Quando o chão vira texto
A historiadora e antropóloga Paula Janovitch fala sobre a "gramática dos caminhantes", que pode ser percebida ao se andar a pé pela cidade.
Construção na Avenida Paulista era ponto de encontro da elite paulistana entre 1920 e 1930 e oferecia bailes dançantes, festas e homenagens políticas
Quem passa pelo MASP (Museu de Arte de São Paulo), na Avenida Paulista, nem imagina que aquele imenso terreno já foi um belíssimo palacete e uma verdadeira obra de arte arquitetônica. Projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo, o Belvedere Trianon foi inaugurado em 1916 e virou um dos passeios preferidos dos paulistanos que visitavam a famosa avenida.
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Com uma vista privilegiada para a Avenida 9 de Julho (costas) e para o Parque Trianon (frente), o casarão tinha espaço para reuniões, homenagens políticas, bailes dançantes, carnavalescos, concertos e muitas festas para empresários e familiares da elite paulistana. Dentro do local havia um restaurante e uma confeitaria, tudo inspirado nos grandes salões de Versalhes (França).
Além de oferecer festas de gala que chamavam a atenção pelo luxo e pela elegância dos convidados, em seus 20 anos de ativa importância para São Paulo, o local também foi palco de manifestos modernistas, em que grandes personalidades, à época, reinventavam uma nova maneira de fazer arte genuinamente brasileira.
A decadência do Belvedere aconteceu no começo dos anos 30, porque não havia incentivo financeiro dos governantes para conservar sua estrutura e, com o passar dos anos, foi perdendo sua beleza e sua importância, ao mesmo tempo em que as pessoas passaram a frequentar outros locais na cidade.
O Belvedere foi demolido em 1951 para dar espaço a um pavilhão, onde foi sediada a primeira Bienal Internacional de São Paulo, exposição que acontece a cada dois anos em São Paulo.
Em 1957, o espaço foi cedido para a construção do grandioso MASP (originalmente localizado desde 1947 na Rua 7 de Abril). Inaugurado em 1968, hoje um ponto turístico obrigatório na capital paulista e que abriga obras de artistas nacionais e internacionais, além de exposições temáticas temporárias.
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A historiadora e antropóloga Paula Janovitch fala sobre a "gramática dos caminhantes", que pode ser percebida ao se andar a pé pela cidade.
Pastilhas estão sendo retiradas e serão trocadas por outras semelhantes, segundo nota oficial da Prefeitura de São Paulo.
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