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Criado pela ONG Pro Coletivo, o Bus Anjo tem voluntários que auxiliam os novos usuários. Entenda como funciona e por que ele é importante para a cidade
Muita gente reclamou quando começou a expansão dos corredores de ônibus, deixando menos espaço para os carros, que acabaram enfrentando mais congestionamento. Mas, se os carros tiveram menos espaço para circular e ficaram mais lentos, é porque os ônibus tiveram mais espaço, certo?
Se ficou melhor andar de ônibus, por que os paulistanos não aderiram em massa ao transporte coletivo? Mais barato, menos poluente, e agora mais rápido? E ainda com a vantagem de poder esticar o chopinho com os colegas depois do trabalho, sem se preocupar com a lei seca? Pois foi para tentar mudar essa realidade que a jornalista e publicitária Chantal Brissac e a publicitária Anna Paula Seródio (na foto acima) criaram a ONG Pro Coletivo, grupo que busca estimular o uso dos meios de transporte coletivo na cidade, ajudando a tornar a cidade mais agradável e melhorar a convivência entre seus moradores.
Para ajudar quem ainda não está familiarizado com a enorme rede de ônibus, com suas centenas de linhas, o Pro Coletivo lançou o Bus Anjo, um projeto semelhante ao Bike Anjo, que estimula o uso da bicicleta. O Bus Anjo funciona assim: voluntários que são experientes usuários de ônibus e metrô auxiliam gratuitamente as pessoas que querem começar a andar de ônibus ou voltar a usar este modal. Muita gente que pensa em deixar o carro na garagem e usar o transporte coletivo acaba desistindo por desconhecimento das linhas e dos horários de ônibus, ou também por sentimentos como medo e preconceito. O futuro passageiro preenche um formulário e a ONG seleciona um voluntário para pesquisar as melhores rotas e acompanha-lo durante alguns dias, nos trajetos de ônibus.
A ideia de fazer alguma coisa para estimular o uso do transporte coletivo se fortaleceu depois que Chantal, que há três anos vendeu o carro e começou a percorrer de ônibus o trajeto entre a casa, em Moema, e o trabalho, nas avenidas Faria Lima com Cidade Jardim, e percebeu que em vez de 25 minutos passou a gastar apenas dez minutos. “Eu estava muito irritada com essa coisa de ser uma pessoa sozinha no carro”, conta ao projeto A Vida no Centro. Em São Paulo, os veículos particulares rodam, em média, com 1,2 passageiros. Desde que passou a circular de ônibus, Chantal vê pela janela os carros parados no congestionamento, enquanto o coletivo desliza rapidamente pelo corredor.
Ainda assim, ela percebia que na escola em que as filhas estudavam, muitas mães ainda tinham preconceito com o uso do ônibus. Foi ali que ela e Anna Paula decidiram se juntar para criar o projeto. Apesar do preconceito que ainda nota – “vejo pessoas paradas no ponto meio escondidas”, observa – Chantal conta que tem visto um público novo no ônibus que pega todos os dias. “Muitos jovens, e também senhores e senhoras”, conta.
Além de mostrar que é possível andar de ônibus com conforto, especialmente nas regiões mais centrais, e que muitos deles têm ar condicionado e até sinal de wi-fi, ela quer mostrar com o projeto que deixar o carro em casa muda a relação com a cidade. “Dividir o espaço público aumenta a empatia”, afirma Chantal. Sem carro, a pessoa também ganha mobilidade, já que se o ônibus parar num congestionamento ela pode descer e caminhar, ou se decidir esticar num happy hour com os amigos não terá problemas com a lei seca.
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As estatísticas também mostram que a escolha do transporte coletivo também traz benefícios para a economia. Dados do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV) estimam em R$ 62 bilhões por ano, cerca de 1,5% do PIB, o prejuízo com a perda de tempo parado no trânsito. Com menos carros nas ruas, todos se locomovem mais rápido. E, quem sabe assim, São Paulo pode deixar a liderança nos rankings de cidade mais congestionada do mundo?
Quem quiser a ajuda do Bus Anjo pode preencher aqui o formulário.
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