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Festival Satyrianas 2021 terá atrações presenciais e online, com participação de artistas de 15 Estados brasileiros e seis países
O tempo não para, como disse Cazuza. E a cultura se transforma, dá um tempo, e agora está voltando com tudo. O Festival Satyrianas, que no ano passado foi todo com atividades online, volta neste ano com as apresentações presenciais – mantendo também o online. Assim como outros setores, o Satyrianas 2021 – Onde o Tempo Não Para é híbrido e tem como tema justamente a canção de Cazuza.
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Entre os dias 2 e 5 de dezembro, a 22ª edição do Satyrianas terá 385 atrações – 252 presenciais e 133 digitais – em 78 horas ininterruptas, e além da programação na Praça Roosevelt, nos teatros do Satyros, Parlapatões, Cine Bijou, SP Escola de Teatro e Curso Ator, terá apresentações online em outros 14 Estados e cinco países.
“Está sendo uma experiência e um momento muito emocionantes”, diz Gustavo Ferreira, coordenador-geral do Satyrianas. “É muito trabalhoso, e estamos trabalhando com todos os protocolos e redução de público, mas com uma felicidade muito grande de retornar”, afirma.
A cia de teatro Os Satyros, criadora do evento, voltou ao teatro presencial no fim de semana passado, com a estreia da peça Aurora, depois de um ano e meio de teatro digital.
“É uma Satyrianas atípica. Já fizemos só presencial e só digital, mas a mistura do dois é uma coisa nova. Está sendo muito instigante”, diz Gustavo. O novo formato também dá vazão a novas formas de videoarte. “São novas vertentes que surgiram e vão continuar.”
Diálogos A Vida no Centro no Satyrianas
O formato híbrido adotado pelas atividades artísticas é justamente o tema de um painel organizado pelo A Vida no Centro. O debate “O futuro da arte é híbrido?” será realizado na sexta-feira, às 16h, nas redes sociais do A Vida no Centro. Terá a mediação dos jornalistas Denize Bacoccina e Clayton Melo, criadores da plataforma, e participação de Galiana Brasil, gestora do núcleo de artes cênicas do Itaú Cultural, Rodolfo García Vázquez, diretor, dramaturgo e cofundador da Cia de Teatro Os Satyros e da SP Escola de Teatro, e Guto Ruocco, diretor da Circus Produções Culturais e Fonográficas.
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Menos Roosevelt, mais atrações internacionais
Esta edição da Satyrianas, apesar do público nos teatros, ainda não terá a ocupação da Praça Roosevelt com tendas, como nos anos anteriores. Em compensação, terá atrações online de vários países, artistas e companhias teatrais com os quais Os Satyros estabeleceram ou aprofundaram relações no período da pandemia, com o teatro digital.
As atrações nacionais digitais serão realizadas, além de São Paulo, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Santa Catarina, Paraná, Tocantins, Goiás e Maranhão. Além disso, haverá uma ampla programação presencial em Cuiabá.
Da programação internacional, participam Alemanha, França, Índia, Itália, México e Suécia.
Cine Bijou
O Cine Bijou, cinema histórico da Praça Roosevelt que desde 2019 é administrado pelos Satyros e cuja reabertura foi adiada pela pandemia, vai integrar a programação do Satyrianas. Ainda não é a inauguração oficial do cinema, que passa por reformas no espaço físico e nos equipamentos de projeção. Esta acontece no dia 25 de janeiro, aniversário de São Paulo. Mas a sala de poltronas vermelhas que iniciou gerações de cinéfilos paulistanos já vai sediar os eventos de abertura e encerramento do Satyrianas e os filmes do Satyricine.
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O Satyrianas também marca a retomada das atividades do Parlapatões com a estreia do espetáculo inédito “Yérus Halem”, de Hugo Possolo.
A peça foi escrita durante a pandemia e e faz sua estreia mesclando atuações presencias com a projeção de gravações. A montagem oferece ao público a opção de assistir à versão de cada um dos personagens-título: a versão de Yérus ou a versão de Halem. Numa trama que aborda amizade e preconceito, a personagem Lativa conta a história que viveu com os dois, um jovem judeu ortodoxo e um jovem palestino que ficam amigos após uma explosão em Jerusalém que pode gerar uma guerra nuclear. A peça conta com participações de artistas convidados e com canções compostas por André Abujamra, Branco Mello, Bento Mello, Xis e Zeca Baleiro. No elenco, Camila Turim, Michel Waisman e Tadeu Pinheiro.
O FESTIVAL
As atrações nas Satyrianas se distribuem em diversos projetos:
DramaMix – anualmente a Satyrianas convida dramaturgos, roteiristas, atores, jornalistas e pessoas de variadas áreas para transformarem suas inquietações em dramaturgia. O resultado desta provocação é apresentado por artistas de diversas linguagens, em experimentos cênicos com duração máxima de 30 minutos. Um dos projetos mais antigos do festival, completa 15 anos de existência em 2021. Neste ano, serão mais de 40 textos.
Teatro Adulto e Teatro Satyrianinhas – curadoria e apresentação de espetáculos teatrais adultos e infantis.
PeforMix – curadoria e apresentação de performances em espaços fechados e abertos.
DançaMix – curadoria de atividades voltadas à dança, com apresentações em espaço físico, digital, videodança e debate.
Conexões Internacionais – curadoria e apresentação de espetáculos, performances e shows internacionais.
SatyriBlack – curadoria e apresentação de diversas atrações, apresentações artísticas e debates que refletem a representatividade preta nas artes e na cultura.
Satyricine – programação de cinema do Festival, que contará com mais de 50 filmes (curtas, médias e longas) disponibilizadas ao longo dos quatro dias do evento.
Premiação Festival Satyricine Bijou – será realizada a cerimônia de premiação do Festival Satyricine Bijou, que aconteceu em outubro deste ano na sala Cine Bijou. Os vencedores do festival serão agraciados com troféus criados pela artista plástica Maria Bonomi.
SatyriSom – curadoria e apresentação de shows e apresentações musicais em plataformas digitais e em espaços físicos.
SatyriTrans – curadoria e apresentação de atividades e debates acerca da representatividade dos corpos trans nas artes e na cultura.
Fotomix – coletivo Fotomix, parceiro antigo do Festival, que sempre documentou fotograficamente as Satyrianas.
PodcastMix – autores escrevem séries, com curtos episódios, para serem interpretadas em forma de áudio, flertando com o que um dia foi a radionovela, ou uma websérie em áudio.
Show de Boate – todo ano, durante as madrugadas, acontece o show de variedades das Satyrianas, com performance, números de Drag Queens e música.
PapoMix e Lives – programação de debates, palestras e lives ao longo do Festival.
Olhares – curso sobre crítica teatral ministrado por Amilton de Azevedo em parceria com a SP Escola de Teatro, dias antes da realização do Festival. Os alunos terão a chance de experimentar escrevendo críticas das atrações do Festival.
SatyriBichos – projeto que evoca reflexão sobre a proteção animal, sob curadoria da atriz e ativista Julia Bobrow, que contará com 3 bate-papos com diferentes entidades de proteção, além de uma exposição de fotografias.
Cia Base – companhia de dança contemporânea que estuda e pesquisa o corpo em gravidades e estruturas verticais diversas, apresentará a sua dança vertical no paredão da SP Escola de Teatro.
Veja a programação completa.
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