Igreja Santa Ifigênia: conheça a história da Basílica da Imaculada Conceição
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho fala sobre a história da igreja Santa Efigênia, que é oficialmente uma basílica.
Thiago de Souza escreve sobre o fantasma da Imperatriz Leopoldina, verdadeira autora da independência do Brasil
Thiago de Souza
Para além do protagonismo no processo de independência do Brasil – muito pouco falado – a Imperatriz Maria Leopoldina é um fantasma.
Há quem diga que o início do fim da vida da Imperatriz se deu após ela se negar a participar de uma solenidade oficial junto ao seu marido Dom Pedro I e à amante Domitila de Castro (que, diga-se de passagem, é outro fantasma do Império).
Algumas versões dizem que a Imperatriz, que estava grávida, havia sofrido agressões do marido em razão do constrangimento público que causou ao não ter aceitado ficar “mansamente” ao lado do cônjuge e de sua concubina.
Os restos mortais da Imperatriz repousam ao lado dos restos mortais do Imperador sem coração, no mausoléu construído no subsolo do monumento à independência – que tem como marco fundamental o coprólito de Dom Pedro I, no bairro do Ipiranga.
Mas suas materialializações não são no mausoléu que repousa seu esqueleto.
Ela aparece no Palácio São Cristóvão no Rio de Janeiro.
E a primeira aparição foi exatamente para seu viúvo.
Dom Pedro afogava as mágoas e os remorsos em uma festa nos domínios do palácio na Quinta da Boa Vista, pouco tempo depois do desencarne da idealizadora da Independência do país.
No meio do regabofe, o magnetismo de um olhar sequestra sua atenção.
Era Leopoldina.
Após os primeiros instantes de paralisia absoluta, ele corre para o quarto e, segundo registros da época, chora copiosamente até cair no sono.
Mas esta não foi a primeira nem a última aparição da Imperatriz no Palácio.
Além de todos os ruídos e vocalizações fantasmagóricas, há relato muito bem descrito de aparição de Dona Leopoldina.
Uma professora que estava trabalhando no interior do Palácio São Cristóvão, na companhia de seus alunos, testemunhou a materialização do espírito da Imperatriz.
Ela vestia roupas de época combinadas ao semblante triste que carregou nos últimos dias de sua vida.
Mas também há alguns relatos de aparições de Leopoldina no monumento à Independência.
Confesso que não é surpresa para mim.
E não é apenas por seu corpo estar lá.
É porque acredito que a Imperatriz seja um tipo de moura encantada.
As mouras encantadas são entidades que guardam segredos e/ou tesouros.
E só Leopoldina sabe todos os segredos que envolveram a independência do país.
O maior deles, que já não é mais tão segredo assim, é que ela foi a grande idealizadora da ruptura com o Reino de Portugal.
Outro é que o “grito” da independência de seu esposo só saiu depois que ele parou para fazer cocô e acabou lendo seu bilhete, datado de 02 de setembro de 1822 que, na prática, já havia decretado a Independência.
Veja em vídeo a série Fantasmas Imperiais e outras assombrações portuguesas.
Episódio 3 – A Moura Encantada
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