Igreja Santa Ifigênia: conheça a história da Basílica da Imaculada Conceição
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho fala sobre a história da igreja Santa Efigênia, que é oficialmente uma basílica.
Evento cultural realizado há 18 anos pelos Satyros foi proibido por um decreto editado pela Prefeitura no início do ano que proíbe eventos na Praça Roosevelt de qualquer tipo, a qualquer hora do dia
Por Denize Bacoccina
Uma linha no pé do decreto que proibiu a dispersão do carnaval na Praça Roosevelt, editada pelo prefeito João Dória no início deste ano, ameaça toda a programação diurna do Satyrianas ao ar livre no local, inclusive a feirinha gastronômica e as atividades voltadas a crianças. “Tivemos recorde de inscrições de grupos querendo participar este ano, muitos grupos de teatro de rua, e não vamos conseguir atender”, disse ao projeto A Vida no Centro o coordenador geral do evento, Gustavo Ferreira. Ele conta que não será possível montar a tenda do circo nem ter os bicicletos bonequeiros que andavam de bicicleta pela praça fantasiados de palhaço. “Uma pena, porque as crianças adoravam”, diz Gustavo.
A programação acontece entre os dias 2 e 5 de novembro, emendando o feriado com o fim de semana.
O Satyrianas existe há 18 anos, desde que a companhia de teatro Os Satyros se instalou na Praça Roosevelt, em 2000, e deu início ao processo de melhoria da praça. Na época um lugar perigoso, dominado por traficantes e hoje um dos lugares mais interessantes de São Paulo, local de convívio de skatistas, moradores, rappers e aulas variadas, de malabares a yoga e tai chi chuan.
A tradição do Satyrianas, festival de cultura realizado por três dias com artistas de todo o Brasil, com entrada gratuita ou ingresso com valor livre, é promover atividades artísticas, muitas delas gratuitas e ao ar livre, por 78 horas ininterruptas. Agora, isso também está ameaçado, já que a lei obriga os bares e teatros, mesmo com isolamento acústico, a fechar as portas à uma da madrugada.
“Não temos nenhum problema em entrar em acordo em relação ao barulho. A gente entende que as pessoas têm direito a descanso e por isso nos últimos anos não fizemos atividades na praça à noite, somente durante o dia”, diz Gustavo. O problema é que o decreto proíbe, além de concentração e dispersão de blocos de carnaval, qualquer tipo de evento na praça.
Com isso, os espetáculos noturnos devem ser realizados somente nos teatros Galpão do Folias, em Santa Cecilia, e Faroeste e Mungunzá, na cracolândia, que podem ficar abertos durante a noite. “Vamos levar espetáculos dos Satyros para lá e levar público para ocupar a região da Luz com teatro e com arte. É o mesmo processo que a gente viveu na Roosevelt no começo dos anos 2000”, diz Gustavo.
O grupo continua negociando com a Prefeitura, via Secretaria de Cultura, mas Gustavo teme que não dê tempo de mudar o cenário a tempo de organizar uma programação na praça. “Ainda estamos tentando, mas já está muito em cima”, lamenta o coordenador.
Entre os eventos que já estão certos, e que não dependem de autorização do poder público, estão o Drama Mix, textos curtos escritos especialmente o programa, que serão apresentados no SP Escola de Teatro, o Ouvi Contar, textos lidos em apartamentos de moradores da Praça Roosevelt, e o Auto Peças, peças representadas dentro de carros, com dois ou três expectadores como passageiros.
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