceu em Santos. Iniciou seu trabalho como fotógrafo em 1980. Foi fotógrafo e editor de fotografia do jornal Folha de S. Paulo entre 1986 e 1994. Seus trabalhos estão publicados em revistas, jornais e livros no Brasil e em países como Inglaterra, Espanha, Itália, China, Japão, Portugal, Holanda, Dinamarca, França e Estados Unidos.
Suas fotografias já foram expostas, em mostras individuais ou coletivas, no MASP-Museu de Arte de São Paulo; MAM-Museu de Arte Moderna de São Paulo; Pinacoteca do Estado de São Paulo; MAC-Museu de Arte Contemporânea de São Paulo; MoMA PS1, em Nova York; Stedelijk Museum, em Sittard; Aschembach Gallery, em Munique; Time & Style Gallery, em Tóquio; e Point Ephémère, em Paris; entre outros.
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Possui imagens nas coleções do MASP-Museu de Arte de São Paulo; MAM-RJ-Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; MAM-SP-Museu de Arte Moderna de São Paulo; Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba; MAC-Museu de Arte Contemporânea de São Paulo; Pinacoteca do Estado de São Paulo; IMS-Instituto Moreira Salles; Instituto Itaú Cultural; MAB FAAP-Museu de Arte Brasileira; Bibliotèque Nationale de France, em Paris; e Musée D’Elisée, em Lausanne, entre outros.
Publicou vários livros, entre eles “55 Portraits” (2000), “São Paulo en Mouvement” (2005), “Presença” (2006) e “Capital: São Paulo e seu patrimônio arquitetônico” (2010).
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