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A Arte de Encarar o Medo e Todos os Sonhos do Mundo terão sessões especiais de teatro digital durante o Festival. Veja como se inscrever
O quê: teatro digital Arte de Encarar o Medo ( Os Satyros)
Quando: 19/9
Horário: 21h
Como assistir: gratuita mediante inscrições pelo Sympla (clique aqui para se inscrever).
Vagas limitadas
O quê: espetáculo solo Todos os Sonhos do Mundo, com Ivam Cabral ( Os Satyros)
Quando: 20/9
Horário: 20h
Como assistir: gratuito mediante inscrições pelo Sympla (clique aqui para se inscrever)
Vagas limitadas
Duas peças de teatro digital da companhia de teatro Os Satyros serão apresentadas durante o Festival A Vida no Centro 2020. No sábado à noite (19/9), A Arte de Encarar o Medo, às 21h. No domingo ( 20/9), encerrando o Festival, Todos os Sonhos do Mundo, o monólogo do ator e dramaturgo Ivam Cabral, com apresentação às 20h. Os dois espetáculos digitais serão apresentados na plataforma Zoom, com reserva antecipada de ingressos, nos links abaixo:
Nesta segunda edição, o Festival A Vida no Centro será totalmente online, com show de música, visitas guiadas e tours mostrando regiões da cidade, teatro digital, aulas de gastronomia, programação infantil e debates.
Com realização do A Vida no Centro e CoPlayers Comunicação, a edição 2020 tem apoio da Secretaria Municipal de Turismo e parceria com a plataforma Fitness Channel e a SP Escola de Teatro.
Para conhecer a programação completa do Festival A Vida no Centro 2020, acesse aqui.
A Arte de Encarar o Medo
A Arte de Encarar o Medo se passa num futuro distópico e indeterminado, num momento em que a população chega aos 5.555 dias em quarentena e os poucos sobreviventes conseguem se comunicar por meio da tecnologia. Embora não exista mais televisão ou jornais, ainda há energia elétrica e eles conseguem se comunicar. A depressão, a solidão, o medo do contágio, a angústia pela proximidade da morte e o desespero diante dos ataques diários contra a democracia brasileira são alguns dos temas do espetáculo, que tem a participação do público falando sobre os seus próprios medos, em frases colhidas pelo chat e que são incorporadas ao roteiro.
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Os 18 atores em cena, cada um na sua casa, interagem ao vivo, pela plataforma digital Sympla. Além de 14 artistas veteranos da companhia – Ivam Cabral, Eduardo Chagas, Nicole Puzzi, Diego Ribeiro, Fabio Penna, Gustavo Ferreira, Henrique Mello, Julia Bobrow, Ju Alonso, Marcelo Thomaz, Marcia Dailyn, Mariana França, Sabrina Denobile e Silvio Eduardo – o elenco conta ainda com a participação do ator convidado César Siqueira, que nunca se encontrou com o restante do elenco pessoalmente e dos artistas mirins Nina Denobile Rodrigues e Pedro Lucas Alonso, filhos de integrantes da companhia. A atriz portuguesa Ana Jorge participa de todas as sessões a partir do seu próprio país.
A Arte de Encarar o Medo foi criada a partir de pesquisas e impressões dos artistas do grupo sobre a experiência da quarentena. O espetáculo, pensado integralmente para o suporte digital, investe na busca de soluções criativas, explorando uma nova linguagem sobre a qual ainda pouco se conhece.
O roteiro é de Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, e a direção de Rodolfo García Vázquez.
A peça tem duração de 50 minutos e classificação indicativa de 16 anos. É possível assistir no computador, na televisão conectada à internet ou pelo smartphone ou tablet.
Ao final de cada apresentação, o público poderá ficar nas salas virtuais para um bate-papo com o elenco.
Todos os Sonhos do Mundo
Quando a quarentena fechou os teatros e suspendeu as viagens, o ator, autor e cofundador da cia Os Satyros Ivam Cabral teve que cancelar a turnê que faria pela Suécia, Finlândia, Espanha e Portugal com o seu monólogo Todos os Sonhos do Mundo. Sem querer ficar sem atuar, Ivam imediatamente, a partir do dia 20 de março, levou a versão dos palcos para as plataformas digitais, com sessões semanais que foram assistidas por milhares de pessoas.
Com o sucesso da primeira peça digital da companhia, Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez decidiram criar uma versão digital, concebida especialmente para as plataformas virtuais, explorando as possibilidades cênicas oferecidas pelas múltiplas janelas. É esta versão que será apresentada no Festival A Vida no Centro, no domingo, dia 20, às 20h. Em seguida, Ivam Cabral conversa com o público pela plataforma Zoom.
Todos os Sonhos do Mundo fala da depressão, tema cada vez mais urgente, em especial durante o isolamento social, e de como a arte e a poesia podem abrir portas no entendimento e enfrentamento deste mal, experimentado mundo afora por tantos e há tanto tempo.
A peça é uma autoficção criada a partir do diálogo entre a experiência pessoal de Ivam Cabral (com as perdas e a depressão) e a poesia, utilizando poesias de Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Cecilia Meireles, entre outros.
A dramaturgia foi estruturada a partir do livro “O demônio do meio-dia – uma anatomia da depressão”, de Andrew Solomon. “A partir de Solomon eu ficciono a minha vida e nem tudo o que vai existir no trabalho é de ordem biográfica. Minha peça trata de um tema bastante complicado: a depressão. Que pode, claro, fazer muito sentido neste tempo de isolamento, mas – e por isso mesmo –, um tema que a gente não quer muito falar e tem evitado, muitas vezes. Por outro lado, sinto que precisamos deste assunto, é urgente”, reflete Ivam.
