A Vida no Centro

Publicado em:
Tempo de leitura:5 minutos

Path 2018: saiba mais sobre os painéis A Vida no Centro

O Centro de São Paulo é tema de debates no Path. Mesas organizadas pelo A Vida no Centro vão discutir o papel da economia criativa e a importância da arte na recuperação de espaços públicos

Neste fim de semana, dias 19 e 20 de maio, o Festival Path 2018, o evento anual de inovação e criatividade vai reunir a comunidade criativa de todo o Brasil. O festival é realizado pela empresa O Panda Criativo e acontece no bairro de Pinheiros, em locais como Instituto Tomie Ohtake, Centro Cultural Rio Verde e Fnac Pinheiros (veja a programação completa no site).

São mais de 300 debates palestras, filmes e shows, entre outras atividades. Os assuntos variam de tendências de comportamento, cultura contemporânea e urbanismo a cerveja, alimentação e agroinovação. Os ingressos já estão à venda podem ser adquiridos por meio do site do festival.

E duas dessas mesas de discussão foram criadas pelo projeto A Vida no Centro, parceiro de mídia e um dos curadores do Path, com painéis relacionados ao Centro de São Paulo.

Os debates organizados pelo A Vida no Centro são: “Como a economia criativa e o ativismo social estão ajudando na retomada no centro de São Paulo” e “Como a arte pode transformar espaços públicos degradados”. Os jornalistas Denize Bacoccina e Clayton Melo, criadores do projeto A Vida no Centro, são os curadores e mediadores desses painéis.

Para facilitar a vida de quem se interessa pelo assuntos, uma das mesas será no sábado e outra no domingo.

  1. A retomada do centro de São Paulo pela economia criativa e o ativismo social
  • Quando: 19/05
  • Horário: 13h15 às 14h15
  • Onde: Ballroom 2 – Instituto Tomie Ohtake, Pinheiros

O centro de São Paulo vive um processo de retomada liderado pelas pessoas, com a economia criativa e o ativismo na ponta desse movimento. A região central tem recebido cada vez mais jovens que empreendem em áreas como gastronomia, moda, design, comunicação e cultura. O ativismo social também é peça importante nesse contexto, influenciando em questões como criação de parques e ocupação do espaço público. Como é essa cena e como ela está contribuindo para que o centro seja um lugar cada vez melhor para viver, trabalhar e se divertir?

Participantes:

  • Fernando Cândido – Formado em análise e desenvolvimento de sistemas, é fundador da primeira hamburgueria temática dedicada ao rap no Brasil, a Rap Burguer, que fica no Baixo Augusta.
  • Natacha Lopes Barros: Fundadora da Pano Social, uma marca e negócio social. A produção – camisetas, ecobags e aventais – é feita de algodão orgânico e por funcionários que são ex-presidiários. A sede da empresa é na Galeria Metrópole, na Avenida São Luís.
  • Edgard Villar, fundador do Reconcito Peruano: imigrante peruano, Edgar chegou ao centro de São Paulo com 250 dólares e criou uma rede de restaurantes – muitos no centro, sendo o primeiro na Rua Aurora – que já tem dez unidades. Ele é o responsável por tornar a comida peruana conhecida em São Paulo.
  • Denize Bacoccina (moderadora): Jornalista e cofundadora do a Vida no Centro
  1. Como a arte pode transformar espaços públicos degradados
  • Quando: 20/05
  • Horário: 14h30 às 15h30
  • Onde: Centro Cultural Rio Verde – Sala 2 – Rua Belmiro Braga – Vila Madalena

Grandes metrópoles, como Nova York e Berlim, usaram a arte como um instrumento para transformar áreas abandonadas em pontos de efervescência artística e cultural. O que São Paulo, que tem áreas degradadas bem no coração da cidade, como a da chamada Cracolândia, pode aprender com essas e outras experiências? Que exemplos de recuperação pela cultura existem na própria cidade e que podem servir de inspiração para outras iniciativas?

Participantes:  

  • Ivam Cabral – Diretor e dramaturgo, um dos fundadores dos Satyros, grupo teatral que se instalou na Praça Roosevelt, no ano 2000, com o objetivo de usar o teatro para recuperar a região, que era ponto de drogas e prostituição. Com experiência internacional – os fundadores moraram sete anos em Berlim e Lisboa -, o grupo já tinha aplicado esse conceito em Portugal, com sucesso.
  • Paulo Faria – Artista fundador do Pessoal do Faroeste em 1998. Em 2014, a companhia de teatro recebeu o Prêmio Shell na categoria Inovação pelo trabalho de ocupação e intervenção social e artística que contribui para transformação e revitalização urbana da região da Luz. Em 2015 foi escolhido pelo portal R7 Melhor Diretor e Autor de São Paulo pelo espetáculo Luz Negra.
  • Athos Comolatti – Empresário, é engenheiro de produção formado pela Poli-USP e com MBA pelo IMD. É fundador da Associação Parque Minhocão.
  • Clayton Melo (moderador): Jornalista e cofundador do A Vida no Centro