Igreja Santa Ifigênia: conheça a história da Basílica da Imaculada Conceição
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho fala sobre a história da igreja Santa Efigênia, que é oficialmente uma basílica.
Veja a dica de caminhada por lugares que aliam arquitetura, história e outras atrações turísticas na região central de São Paulo
A melhor maneira de conhecer a cidade é andar a pé – no caso do Centro de São Paulo especificamente, essa experiência é ainda mais interessante porque a região reúne história, arquitetura e diversos pontos turísticos importantes da capital. Além de despertar um novo olhar para os espaços públicos da cidade, caminhar também faz bem para a saúde. Por que então não unir o útil ao agradável? Foi pensando nisso que preparamos esta dica de caminhada pelo Centro de São Paulo, que você pode fazer sozinho ou acompanhado e no momento em que quiser. Pode tanto ser durante a semana como aos sábados e domingos.
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A jornada começa na Praça Roosevelt, um dos espaços públicos mais democráticos e bacanas da cidade. Depois segue por ruas, avenidas e calçadões que te levam para o Centro Histórico, passando por locais como o Pátio do Colégio e Mosteiro de São Bento.
O roteiro também traz dicas de onde fazer aquela paradinha estratégica para um café, suco ou docinho no meio do caminho.
Preparado? Então confira o roteiro, coloque o tênis e vai curtir a cidade.
Início – Praça Roosevelt
Nosso roteiro começa pela Praça Roosevelt. Antes de começar a caminhada, você pode tomar um café no Via Roosevelt e apreciar os grafites que estão no entorno. São três que podem ser vistos daí: Nina, de Apolo Torres, no início do Minhocão, e dois murais patrocinados pelo bloco de carnaval Baixo Augusto: um subindo a Consolação, do lado esquerdo e outro na Casa do Baixo Augusta, na esquina da Consolação com a Rua Rego Freitas.
Biblioteca Mário de Andrade
Saindo da Praça Roosevelt, vire à direita na Rua da Consolação e ande dois quarteirões. Na esquina com a Avenida São Luiz, do lado esquerdo, está a Biblioteca Mário de Andrade (BMA), edifício em estilo art déco projetado pelo arquiteto francês Jacques Pilon. Inaugurado em 1942, o prédio foi tombado em 1992 e é a segunda maior biblioteca do País. Atrás da Mário, como é conhecida, está a Praça Dom José Gaspar. Uma das mais belas áreas verdes do Centro.
Teatro Municipal
Da Biblioteca, seguindo em frente pela Rua Xavier de Toledo você chega ao Theatro Municipal, na Praça Ramos de Azevedo. Vale contemplar o prédio, inaugurado em 1911 e que teve como inspiração a Ópera de Paris. Se der sorte, consegue entrar e ver pelo menos o saguão do teatro, belíssimo com seus traços renascentistas e barrocos. E, durante a semana, tem ainda o Santinho, um café e restaurante do lado direito do teatro.
Vale do Anhangabaú
Pegando o lado direito do teatro, o passo seguinte é descer ao Vale do Anhangabaú. Um dos pontos mais bonitos e tradicionais do Centro, ele tem uma ampla área ampla e é bem policiado (sempre tem viatura da Guarda Civil Metropolitana por perto). Por baixo do Vale corre o Rio Anhangabaú, nome indígena que significa, em tupi, rio ou água do mau espírito.
Praça das Artes
Pegando o lado esquerdo você vai chegar na Praça das Artes, outro espaço cultural do Theatro Municipal, que agora abriu uma escadaria que promete virar o novo point cultural do Centro. Daí, é só olhar para o outro lado e…
…você vai contemplar alguns dos ícones arquitetônicos mais bonitos do Centro, como o Edifício Martinelli e o Altino Arantes (hoje Farol Santander).
Edifício Martinelli
Atravessando o Anhangabaú, pegando a ladeira, o primeiro prédio à direita é o Edifício Martinelli e, mais ao fundo, o Altino Arantes (Farol Santander) – essa vista é uma das mais bonitas do Centro. Chegando à Praça Antônio Prado, do lado esquerdo está a Casa Mathilde, onde você pode saborear sanduíches ou escolher um doce português entre as dezenas de receitas tradicionais do cardápio.
Praça Antônio Prado
O nome da praça é uma homenagem a ao Conselheiro Antonio Prado (1840-1929), que ocupou diversos cargos públicos, como vereador, deputado e prefeito de São Paulo. É o antigo centro financeiro de São Paulo, onde ainda está instalada a Bolsa de Valores (B3).
Mosteiro de São Bento
Da Praça Antonio Prado vire à esquerda pela Rua São Bento até o Largo São Bento. Ali está a igreja e o Mosteiro de São Bento. Ali ficava a taba do cacique Tibiriçá. Em 1600 o prédio foi doado pela Câmara aos monges beneditinos e vários prédios foram erguidos no local ao longo dos anos. E já que voltamos ao passado é hora de dar uma passadinha onde tudo começou. Pegue a rua Boa Vista e caminhe à direita, na contramão dos carros, até o Pateo do Collegio.
Pateo do Collegio
Foi aqui que São Paulo nasceu. Além de admirar e tirar fotos na praça, com sua bela fachada em estilo colonial, pode também fazer uma nova parada. O Café do Pateo tem café, almoço e abre também aos domingos.
Se depois de toda essa imersão em história ainda der vontade de andar pela cidade, uma dica: pegue o caminho de volta pela Rua Direita, atravesse o Viaduto do Chá, siga pela Xavier de Toledo e Consolação de volta à Praça Roosevelt. E, de lá, se for fim de semana aproveite o Minhocão. O caminho de ida e volta dá 6 quilômetros.
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