Apesar do tema difícil, Todos os Sonhos do Mundo não é um espetáculo triste, mas uma peça que fala sobre a poesia da vida.
Os Satyros durante a pandemia
Com o fechamento do teatro que mantém na Praça Roosevelt, em meados de março, e do isolamento social dos integrantes da companhia, Os Satyros levaram sua inquietação para encontros virtuais de discussão sobre os rumos a seguir. Diante da perspectiva de isolamento prolongado, começaram a pensar em alternativas para a manutenção de seu trabalho artístico.
“Quando a pandemia nos pegou pelo caminho a gente se recusou a parar. Eu estava viajando com meu solo Todos os Sonhos do Mundo e, na impossibilidade de continuarmos nosso trajeto, imediatamente coloquei minha peça em live no Instagram. Ainda na impossibilidade, convidamos o nosso elenco e começamos a trabalhar este A Arte de Encarar o Mundo. Um jeito de dizermos pra nós mesmos que a vida não basta. Precisamos da resistência!”, afirma o roteirista e ator Ivam Cabral.
Isolados em suas casas, os artistas passaram a trabalhar através de plataformas de videoconferência.
A solidão, a vida digital, o medo do contágio e da morte (a sua própria e a dos outros), os dilemas éticos na relação com o mundo exterior, os desafios da vida psíquica no isolamento foram temas abordados durante o processo, dando origem a improvisações e novas propostas dramatúrgicas.
Além destes temas, foram abordadas questões específicas do momento político brasileiro: a necropolítica, o autoritarismo, a violência governamental, a injustiça social e o processo de deterioração dos pilares da democracia nacional.
Durante o processo de ensaios, o coletivo entrou em contato com várias possíveis ferramentas de trabalho, e desenvolveu a sua pesquisa estética com o potencial digital oferecido pela plataforma Sympla, com recursos do aplicativo Zoom, realizando improvisos e investigações que levaram ao desenvolvimento de uma estética cênica digital.
Todos os ensaios ocorreram remotamente, através de plataformas de videoconferência, sem nenhum contato físico entre os artistas.
Relação com a tecnologia
Desde 2009, Os Satyros vem pesquisando suportes tecnológicos dentro da experiência teatral. Naquele ano, a companhia estreou “Hipóteses para o Amor e a Verdade”, que recorria a telefones celulares (do elenco e do público), internet e sites interativos.
Desde então, realizou várias pesquisas com abordagem tecnológica, como em “Cabaret Stravaganza” (2011). Em 2014, realizou o projeto “E Se Fez a Humanidade Ciborgue em 7 Dias”, em que pesquisaram aspectos da vida ciborgue em sete espetáculos e perspectivas diferentes.
“A Arte de Encarar o Medo marca um avanço na pesquisa dos Satyros sobre teatro e tecnologias em geral. Tem sido uma descoberta estética e política de grande impacto para todo o coletivo dos Satyros. Uma porta de esperança teatral no meio da pandemia”, conta o diretor e também roteirista, Rodolfo García Vázquez.
Veja a programação completa do Festival A Vida no Centro:
Sábado, 19 de setembro
11h – Aula balé para todos no Pátio do Colégio
Onde: @avidanocentro.sp
Facebook/avidanocentro
YouTube/avidanocentro
12h – Tour online no Edifício Matarazzo
Onde: @avidanocentro.sp
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13h – Tour Anhangabaú – Zeca Nunes
Onde: Zoom, com inscrições prévias neste link
15h-16h30 – Diálogos A Vida no Centro
Apresentação report A Casa e a Cidade
Debate sobre o futuro das cidades e do modo de vida urbano pós-pandemia.
Onde: @avidanocentro.sp
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17h – Aula de yoga no terraço do Martinelli
Onde: @avidanocentro.sp
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19h – Pocket show Chico César acústico no terraço do Martinelli
Onde: @avidanocentro.sp
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21h – A Arte de Encarar o Medo – Os Satyros
Seguido de papo com o elenco
Onde: Zoom, com inscrições prévias
Domingo, 20 de setembro
9h – Aula funcional cadeirante
Onde: @avidanocentro.sp
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10h – Aula de HIIT na Praça Roosevelt
Onde: @avidanocentro.sp
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10h – Tour Centro Histórico com Olavo
Onde: Zoom, com inscrições prévias neste link
11h – Aula de gastronomia online – Paribar
Onde: @avidanocentro.sp
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12h – Aula de drinques online – Drosophyla
Onde: @avidanocentro.sp
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YouTube/avidanocentro
15h – Tour no terraço do Martinelli
Onde: @avidanocentro.sp
Facebook/avidanocentro
YouTube/avidanocentro
16h-17h30 – Infantil – Teatro Esparrama na Janela
Seguido de bate-papo com os integrantes do grupo Esparrama
Onde: @avidanocentro.sp
Facebook/avidanocentro
YouTube/avidanocentro
20h – Todos os Sonhos do Mundo – Monólogo Ivam Cabral
Seguido de papo com o ator
Onde: Zoom, com inscrições prévias
21h30 – Encerramento do Festival
Onde: Zoom, com inscrições prévias e bate-papo com organizadores
Resumo:
O quê: Festival A Vida no Centro 2020
Quando: 19 e 20 de setembro
Onde: Instagram, Facebook e YouTube do A Vida no Centro
Novo MASP terá dois edifícios, batizados de Lina (o antigo) e Pietro Maria Bardi (o novo) e junto com o vão livre vão dobrar a área do museu
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