Zé Celso, o laboratório de estética e o reino dos libertinos
O escritor Marcio Aquiles narra a visita do teatrólogo à Unicamp para uma homenagem aos 50 anos do Oficina
As diferentes culturas que marcaram a história do Bom Retiro continuam presentes: o bairro tem bares, restaurantes e cafés de diferentes culinárias e origens. Conheça os principais
Ariane Cordeiro
Bem pertinho do Centro, o Bom Retiro tem sua história ligada à imigração e acolhimento de novas culturas. A localização ao lado da estação da Luz – no início do século 20 o principal meio de comunicação da capital com o restante do país – também favoreceu o estabelecimento das lojas que durante décadas fizeram a fama do bairro. Os primeiros imigrantes eram judeus, mas a partir dos anos 1960 o bairro recebeu um grande contingente de coreanos, árabes, chineses, depois bolivianos e agora imigrantes de outras partes do mundo, que tornaram o Bom Retiro uma região multicultural.
Assine nossa newsletter para ficar por dentro de tudo o que rola no centro
Esse mix resultou numa cena gastronômica pra lá de aquecida, com grande variedade de restaurantes, bares e cafeterias.
Veja a lista, compartilhe com os amigos e já vai se programando para descobrir tudo o que o Bomra tem de bom.
Leia também: O QUE FAZER NO BOM RETIRO: MUSEUS E CENTROS CULTURAIS QUE PRESERVAM A HISTÓRIA DO BAIRRO
No subsolo da Pinacoteca do Estado, o Flor Café ocupa uma área interna e externa em uma construção de 1905. Com perfil contemporâneo, serve cafés, lanches, sucos e almoços executivos durante a semana. As opções diárias são escritas em destaque em um quadro negro na entrada. Há também dois bufês: um com salgados, tortas e pães de queijo (tradicional e com grãos) e um com sobremesas. O espaço também realiza eventos, como encontro de artistas e esportistas urbanos.
Praça da Luz, 2 – Subsolo e jardim da Pinacoteca do Estado
De qurta a segunda, das 10h às 18h. Fechado às terças-feiras.
Tel. (11) 3313-1583
Idealizado pelo casal Patrícia (brasileira) e Rubén (colombiano), o Café Colombiano está localizado dentro da Oficina Cultural Oswald de Andrade. A decoração colorida, com as cores da bandeira da Colômbia e cheia de detalhes, é inspirada em Cartagena, cidade histórica colombiana.
Para comer, doces, salgados, bolos e quatro opções de almoço executivo, de segunda a sábado. O menu traz todos os dias um prato típico, arepas, patacones, aborajados, empanaditas, chips de inhame e outras raízes. Para beber, além dos cafés, sucos naturais e drinques, como mojito e a piña colada, e cervejas nacionais e importadas.
Rua Três Rios, 363 – Oficina Cultural Oswald de Andrade
De segunda a sexta-feira, das 10h30 às 21h. Aos sábados, das 10h30 às 18h.
Um dos mais tradicionais restaurantes gregos de São Paulo, foi inaugurado em 1959 pelo grego Thrassyvoulos Georgios Petrakis (1918-2016), o seu Trasso, que comandou o restaurante pessoalmente até sua morte. Como o salão é pequeno, costuma haver filas aos finais de semana. O ambiente se parece com um botecão antigo, com azulejos brancos e azuis e as paredes cobertas por pôsteres da Grécia, dos inúmeros prêmios que o restaurante recebeu e do Corinthians. Os pratos podem ser escolhidos diretamente no balcão que dá para a cozinha. Entre as sugestões estão o tradicional mussaká, arroz com frutos do mar e o carneiro assado ao molho. Para fechar com chave de ouro, experimente o Baclavá, doce típico grego (massa folhada com nozes).
Rua da Graça, 364
Diariamente, das 7h30 às 20h, exceto à sextas, das 9h às 20h.
Tel. (11) 3223-4386
Da proprietária Sandra Valéria Silva, o Bistrô da Sara une pratos para almoços de qualidade e funciona como uma pausa em meio à correria das compras da região. O menu traz peixes grelhados ou ensopados, tartar de atum ou de carne bovina, dentre outras opções no estilo contemporâneo. A decoração é rústica e aconchegante e o lugar é bom para conversar. Há também um espaço para um café da tarde, com bolos e doces, como a torta de maçã, expostos na vitrine.
Rua da Graça, 38
De segunda a sexta-feira, das 12h às 15h. Aos sábados, das 11h às 16h30.
Para chegar é preciso atenção, pois o restaurante fica no segundo andar de uma galeria na movimentada Rua José Paulino. A israelense El Al Levy, filha da fundadora do estabelecimento, Malka Levy, veio para o Brasil criança e viu sua mãe abrir a casa nos anos 1970. Hoje, El Al comanda o espaço. O falafel é servido no pão, ou no prato, com vinagrete de tomate e pepino, picles de berinjela, pepino chucrute e molho caseiro tahine. Destaque para as paredes do espaço cobertas por fotos da família e premiações gastronômicas. Uma delas, El Al faz questão de mostrar a cada pessoa que aparece no local: os elogios do ator Cacá Rosset ao Falafel Malka, considerando-o o melhor de São Paulo.
Rua José Paulino, 345
De segunda a sexta-feira, das 11h às 16h. Aos sábados, das 11h às 15h30.
