Quando o chão vira texto
A historiadora e antropóloga Paula Janovitch fala sobre a "gramática dos caminhantes", que pode ser percebida ao se andar a pé pela cidade.
Veja dicas para aproveitar o espaço público sem sair de casa, com apresentações ao vivo pelas redes sociais
Levar o cachorro para passear. Ir até o mercado ali da esquina. Andar até o ponto de ônibus e seguir pro trabalho. Simplesmente caminhar por aí. De repente estas tarefas tão simples do cotidiano foram roubadas do nosso dia-a-dia. Coisas que fazíamos de forma automática, muitas vezes até meio impacientes ou contrariados, passaram a ser objeto de desejo no cenário de confinamento por conta da pandemia do Covid-19.
Mas ainda bem que temos a internet! E, como para tudo dá-se um jeito, até a rua dá para curtir de forma virtual.
Para os domingueiros que costumam frequentar a Paulista Aberta, o pessoal do SampaPé agitou o Paulista Aberta em Casa. Trata-se da curadoria de algumas das apresentações que tornam os domingos (e feriados) mais felizes no asfalto e nas calçadas da Avenida Paulista com transmissão ao vivo e online. Oficina de bolhas de sabão gigante com o BolhasSP, sapateado com o Grupo TAPZ, aulas de dança com o pessoal do Bolero Freak, música com o multi-instrumentista Kaca Novais. As atrações acontecem em horários específicos durante o dia no perfil do Instagram de cada grupo. Para participar e interagir, o convite é usar a hashtag #paulistaabertaemcasa.
Há também os mais pragmáticos, que sonham com a oportunidade de fazer ajustes na vida da cidade para poder caminhar por ai. Boas calçadas, por exemplo, fazem parte do sonho até de personalidades como o Marcelo Tas, que não vê a hora de voltar a bater perna com um passeio público mais adequado. Nós também já falamos sobre possibilidades de melhoria no último post aqui no blog. Assim, enquanto não podemos ir para a rua praticar o ativismo, o Como Anda está organizando vários webinars para discutir o tema de olho nas próximas eleições municipais. Já falaram de advocacy, de engajamento em campanhas. E na semana do dia 26 de abril terá outro encontro para refletir sobre os impactos que a pandemia do coronavírus pode ter no comportamento dos indivíduos e no planejamento e gestão das nossas cidades. Se quer pensar na sua rua dos sonhos, vem!
E, claro, sempre dá para passear pelas calçadas da cidade no perfil do CalçadaSP no Instagram. Sem sair do lugar, dá para apreciar as belezas do passeio público que muitas vezes passam despercebidos na correria da rotina diária. Afinal, nem só de buracos e remendos é feita uma calçada. O convite é para a pausa, a observação e a admiração dos detalhes. A calçada tem o poder de passar a seu recado. E nestes dias que o que mais queremos é poder voltar para a rua, ela garante: “tudo passa no seu passo”.
Siga o CalçadaSP no Instagram (@calcadasp) e use #calçadasp para compartilhar suas fotos, elas podem fazer parte da galeria de calçadas artísticas do projeto.
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A historiadora e antropóloga Paula Janovitch fala sobre a "gramática dos caminhantes", que pode ser percebida ao se andar a pé pela cidade.
Pastilhas estão sendo retiradas e serão trocadas por outras semelhantes, segundo nota oficial da Prefeitura de São Paulo.
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