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Festival Satyrianas faz a 21ª edição com artistas de 14 países e toda a programação nas plataformas digitais
O Satyrianas, festival produzido pela cia Os Satyros que há 20 anos ocupa a Praça Roosevelt, faz em 2020 sua primeira edição digital, com mais de 400 atrações em 78 horas ininterruptas de programação gratuita.O tema escolhido, depois de um ano desafiador em que enfrentamos uma crise planetária, é “Satyrianas 2020 – pra não dizer que não falaremos das flores”.
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A programação, que será apresentada entre os dias 3 e 6 de dezembro, inclui atrações de 22 estados brasileiros e 14 países – Espanha, Uruguai, Cabo Verde, Alemanha, Suécia, Portugal, Estados Unidos, Nigéria, África do Sul, Zimbabwe, Senegal, Inglaterra, Rússia e Finlândia.
A programação será apresentada online, em plataformas digitais como Zoom, YouTube, Facebook, Instagram, Twitter, Whatsapp e TikTok. São mais de 100 espetáculos teatrais nacionais e internacionais, 30 textos dramatúrgicos inéditos, mais de 70 filmes, 30 performances, 20 espetáculos de dança, 10 lançamentos de livros, entre outras atrações de audiovisual, performances, podcasts, show de variedades, música, fotografia, poesia, encontros, debates e lives.
Veja aqui a programação completa.
Os Satyros foram pioneiros e responsáveis pela revitalização da Praça Roosevelt, no centro de São Paulo, para onde se mudaram há 20 anos, seguidos posteriormente por outros grupos teatrais. Esta 21ª edição comemora o feito, que transformou completamente toda uma região, reintegrando e devolvendo à cidade um espaço hoje conhecido como um dos mais democráticos pontos de efervescência e troca cultural na capital paulistana.
Os Satyros na Praça Roosevelt
Anualmente, ao longo de duas décadas, cerca de 2.500 artistas e 500 eventos vem sendo apresentados nas Satyrianas, reunindo um público de até 50 mil pessoas nos anos mais recentes.
“Vivemos tempos quase insuportáveis, de dor e ódio, tanto na nossa aldeia quanto no planeta. Mais do que nunca, precisamos fazer da nossa arte uma luz de esperança para o futuro”, afirma Rodolfo García Vázquez, diretor e cofundador da companhia, que já existe há 31 anos.
O FESTIVAL
As muitas atrações nas Satyrianas se distribuem da seguinte forma:
DramaMix – anualmente a Satyrianas convida dramaturgos, roteiristas, atores, jornalistas e pessoas das mais diversas áreas para transformarem suas inquietações em dramaturgia. O resultado dessa provocação é apresentado em experimentos cênicos com duração máxima de 30 minutos. Um dos projetos mais antigos do festival. Nesse ano, serão mais de 30 textos inéditos.
Conexões – uma curadoria de espetáculos, performances e shows internacionais, todos digitais, que integram a programação.
ZapMix – projeto que acontecerá no WhatsApp, em que artistas performam durante meia hora para pequenos grupos de pessoas, numa chamada de vídeo.
Fotomix – coletivo Fotomix, parceiro antigo do Festival, sempre documentou fotograficamente as Satyrianas. Nesse ano, investiga as possibilidades da fotografia através das telas de computadores, celulares e capturas de telas.
PodcastMix – autores escrevem séries, com episódios curtos, para serem interpretadas em forma de áudio, flertando com o que um dia foi a radionovela, ou uma websérie em áudio. Projeto inédito no festival, a cada dia, um episódio novo será lançado.
Recortes Digitais – cenas curtas gravadas, disponibilizadas como pílulas nas redes sociais da Cia. durante o Festival.
Show de Boate – todo ano, durante as madrugadas, acontece o show de variedades das Satyrianas, com performance, números de Drag Queens e muita música.
Epopeia dos Seres Selvagens, Loucos e Animais – projeto com curadoria de Márcio Aquiles em parceria com a Editora Giostri. Será produzido um livro durante a Satyrianas, um longo poema narrativo-visual, construído por criação coletiva durante as três semanas que antecedem as Satyrianas 2020. No dia 6 de dezembro, um ator fará a leitura de trechos da epopeia.
Grupo Sensus – comandado pela diretora e atriz Thereza Piffer, que participa há mais de 10 anos da programação do Festival, sempre trazendo performances variadas que estimulem uma experiência sensorial. Nesse ano, ela fará uma performance auditiva.
Solos da Pandemia – com curadoria da produtora Cristiane Zonzini, um conjunto de 12 solos dirigidos por Nelson Baskerville, mais os solos de Claudia Missura e Helena Cerello.
SatyriBlack – curadoria de diversas atrações, apresentações artísticas e debates que reflitam a representatividade preta nas artes e na cultura.
Estúdio Nu – espaço parceiro, com trabalho voltado para a performance e liberdade criativa, trará performances, em duo e solo, acerca do corpo.
PapoMix e Lives – programação de debates, palestras e lives que acontecerão ao longo do Festival.
