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Esculturas em locais públicos permitem conhecer a obra de artistas famosos em um passeio pela cidade. Veja onde elas estão
Cada vez mais se solidifica o conceito “São Paulo, galeria de arte a céu aberto”. No centro da cidade isso fica ainda mais evidente, como mostramos em outras postagens. Ali, diante do nosso olhar estão trabalhos de artistas consagrados, tanto nas paredes quanto sob nossos pés. Pinturas, mosaicos, grafites e esculturas em locais públicos fazem parte dessa galeria.
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Na cidade de São Paulo estão expostos mais de 400 monumentos em espaços públicos, sem contar os que estão em jardins particulares como na Santa Casa de Misericórdia, nos jardins da Assembleia Legislativa, nas estações do Metrô ou nos cemitérios. Em bronze, granito, mármore, ferro ou madeira, apresentam os mais diversos temas. Alguns foram instalados com o objetivo de embelezar a cidade, como o “Índio Caçador”, de João Batista Ferri, desde 1940 na Avenida Vieira de Carvalho.
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Mas a maior parte deles teve como objetivo homenagear alguém ou algum acontecimento histórico. Nos dias atuais, o homenageado pode continuar sendo querido pela população ou não é mais, como aconteceu com alguns. Independente disso, ali está uma obra de arte, muitas vezes vencedora de um concurso, e a maioria delas de artistas famosos, nacionais ou estrangeiros.
Entre os artistas famosos com obras na região central podemos citar:
Autor de “Mulher Após o Banho” no Largo do Arouche desde 1941 e do “Monumento a Duque de Caxias”, com 48 metros de altura, na Praça Princesa Isabel, inaugurado em 25 de agosto de 1960, o maior monumento equestre nas Américas e o segundo maior do mundo.
É autor do monumento ao “Dr. Pereira Barreto”, na Praça Marechal Deodoro. É dele também o grandioso monumento a Ramos de Azevedo, implantado em 1934, desmontado em 1967 e instalado em 1973 em frente à Escola Politécnica na Cidade Universitária. Fora da região central, é de sua autoria o grandioso “Obelisco Mausoléu aos Heróis de 1932”, o mais alto em São Paulo, com 72 metros.
Esculpiu em pedra a estátua do poeta Dante Alighieri, com as dimensões de 4m x 1,20m x 0,85m. Foi instalada na Praça d. José Gaspar em 1955.
Artista com muitas obras consagradas no Brasil. Em São Paulo criou o monumento ao Patriarca da Independência, José Bonifácio, na praça que o homenageia, presente da comunidade sírio libanesa nos 150 anos da Independência do Brasil. Feita em bronze, mede 3,5 m de altura e pesa cerca de 3 toneladas. A base que a sustenta mede 2 metros e é feita de raro granito verde originário de Ubatuba.
Júlio Guerra
Artista santamarense (quando ele nasceu Santo Amaro era município) autor do famoso monumento ao bandeirante “Borba Gato”. Na região central é de sua criação o “Monumento à Mãe Preta,” no Largo do Paissandu, ao lado da igreja da Irmandade Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Em bronze fundido e patinado, medindo 2,20 m x 2,60 m x 1.60 m, está sobre um pedestal de granito. Consta a seguinte inscrição, apagada com o tempo: “Escravidão de Amor, a criar os filhos alheios, rasgou qual pelicano as maternais entranhas e deu à Pátria livre em holocausto, os seios”. Implantada no dia 23 de janeiro de 1955 finalizando as festividades do Quarto Centenário de São Paulo.
Murilo Sá Toledo
É o autor do monumento ao apóstolo Paulo localizado na Praça da Sé. Uma réplica em tamanho reduzido foi ofertada ao Papa pelo cardeal de São Paulo. Murilo Sá Toledo é o autor de um conjunto de esculturas representando trabalhadores. Cozinheira, faxineiras, jardineiros, garis, estão homenageados na Praça Marechal Deodoro. Apresentam algo inédito, pois além de retratar pessoas simples, estão no nível do jardim, sem pedestal, algo comum em outras cidades como no Rio de Janeiro, mas inédito em São Paulo. Um outro monumento em bronze “Contando a Féria”, retrata meninos trabalhadores, engraxate negro e jornaleiro branco, obra de Ricardo Cipiccia, instalada em 1950 na Praça João Mendes, num pedestal de granito.
Ainda na região central temos obras grandiosas de artistas famosos mas hoje praticamente desconhecidos.
É autor do “Monumento a Carlos Gomes”, um conjunto de esculturas encomendadas pela colônia italiana para celebrar os 100 anos da Independência do Brasil. Carlos Gomes, nasceu no Brasil, mas estudou e se consagrou na Itália, criando várias óperas famosas. Junto à calçada na lateral do Teatro Municipal ergue-se a escultura de Carlos Gomes em bronze. Ao lado dele, em mármore Carrara, duas esculturas, uma alegoria à Música e outra à Poesia. Descendo as escadas, esculturas em bronze representam óperas de Carlos Gomes. Há ainda um monumento à República Brasileira e à “Casa Real de Savoia” que reinava na Itália nesse época (1922)
É autora de outra fonte monumental, em mármore Carrara. Fica na Praça Júlio Mesquita. No cemitério da Consolação há mais duas belas esculturas de Nicolina.
É dele o conjunto escultórico em bronze “Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo” instalado em 1925 em frente ao então Palácio do Governo, atualmente Pátio do Colégio. Também são dele a herma homenageando Caetano de Campos, implantada em 1930 em frente ao Colégio e o busto a Cesário Mota Júnior, de 1909, na Praça da República.
A pedido da comunidade espanhola esculpiu em bronze a estátua do escritor espanhol Miguel de Cervantes. Está instalada desde 1947 no jardim junto à entrada da Biblioteca Mário de Andrade.
É o autor do monumento a Luiz de Camões, ofertado pela comunidade luso-brasileira, instalado em 1942 nos jardins da Biblioteca Mário de Andrade. Também é dele a estátua em frente à igreja de Santa Cecília homenageando D. Duarte Leopoldo e Silva, e a estátua em homenagem a Ruy Barbosa, em bronze sobre pedestal em granito, inaugurada em 1930 nos jardins do Vale do Anhangabaú.
Na Praça da República estão vários bustos e hermas homenageando pessoas ligadas ao ensino, pois ali funcionava Escola Normal Caetano de Campos.
O mesmo aconteceu no Largo do Arouche, em frente à Academia Paulista de Letras, que recebeu bustos de vários autores.
Onde fica ainda mais claro conceito de galeria de arte a céu aberto é na Praça da Sé. Inclusive a imprensa na época chamava o espaço de “o museu das esculturas”. São 14 obras de artistas contemporâneos, em diversos materiais. Em 1979 a Emurb fez um edital exigindo obras com bastante volume, em materiais diversos, que pudessem ficar expostas ao tempo.
Pastilhas estão sendo retiradas e serão trocadas por outras semelhantes, segundo nota oficial da Prefeitura de São Paulo.
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