Igreja Santa Ifigênia: conheça a história da Basílica da Imaculada Conceição
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho fala sobre a história da igreja Santa Efigênia, que é oficialmente uma basílica.
Cia. Sansacroma traz o projeto “Negritudes convergentes: danças independentes”, com trabalhos de dança que focam os corpos negros e periféricos
Neste Mês da Consciência Negra, a Cia. Sansacroma realiza, até o dia 26 de novembro, o projeto “Negritudes convergentes: danças independentes” na Sala Renée Gumiel do Complexo Cultural Funarte SP. O projeto reúne diversas atividades em parceria com coletivos que dialogam com o eixo curatorial do projeto: “Corpos Marginais e pluralidades em Dança”.
O projeto acontece no ano em que a Cia Sansacroma comemora seus 15 anos de ações e resistência através da dança e da arte. Criada no Capão Redondo, na periferia sul de São Paulo, a companhia foi contemplada no Edital de Ocupação da Sala Renée Gumiel 2017 e segue em temporada no Complexo Cultural Funarte.
“Queremos levantar discussões e pautar trabalhos em dança que foquem e priorizem os corpos negros e periféricos. Corpos estes que estão em constante movimento e produção de conhecimento em dança, partindo do olhar plural da contemporaneidade”, diz a diretora da companhia, Gal Martins.
A programação do projeto evidencia um panorama artístico múltiplo, que questiona padrões hegemônicos relacionados à noção de corpo, processo e estética. “A dança protagoniza uma trama diversa na qual periferias e centros se encontram, se chocam e se retroalimentam, construindo um território que é multifacetado no que diz respeito aos percursos de concepção, pesquisa e criação artística, assim como distintas visões sobre conteúdos e contextos para o fazer arte”, explica Gal.
No dia 2 de novembro (quinta), às 19h, são exibidos os dois primeiros vídeos do projeto Retratos – 2ª edição: nossas e nossos griots. Griots são personagens da estrutura social de grande parte dos países da África Ocidental. Sua função é informar, educar e entreter, atuando como guardiães da tradição oral de seu povo.
Com cerca de 15 minutos de duração, cada episódio da série retrata uma personalidade que vive em São Paulo e transmite conhecimento em diversas áreas. No primeiro vídeo, assinado por Érico Santos, o homenageado é Sebastião Biano (98 anos), último remanescente da formação original da Banda de Pífanos de Caruru. O pifeiro (nome dado a quem toca a típica flauta nordestina) já tocou para Lampião (em 1927, no interior pernambucano) e se lembra com detalhes da ocasião. Biano continua na ativa e acaba de lançar seu primeiro disco solo Sebastião Biano e seu Terno Esquenta Muié (Selo SESC).
Já o segundo filme da série, de Verônica Santos, apresenta Raquel Trindade, filha do poeta Solano Trindade. Nascida em Recife (PE), criada no Rio de Janeiro e, atualmente, residente em São Paulo, Raquel fundou o Teatro Popular Solano Trindade, em Embu das Artes. Assim, mantém vivos o legado e a herança do pai, que, em 1950, criou o Teatro Popular Brasileiro, no Rio de Janeiro, em parceria com Maria Margarida Trindade, sua primeira esposa e mãe de Raquel, e com o amigo e pesquisador Édson Carneiro.
Nos dias 2 e 3 de novembro, às 19h30, a Corpórea Companhia de Corpos apresenta o espetáculo “Rés”, que tem como temática principal o universo do encarceramento feminino e a vulnerabilidade desse corpo no Brasil. Diante deste contexto, o espetáculo propõe uma análise artística e poética, através de uma produção em dança sobre as estatísticas que envolvem o sistema de encarceramento em massa.