Olhares – curso sobre crítica digital ministrado por Amilton de Azevedo em parceria com a SP Escola de Teatro, dias antes da realização do Festival. Os alunos terão a chance de experimentar escrevendo críticas das atrações do Festival.
Diálogos – projeto comandado por Ruy Filho e a equipe da revista eletrônica Antropositivo, em que escrevem resenhas das atividades que acontecem no Festival, lançadas no site oficial do evento.
SatyriBichos – projeto que evoca reflexão sobre a proteção animal, sob curadoria da atriz Julia Bobrow, e trará 3 bate-papos com diferentes entidades de proteção.
Mostra Cine Bijou Digital – mostra que acontecerá dentro do SatyriCine, programação de cinema do Festival com mais de 70 filmes (curtas, médias longas) disponibilizados em plataforma de streaming durante os quatro dias do evento.
Cia Base – cia de dança contemporânea que estuda e pesquisa o corpo em gravidades e estruturas verticais diversas, e participará da abertura oficial do Festival, com dança vertical no paredão da SP Escola de Teatro, a ser transmitida por drones nas redes sociais da cia.
Os Satyros Digital
Em plena pandemia do coronavírus, a cia Os Satyros estreou cinco espetáculos on-line, dois deles com elenco internacional, reunindo atores de 10 países. Paralelamente à produção deste festival, já prepara a sexta e a sétima estreias. As cinco produções lançadas neste período também poderão ser vistas dentro do festival.
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A abertura oficial acontece no dia 3, mas a companhia já faz a partir de terça-feira, 1º de dezembro, as comemorações pelos 20 anos de ocupação da Praça, numa espécie de “Pré-Satyrianas online”. Nesta programação serão exibidos vídeos com a retrospectiva artística da companhia e depoimentos de artistas e amigos, bem como de moradores do entorno da Praça Roosevelt, que contarão suas experiências no convívio com a arte trazida para região pelos Satyros.
Rodolfo Garcia Vasquez e Ivam Cabral, fundadores da companhia, encerrarão o evento através de participação online, relatando a importância destes 20 anos para todos os envolvidos.
Veja a programação da cia no Satyrianas
1º de dezembro (terça-feira)
20h – Celebração – 20 anos de Satyros na Praça Roosevelt
2 de dezembro (quarta-feira)
20h – Debate – o impacto da chegada dos Satyros à região da Praça Roosevelt
3 de dezembro (quinta-feira)
14h – Oficina de teatro digital
18h – Abertura oficial de Satyrianas
20h – peça “A arte de encarar o medo”
22h – peça “Novos Normais – sobre sexo e outros desejos pandêmicos”
21h30 – “Ruínas e Construções”, com Ivam Cabral
23h30 – “Todos os sonhos do mundo”, com Ivam Cabral
4 de dezembro (sexta-feira)
Madrugada – Projeto ZapMix
14h – Oficina de teatro digital
16h30 – peça “Macbeth” (Londres) – uma parceria da Cia. Os Satyros com o Centro Interdisciplinar de Artes Performáticas Conservatório Royal Birmingham em uma releitura da obra.
18h – Palestra sobre teatro ciborgue e a experiência dos Satyros
19h – peça “Todos os sonhos do mundo”, com Ivam Cabral
21h – peça “A arte de encarar o medo”
22h30 – peça “Novos Normais – sobre sexo e outros desejos pandêmicos”
23h30 – “War of the Worlds” (Uest Cal)
23h30 – Sarau poético
5 de dezembro (sábado)
Madrugada – Projeto ZapMix
01h – “Stravaganza Cabaret” – Show de Boate
14h – Oficina de teatro digital
15h – peça “The Art of Facing Fear” – versão afro-europeia de “A Arte de Encarar o Medo”
18h – Debate – “Desafios do processo de criação digital do espetáculo Novos Normais”
19h – Debate – As descobertas dos ensaios do espetáculo de teatro digital “A Arte de encarar o medo”
21h – peça “Novos Normais – sobre sexo e outros desejos pandêmicos”
22h – peça “The Art of Facing Fear” – versão norte-americana de “A Arte de Encarar o Medo”
22h – peça “Novos Normais – sobre sexo e outros desejos pandêmicos”
23h – Palestra com Ivam Cabral – Os desafios do pioneirismo digital do espetáculo “Todos os sonhos do mundo”
23h30 – Sarau poético digital
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6 de dezembro (domingo)
Madrugada – Projeto ZapMix
01h – Show de boate
14h – Oficina de teatro digital
16h – peça “A arte de encarar o medo”
18h – peça “Novos Normais – sobre sexo e outros desejos pandêmicos”
19h – Debate – As descobertas dos ensaios do espetáculo de teatro digital “A Arte de encarar o medo”
20h – peça “Todos os sonhos do mundo”, com Ivam Cabral
21h – Palestra com Rodolfo García Vázquez sobre Teatro Ciborgue
22h – Sarau poético digital
23h30 – Encerramento – show de variedades
Leia também: IVAM CABRAL, DOS SATYROS: “QUEM SALVOU A PRAÇA ROOSEVELT FOI O PÚBLICO”
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