Zé Celso, o laboratório de estética e o reino dos libertinos
O escritor Marcio Aquiles narra a visita do teatrólogo à Unicamp para uma homenagem aos 50 anos do Oficina
Peça inspirada na música de Beethoven fala das inquietações do artista em diálogos com Mozart, Haydn, Goethe e o próprio pai
O monólogo O Compositor Delirante, solo escrito e interpretado por Daniel Kronenberg, fica em cartaz todas as quartas e quintas, até o dia 15 de fevereiro no Espaço Parlapatões. O espetáculo é inspirado na vida e obra do compositor austríaco Ludwig van Beethoven.
Com provocação cênica de Gabriel Bodstein, o monólogo coloca em foco o artista com seus questionamentos. Numa tentativa enlouquecida de organizar sua trajetória, a personagem Beethoven trava discussões políticas, filosóficas e de ordem artística com Mozart, Haydn, Goethe e com o próprio pai, além de outras pessoas imaginárias.
A música do compositor permeia todo o espetáculo, que fala sobre a surdez, a loucura e a necessidade de quebra de paradigmas. “O espetáculo estabelece uma relação intensa entre os impulsos desse artista, a exemplo de sua inadequação aos padrões socialmente aceitos, mas é importante frisar que ele foi a inspiração. Suas palavras foram alimento para meu discurso autoral”, diz Daniel Kronemberg.
Assine nossa newsletter para ficar por dentro de tudo o que rola no centro
Em meio à solidão e ao escasso traquejo social, a surdez da personagem impede seu contato com o mundo exterior, mas não impede o chamado para exteriorizar a si mesmo: um telefone não para de tocar e o convoca a conversar com outros compositores clássicos e até mesmo com suas amantes. Com seu pai, ele questiona o excesso de rigor de sua criação; com Haydn, indaga sobre uma nova possibilidade de se viver a arte; com Goethe, critica a apatia e a falta de espírito criador, com Mozart, confessa sua inaptidão como compositor; e com suas amantes – Josefina, Julieta e Antonia -, adota seu lado mais romântico, no sentido mais óbvio da expressão. O telefone é um elemento cênico importante que caracteriza a subjetividade da loucura, enclausurada pela surdez.
Daniel Kronenberg
Como assistente de direção, conduziu o projeto Poeta em Cena, em parceria com a Casa das Rosas. Em cinema e TV, atuou em curtas-metragens e na minissérie A Teia (Rede Globo). Como Seu Molina, seu personagem clown, faz intervenções cênicas urbanas com ênfase no incentivo à leitura.
Serviço:
O Compositor Delirante
Onde: Espaço Parlapatões – Praça Franklin Roosevelt, 158
Quando: todas as quartas e quintas, às 21h, de 10 de janeiro a 15 de fevereiro
Ingressos: R$ 40,00 e meia-entrada
Reservas: (11) 98266-4896 ou pelo Compre Ingressos
O escritor Marcio Aquiles narra a visita do teatrólogo à Unicamp para uma homenagem aos 50 anos do Oficina
Pastilhas estão sendo retiradas e serão trocadas por outras semelhantes, segundo nota oficial da Prefeitura de São Paulo.
Conheça a história da Praça Roosevelt, de primeiro estádio de futebol do Brasil a espaço cultural
Experiência no Centro de São Paulo relembra jantares de Gertrude Stein e sua mulher Alice Toklas em Paris no fim do século 19
Cine Bijou e outros cinemas marcam a volta dos cinemas de rua. Veja vários cinemas que resistem ou abriram nos últimos meses
Love Cabaret, na Rua Araújo, quer se tornar um "parque de diversões para adultos" e mostrar diversidade de corpos
A historiadora e antropóloga Paula Janovitch fala sobre a "gramática dos caminhantes", que pode ser percebida ao se andar a pé pela cidade.
Há 50 anos, o incêndio do Edifício Joelma, no Centro de São Paulo, deixou 181 mortos e causou um trauma que nunca foi esquecido.
O guia de turismo Laercio Cardoso de Carvalho conta como eram os primeiros carnavais no Centro de São Paulo no começo do século 20.
O Parque do Rio Bixiga, ao lado do Teatro Oficina, já tem uma verba de R$ 51 milhões para sua implantação. O parque vai ocupar […]
A colunista Vera Lúcia Dias, guia de turismo, fala sobre as diferentes fases do Vale do Anhangabaú, por onde já passou um rio
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho conta a história de prédios ao redor da Igreja Santa Ifigênia.
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho fala sobre a história da igreja Santa Efigênia, que é oficialmente uma basílica.
Espaço, que fica no 42º andar do edifício Mirante do Vale, amplia a área para uma vista de 360 graus e recebe exposição que teve participação do A Vida no Centro
Clique no botão abaixo para receber notícias sobre o centro de São Paulo no seu email.
Clique aqui não mostrar mais esse popup