Quando o chão vira texto
A historiadora e antropóloga Paula Janovitch fala sobre a "gramática dos caminhantes", que pode ser percebida ao se andar a pé pela cidade.
Boteco no 28º andar do Farol Santander terá comida tradicional da Paulistânia, com petiscos como torresmo, ovos coloridos e cachaça com içá
Depois do Bar do Cofre SubAstor, no subsolo, o Farol Santander ganha outro bar, desta vez no 28º andar do prédio no centro histórico de São Paulo. O Boteco do 28 por Bar da Cidade abriu no dia 29 de outubro de 2021, no prédio construído em 1947 para ser a sede do Banco do Estado de São Paulo e reformado e transformado em centro cultural pelo Santander em 2018.
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O funcionamento será de terça-feira a domingo, das 11h30 às 20h e não é necessário comprar ingressos ou realizar reservas. O acesso é por ordem de chegada, da entrada do edifício diretamente para o andar do bar. Para circular nos outros andares, continua sendo necessário comprar ingresso para as exposições.
A cozinha do Bar é comandada por Mayra Aguiar (ex-chefe de produção no Dalva e Dito e cozinheira no Komah), que assina um menu em referência à culinária da antiga Paulistânia, nascida da união entre ingredientes e costumes indígenas e portugueses, aliados às necessidades de deslocamento pelo grande território que correspondia à Capitania de São Paulo, no século 18. A antiga Paulistânia, além do território que hoje é o Estado de São Paulo, incluía o leste de Minas Gerais, parte do Centro-Oeste até o Sul.
O menu assinado pela Chef é de um típico boteco paulistano, com opções como frango caipira com quiabo, picadinho e arroz caldoso de moela. Entre os petiscos, comidas típicas de boteco, como torresmo, ovos coloridos, içá, bolinho de costela e coxinha, além de bolovo e batata rústica com aioli de ervas.
A sobremesa será o pudim de leite com caramelo de café – servido em copo americano. A carta de bebidas inclui cervejas, cachaças especiais servidas com Içá, além de drinks tradicionais como caipirinha e rabo de galo.
“Comida de afeto. Isso é culinária de essência porque me representa. Faz parte da minha história e do imaginário que construiu minha identidade caipira”, diz Mayra.
As cachaças com içá no Boteco do 28 fazem parte deste resgate das tradições locais, uma vez que a formiga era consumida tradicionalmente na região do centro de São Paulo.
O primeiro a citá-las como iguaria foi Padre Anchieta na ainda Vila de Piratininga. Até o fim do século 19, antes do crescimento desenfreado da cidade com a chegada de milhares de imigrantes, as içás ainda eram preparadas e vendidas nos tabuleiros das quitandeiras que transitavam em ruas do entorno do Farol Santander, como Rua Direita, São Bento e Quinze de Novembro.
Serviço:
Boteco do 28
Endereço: Rua João Brícola, 24 – Centro (estação São Bento – linha 1, azul do metrô)
Funcionamento: terça-feira a domingo, das 11h30 às 20h.
Para visitar os outros andares do Farol Santander é preciso comprar ingresso pelo site.
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A historiadora e antropóloga Paula Janovitch fala sobre a "gramática dos caminhantes", que pode ser percebida ao se andar a pé pela cidade.
Pastilhas estão sendo retiradas e serão trocadas por outras semelhantes, segundo nota oficial da Prefeitura de São Paulo.
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