O projeto Negritudes convergentes apresenta, ainda, um espetáculo para o público infanto-juvenil: “Praga da dança”, do Coletivo Desvelo, em cartaz nos dias 4 e 5 de novembro, sábado, às 17h, e domingo, às 16h. No século XVI, uma estranha epidemia matou centenas de pessoas na cidade francesa de Estrasburgo: elas dançaram sem descanso por dias seguidos até seus corpos não suportarem mais.
Mito ou verdade, essa referência histórica permeia o espetáculo, que propõe uma contaminação de movimentos entre os corpos dos artistas e os das pessoas que transitam pelo espaço onde eles se apresentam. Com o olhar ou o toque, os dançarinos lançam convites para o público, que pode se juntar a eles na dança. O fim da apresentação, ao contrário da história original, é uma grande celebração.
Leia também:
Ainda nos dias 4 e 5 de novembro; sábado, às 19h30; e domingo, às 18h30; fica em cartaz o projeto Pequenas Danças. Flip Couto apresenta a obra “Sangue”, que tem como ponto de partida o ambiente dos bailes black dos anos 70.
Inspirada em festas de bairros, reuniões de famílias negras e diversas relações presentes no cotidiano das cidades, a coreografia tem o depoimento como disparador de sensações, sonoridades, gestos, imagens e ritmos.
Em seguida, Tiago S. Meira ‘Boogaloo Begins’ apresenta “Sentir na Pele”. A obra aborda o corpo negro, transformado por ações opressoras, que se “afirma em sua negritude”. O espetáculo questiona o corpo na sociedade em que vive: no presente está o negro do passado, e o ancestral está no descendente.
SERVIÇO:
Projeto Negritudes convergentes: danças independentes
Contemplado no Edital de Ocupação da Sala Renée Gumiel 2017
Realização: Cia. Sansacroma
Quando: até dia 26 de novembro de 2017
Onde: Complexo Cultural Funarte SP Sala Renée Gumiel, à Alameda Nothmann, 1058, Campos Elíseos (próximo ao metrô Marechal Deodoro)
Telefone: (11) 3662-5177
Veja programação completa neste link.
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho fala sobre a história da igreja Santa Efigênia, que é oficialmente uma basílica.
Conheça a história da Praça Roosevelt, de primeiro estádio de futebol do Brasil a espaço cultural
Cine Bijou e outros cinemas marcam a volta dos cinemas de rua. Veja vários cinemas que resistem ou abriram nos últimos meses
Seja para um café da manhã caprichado, um cafezinho depois do almoço ou para bater papo, são várias as opções de cafés no Copan
Construída no começo do século 20, Vila Itororó tinha bailes e festas elegantes e teve a primeira piscina particular de São Paulo
O escritor Marcio Aquiles narra a visita do teatrólogo à Unicamp para uma homenagem aos 50 anos do Oficina
A historiadora e antropóloga Paula Janovitch fala sobre a "gramática dos caminhantes", que pode ser percebida ao se andar a pé pela cidade.
Pastilhas estão sendo retiradas e serão trocadas por outras semelhantes, segundo nota oficial da Prefeitura de São Paulo.
Há 50 anos, o incêndio do Edifício Joelma, no Centro de São Paulo, deixou 181 mortos e causou um trauma que nunca foi esquecido.
O guia de turismo Laercio Cardoso de Carvalho conta como eram os primeiros carnavais no Centro de São Paulo no começo do século 20.
O Parque do Rio Bixiga, ao lado do Teatro Oficina, já tem uma verba de R$ 51 milhões para sua implantação. O parque vai ocupar […]
A colunista Vera Lúcia Dias, guia de turismo, fala sobre as diferentes fases do Vale do Anhangabaú, por onde já passou um rio
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho conta a história de prédios ao redor da Igreja Santa Ifigênia.
Espaço, que fica no 42º andar do edifício Mirante do Vale, amplia a área para uma vista de 360 graus e recebe exposição que teve participação do A Vida no Centro
Clique no botão abaixo para receber notícias sobre o centro de São Paulo no seu email.
Clique aqui não mostrar mais esse popup