Igreja Santa Ifigênia: conheça a história da Basílica da Imaculada Conceição
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho fala sobre a história da igreja Santa Efigênia, que é oficialmente uma basílica.
A sinalização de ruas e outros espaços públicos pode ajudar quem busca um endereço e aumentar o conhecimento sobre a história
Com tantas personalidades homenageadas, inúmeras palavras de variadas origens, a cidade pede por mais cuidados e novidades a conduzir nossas direções. Seja em São Paulo ou em parte das grandes cidades brasileiras notamos uma sinalização que pede mais eficiência.
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Difícil é entender essa letargia, seja qual for o argumento. Se for financeiro, que tal usar a criatividade, seja com artistas ou empresas locais? Se for desconhecimento da importância de tal serviço, basta lembrar como se perdeu uma vez para notar quanto tempo foi gasto buscando saídas.
Ao entrar numa cidade ou bairro desconhecido surge o sentimento de impotência diante da falta de orientação. Quem mora no local talvez acredite que todos também conhecem seu bairro, sua rua.
Nas rodovias e estradas principais há que constar obrigatoriamente a referência à cidade adiante e qual se está atravessando no momento.
Além disso, também poderia conter a atividade principal do município ou bairro seja no aspecto turístico ou informação da economia local. Uma pena essa falta de comunicação.
Cada região pode criar sua propaganda porque ao viajar pelo país percebemos somente avisos técnicos com as palavras “pedágio”, “lombada”, “saída”, etc. E só. Será que é tão complicado colocar de uma placa dizendo “Bem vindo, você está em tal cidade”, ou “Aqui podem ser encontrados artesanatos, frutas, cachoeiras, rios, restaurantes, hotéis, museus, parques, igrejas, área de preservação, música, gente feliz, animais exóticos, extraterrestres, sei lá mais o quê”?
Viajantes ficam desorientados diante de tanta falta de informação e quem perde mais é a população local. Esse visitante pode ser de outra cidade, outro país, outro bairro e merece atenção. A preservação tão necessária ao meio ambiente, ao patrimônio, às culturas locais, pode receber apoio na forma de melhores avisos escritos.
Onde estão nossas riquezas, agricultores, arquitetos e artistas que o mundo tanto admira? Somente uma boa placa pode dizer, seja ela contendo palavras como Ipiranga, Maceió, Pirapora, Macapá, Cachoeirinha, Largo do Café, Carlos Gomes, Adoniran Barbosa, Pinheiros, Piracicaba, Praça Ramos, Tremembé ou Itaquera. E ainda melhor, traduzir nelas o significado das palavras. Ou um casal de Lisboa saberá o que é Itaquaquecetuba? Vamos dar sinais de vida!
Grandes cidades como São Paulo têm manuais de identidade visual, de obras, têm verbas necessárias; falta então fiscalização, manutenção, colorido e afeto.
Nomes citados
Adoniran Barbosa – Nascido em Valinhos, João Rubinato, compositor, artesão, ator
Cachoeirinha – Vila Nova Cachoeirinha, bairro paulistano
Carlos Gomes – Compositor paulista, autor de óperas entre elas “O Guarani”
Curuçá – palavra “cruz”, difícil para pronúncia indígena
Ipiranga – riacho vermelho
Itapirapés – caminho do penhasco
Itaquaquecetuba – lugar de taquaras cortantes
Itaquera – pedreira adormecida, extinta
Largo do Café – Centro Histórico de SP, local de compra e venda de café
Macapá – lugar de frutos de palmeira macaba
Maceió – alagado
Patriarca – paulista José Bonifácio de Andrade e Silva
Pinheiros – um dos bairros antigos de SP
Piracicaba – lugar onde junta peixe
Pirapora – peixe que pula
Poema das Américas – rua do bairro Sapopemba, peça musical de Souza Lima
Praça Ramos – Francisco de Paula Ramos de Azevedo, engenheiro-arquiteto paulistano
Tartaranhão – gavião
Tremembé – o brejo que treme
Fontes:
Bairros Paulistanos de A a Z de Levino Ponciano
Vocabulário Tupi, Silveira Bueno
Dicionário Histórico das Palavras Portuguesas de origem Tupi, Antônio Geraldo da Cunha
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