Igreja Santa Ifigênia: conheça a história da Basílica da Imaculada Conceição
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Xis, SNJ, Z’África Brasil, Lurdez da Luz, Rashid, Dexter e Thaíde fazem show neste sábado, dia 19.
O Theatro Municipal, ícone da cidade de São Paulo, vai deixar um pouco de lado a cultura clássica e se transformar em palco do hip hop, uma manifestação cultura forte nas periferias das grandes cidades, integrando esses dois mundos.
No sábado, dia 19, às 20h, O Theatro Municipal receberá grandes nomes do hip hop acompanhados de uma banda formada exclusivamente por mulheres. Para este concerto, que acontece na área externa do Theatro, os convidados são: Xis, SNJ, Z’África Brasil, Lurdez da Luz, Rashid, Dexter e Thaíde, artistas que representam os sons e a estética própria das periferias que tanto influenciam a cena cultural da atualidade.
O grande diferencial deste show é justamente o caráter de concerto o projeto tem uma banda formada exclusivamente por mulheres, que farão o composite com os DJs de cada artista.
A Jornada do Patrimônio também acontece dentro do Theatro Municipal. São dois roteiros para atender aos interessados em conhecer por dentro o belíssimo prédio do início do século 20.
No roteiro n° 1, a equipe da ação educativa do Theatro Municipal orientará o público pelo Salão Nobre, Cúpula e Galeria dos Bustos. Os horários são os seguintes: sábado dia 19/08 às 10h, 11h, 12h, 13h e 14h e domingo 20/08 às 13h e 14h
O segundo roteiro levará a espaços exclusivos do Municipal, como o palco, as coxias e os camarins. Os horários são os seguintes: domingo 20/08: 15h, 16h e 17h
Para todas as visitas guiadas, as inscrições são feitas no local e as senhas serão distribuídas 1 hora antes. O limite é de 50 pessoas por horário.
A programação não por aí. O diretor artístico do Theatro Municipal de São Paulo, Cleber Papa, realiza a palestra Theatro Municipal: patrimônio e arte no domingo (20), às 10h. A duração é de 60 minutos e ocorrerá em um dos espaços do prédio histórico. O objetivo é traçar um paralelo entre a edificação, a finalidade artística e a missão pública do edifício icônico.
O canteiro de obras da limpeza de fachadas do Theatro Municipal será aberto para a oficina Os desafios da limpeza de edificações históricas: o caso do Theatro Municipal, que vai mostrar a prática de algumas técnicas de restauro que estão sendo aplicadas nas pedras de granito e arenito.
A oficina vai debater sobre as dificuldades teóricas e práticas encontradas nesta obra, a importância da conservação preventiva e as responsabilidades do restaurador, com a demonstração prática de como é feita a limpeza das pichações com microjateadora, entre outras técnicas de restauro. No sábado, 19/08, às 9h, por ordem de chegada.
A construção do Theatro Municipal, iniciada em 1903 e concluída em 1911, foi uma das grandes realizações da elite paulista, que aspirava uma cidade de modelo e valores europeus, em plena ascensão econômica na virada do século 19 para o século 20.
Exemplo da arquitetura eclética paulistana, o prédio guarda elementos originais de sua construção: vitrais, lustres de cristal e piso de madeiras nobres brasileiras. Possui ainda mobiliário e ornamentos desenvolvido pelo Liceu de Artes e Ofícios feitos sob encomenda para o edifício.
Grande parte do material veio da Europa e foi escolhido por Cláudio Rossi, autor do projeto. Os atlantes da fachada tiveram seus moldes feitos na Itália. Parte dos vitrais veio de Stuttgart, na Alemanha, e outra foi feita em São Paulo.
Construído em alvenaria de tijolos, o edifício tem quatro corpos e uma sala de espetáculos com capacidade para 1.500 pessoas.
Pelo palco do Theatro Municipal passaram as mais importantes companhias artísticas da primeira metade do século 20, que trouxeram a São Paulo grandes artistas de renome internacional.
O Theatro foi também cenário de um dos principais eventos da história das artes no Brasil, a Semana de 22, que entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 reuniu um grupo de jovens artistas que questionou os valores da arte e da cultura vigentes, nos campos da música, da escultura, pintura, poesia e literatura. Neste grupo estavam Mário e Oswald de Andrade, Heitor Villa-Lobos, Víctor Brecheret, Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Plínio Salgado, Menotti Del Pichia, Guilherme de Almeida e outros que deram início ao movimento modernista brasileiro.
Nos mais de 100 anos de história, três grandes reformas marcaram as mudanças e renovações no Theatro. A primeira delas, em 1954, criou novos pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991, restaurou o prédio e implementou estruturas e equipamentos mais modernos.
Para celebrar o centenário, o Theatro Municipal de São Paulo passou pela terceira reforma, bem mais complexa que as anteriores, que restaurou o edifício e modernizou o palco. Mas os problemas de estrutura e falta de espaço nos camarins e salas de ensaio só foram solucionados com a construção e inauguração da Praça das Artes, que em 2013 passou a abrigar os grupos artísticos do Theatro e as escolas municipais de música e dança.
O Theatro Municipal de São Paulo foi transformado em 27 de maio de 2011 de departamento da Secretaria Municipal de Cultura a Fundação de direito público, com um corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano Mário de Andrade, Orquestra Experimental de Repertório, Escola Municipal de Música de São Paulo e pela Escola de Dança de São Paulo, e tendo como espaços o Theatro Municipal, a Central Técnica do Theatro Municipal e a Praça das Artes.
Theatro Municipal
Avenida São João, 281. Sé – São Paulo
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