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João Doria explicou sua saída da prefeitura, apenas 15 meses depois de assumir o cargo e prometer que ficaria quatro anos, como um divórcio. Como num casamento, o dia seguinte pode ser de decepção ou alívio
No fim de semana, o prefeito João Doria, eleito em 2016 no primeiro turno, com 3 milhões de votos, anunciou sua saída do cargo para concorrer ao governo do Estado de São Paulo. Deixar um cargo para disputar outro, de maior importância, não chega ser novidade entre os políticos.
A diferença é que normalmente políticos fazem isso quando já têm uma ficha de serviços prestados, e vão galgando os degraus aos poucos, até chegar a Brasília. Doria achou que podia subir a escada pulando dois degraus de cada vez, da prefeitura direto para o planalto – ou quem sabe pegando o elevador para acelerar?
Ao perceber que não tinha apoio nem mesmo dentro do partido (PSDB), menos ainda do eleitorado de outras partes do país, trocou o posto nacional pelo estadual. Só o que permaneceu foi a rejeição ao mandato para o qual foi eleito, de prefeito, que prometeu cumprir integralmente.
A gestão de Doria já começou equivocada. Depois de um breve período com ações de marketing vestido de gari, deu início à fase de abandonar a gestão e viajar por todo o país para ações de marketing em festas populares, reuniões com outros prefeitos ou homenagens políticas.
Os paulistanos não gostaram de ver sua cidade descuidada, com lixo nas ruas, calçadas e ruas esburacadas, semáforos sem funcionar – sem contar as licitações suspeitas, as “doações” de empresas retribuídas com propaganda disfarçada.
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Doria fez o quê? Segurou as viagens, demitiu os secretários que criticavam a afobação da ação marqueteira, inflou os números do Carnaval para posar de grande promotor da festa popular – enquanto tentava privatizar a festa que melhor simboliza o novo amor do paulistano pelas ruas.
No fim de semana passada, Doria oficializou a quebra da promessa: mesmo contrariando a vontade do eleitor, já que pesquisas mostram que a maioria não aprova sua saída do cargo antes da hora, ele deixará a prefeitura no dia 7 de abril para concorrer ao governo estadual pelo PSDB.
Questionado por jornalistas sobre o abandono do cargo para o qual foi eleito – pra quem acha que abandono é um termo forte, basta lembrar que o prefeito se trancou no gabinete e não disse uma palavra mesmo após três mortes durante os temporais que atingiram a cidade nesta semana – Doria saiu-se com essa: disse que mesmo casamentos, que começam com promessas e juras de amor, podem acabar em divórcio.
Em outras palavras: sim, eu prometi amor eterno, mas achei um parceiro mais bonito e mudei de idéia, resolvi te trocar. Doria fez a brilhante comparação ao programa Café com Jornal, da Bandeirantes. Talvez satisfeito com a própria metáfora, repetiu a frase em entrevista logo depois, à CBN.
As reações nas redes sociais mostraram que a analogia não pegou bem. Afinal, o paulistano não gostou nada de saber que aquelas juras de amor, apenas 15 meses depois, se transformaram num pedido de divórcio. Será um divórcio amigável ou litigioso? O resultado só será conhecido em outubro, mas eu apostaria que uma boa parcela dos 3 milhões de votos que Doria recebeu em 2016, desta vez irão para outro candidato.
Para muitos, porém, a troca de comando é motivo de comemoração. Já existe até uma festa para comemorar a saída antecipada do prefeito: o Micadória, organizado pelo Fórum Aberto dos Blocos de Carnaval de Rua de SP. No dia 6 de abril, em frente ao Theatro Municipal.
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