Tel. (11) 3222-2157
Há dois anos e meio a clientela chega para comer versões de ceviches e chaufas feitas pelo chef e proprietário, o peruano Fred Albert. O nome quinoa é referência ao grão, muito rico em nutrientes e presente em vários pratos da casa. O carro-chefe são os ceviches, mas os sanduíches artesanais típicos do Peru têm destaque especial. Para beber, tradicionais drinques e bebidas peruanas, como o pisco sour, mojito de pisco, Chicha Morada (suco de milho roxo) natural, com todos os processos feitos na casa, e cremoladas (raspadinhas com gelo e frutas).
Rua Anhaia, 1044 – Bom Retiro
De segunda a sábado, das 11h às 21h30.
Tel. (11) 3224-0037
Tradicional padaria da coreana Serafina Ahn com salgados inspirados na Coreia com adaptações ao paladar brasileiro. Entre eles, o pão de café recheado de requeijão. Destaque para os doces orientais como o bolinho de arroz com feijão azuki, bolos confeitados e folhados de chantili e morangos. Para beber, sucos naturais, cafés e chás, quentes e gelados.
Rua Prates, 563
De segunda a sexta-feira, das 07h30 às 20h30. Aos sábados das 07h30 às 18h e, aos domingos, das 10h às 17h.
Tel. (11) 3227-1694
Em um grande bufê com mais de 80 opções de saladas, entradas, pratos quentes e uma churrasqueira, o restaurante é um dos mais frequentados por trabalhadores e frequentadores da região. Com mais de 40 tipos de pratos com carnes e a outra metade vegetariana, é o tipo de lugar que agrada a todos os gostos. O kg custa R$ 69,90 e o cardápio varia diariamente.
Rua Correia de Melo, 80
De segunda a sábado, das 11h30 às 15h30
Tel. (11) 3338-2654
Com decoração rústica e em madeira, a Mercearia do Chopp está localizada em um mini shopping a céu aberto. No cardápio, chope, uísque, coquetéis, petiscos, cafés, grelhados e saladas. Um dos destaques da casa é o conjunto das 20 melhores cachaças do Brasil. Durante a semana é servido almoço executivo, com três opções diferentes por dia. É um espaço convidativo para happy hour.
Endereço: Rua Ribeiro de Lima, 453
De segunda a sexta-feira, das 8h às 21h. Aos sábados, das 8h às 16h
Tel. (11) 3333-3575
Alto Bomra Rooftop
É no Bom Retiro que o prédio da antiga fábrica da grife Fiorucci, hoje um estacionamento chamado Lambroso Fashion Mall, recebe festas e eventos fechados. O Alto Bomra é um dos rooftops mais interessantes do Centro. O espaço é inspirado na cenografia de Dogville, de Lars von Trier, e une gastronomia e música. A programação cultural é temática, com chefs, DJs e artistas convidados.
Rua Professor Cesare Lombroso, 161 – 3° andar
A programação é divulgada pelo Facebook do espaço.
Leia também: COPAN: 12 ATRAÇÕES NO EDIFÍCIO-SÍMBOLO DE SÃO PAULO
O QUE FAZER NO MERCADÃO DE SÃO PAULO; VEJA DICAS IMPERDÍVEIS PARA APROVEITAR O PASSEIO
O escritor Marcio Aquiles narra a visita do teatrólogo à Unicamp para uma homenagem aos 50 anos do Oficina
Pastilhas estão sendo retiradas e serão trocadas por outras semelhantes, segundo nota oficial da Prefeitura de São Paulo.
Conheça a história da Praça Roosevelt, de primeiro estádio de futebol do Brasil a espaço cultural
Experiência no Centro de São Paulo relembra jantares de Gertrude Stein e sua mulher Alice Toklas em Paris no fim do século 19
Cine Bijou e outros cinemas marcam a volta dos cinemas de rua. Veja vários cinemas que resistem ou abriram nos últimos meses
Love Cabaret, na Rua Araújo, quer se tornar um "parque de diversões para adultos" e mostrar diversidade de corpos
A historiadora e antropóloga Paula Janovitch fala sobre a "gramática dos caminhantes", que pode ser percebida ao se andar a pé pela cidade.
Há 50 anos, o incêndio do Edifício Joelma, no Centro de São Paulo, deixou 181 mortos e causou um trauma que nunca foi esquecido.
O guia de turismo Laercio Cardoso de Carvalho conta como eram os primeiros carnavais no Centro de São Paulo no começo do século 20.
O Parque do Rio Bixiga, ao lado do Teatro Oficina, já tem uma verba de R$ 51 milhões para sua implantação. O parque vai ocupar […]
A colunista Vera Lúcia Dias, guia de turismo, fala sobre as diferentes fases do Vale do Anhangabaú, por onde já passou um rio
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho conta a história de prédios ao redor da Igreja Santa Ifigênia.
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho fala sobre a história da igreja Santa Efigênia, que é oficialmente uma basílica.
Espaço, que fica no 42º andar do edifício Mirante do Vale, amplia a área para uma vista de 360 graus e recebe exposição que teve participação do A Vida no Centro
Clique no botão abaixo para receber notícias sobre o centro de São Paulo no seu email.
Clique aqui não mostrar mais esse popup