Igreja Santa Ifigênia: conheça a história da Basílica da Imaculada Conceição
O guia de turismo Laércio Cardoso de Carvalho fala sobre a história da igreja Santa Efigênia, que é oficialmente uma basílica.
Jardim no terraço do 14º andar é o destaque do Edifício Matarazzo, que foi construído em 1939 para ser a sede da empresa do mesmo nome, ficou conhecido como Banespinha com a compra pelo banco estadual nos anos 1970 e, desde 2004, abriga a sede da Prefeitura de São Paulo.
ATUALIZADA EM 18/11/2021
Bem no coração da cidade, junto ao Vale do Anhangabaú e em uma das pontas do Viaduto do Chá fica um prédio que marcou a história da capital paulista. Atual sede da Prefeitura de São Paulo, o Edifício Matarazzo é um prédio de arquitetura grandiosa, construído nos anos 1930 para ser sede das Indústrias Reunidas Matarazzo, na época uma das maiores empresas do país.
Todo revestido de mármore travertino (mais de 170 mil placas foram trazidas diretamente da Itália), ele tem estilo neoclássico, impressiona pela sua opulência e surpreende quem olha para o alto e vê árvores no terraço. O que nem todo mundo sabe é que não apenas algumas árvores, mas um jardim com mais de 400 plantas, de espécies rasteiras a palmeiras com até oito metros de altura. E o melhor: ele pode ser visitado por qualquer morador ou turista.
O jardim, no 14º andar (o 13º, seguindo a superstição comum ente os italianos, é ocupada apenas pela casa de máquinas dos elevadores), leva o nome do jardineiro Walter Galera, que cuidou do espaço até morrer, em 1995. Tem ainda um lago de carpas, com uma piscina que ainda exibe os azulejos originais da época da construção.
Veja aqui uma galeria de fotos do jardim.
Chama a atenção a exuberância da vegetação, incomum no meio dos arranha-céus do centro da cidade, mas o mais impressionante do jardim suspenso do Matarazzo é a vista que proporciona do centro de São Paulo. De lá é possível ver todo o Vale do Anhangabaú, o Teatro Municipal e vários ícones da arquitetura do centro velho da cidade, como o Edifício Altino Arantes, conhecido como Banespão, com a bandeira de São Paulo no alto da torre. Durante muito tempo, aliás, o Matarazzo era conhecido como Banespinha, porque também abrigava dependências do banco estatal paulista.
A visita ocorre duas vezes por dia, às 14h30 e 16h30, de terça a sábado, desde que não esteja chovendo. É gratuita e limitada a dez pessoas em cada horário. Basta chegar, com um documento com foto, e colocar o nome na lista, que começa a ser elaborada uma hora antes do horário marcado. E se estiver com amigos que não falam português, não tem problema: a visita, realizada por guias da SPTuris, também pode ser feita em inglês ou espanhol.
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Projetado pelo arquiteto italiano Marcelo Piacentini, arquiteto preferido do ditador italiano Mussolini, a opulência do prédio tinha também a intenção de mostrar o sucesso dos imigrantes italianos, que começaram a chegar ao Brasil no fim do século 19 e no início eram vistos com reservas. No saguão, com seu imenso pé direito e colunas romanas, se destaca na parede principal o enorme mosaico com o mapa do Brasil. Composta por um ateliê de Veneza, a obra teve a entrega atrasada por causa da Segunda Guerra e só chegou a São Paulo após o fim do conflito.
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Foi sede da Matarazzo até 1972, quando foi vendido ao Grupo Audi. Dois anos depois, foi negociado com o Banespa, o banco do Estado de São Paulo, que nos anos 1990 foi privatizado e passou às mãos do Santander. Em 2004, o prédio foi cedido à Prefeitura numa renegociação envolvendo a dívida da Companhia Municipal de Transportes Coletivas e o direito do Santander processar a folha de pagamento dos funcionários municipais. Desde então, o prédio abriga o gabinete do prefeito e várias secretarias.
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