Festas de fim de ano espalham Covid na bolha da classe média
Foi justamente na região do centro expandido, de classe média, com IDH alto, que a Covid mais cresceu nos últimos meses. Foto: Fotos Públicas
Seguindo a recomendação de isolamento social e o #fiqueemcasa, fizemos uma “caminhada virtual” refletir sobre como caminhar mais e melhor pela cidade.depois do fim da quarentena
Por Wans Spiess
Anualmente, durante o primeiro final de semana de maio, tem Janes’ Walk. Uma caminhada que acontece simultaneamente em várias partes do mundo para homenagear Jane Jacobs, americana que desde a década de 1960 já entendia que a melhor fonte de informação para produzir cidades mais humanas é observar o que se passa no espaço público. O movimento do corpo na rua permite repensar condições e promover mudanças que favorecem a cidade para pessoas – termo cunhado pelo urbanista dinamarquês Jan Gehl, o mesmo que inspirou a reforma no centro de São Paulo do Vale do Anhangabaú (em vias de finalização).
O CalçadaSP realizou a caminhada de 2019 em São Paulo com o apoio do A Vida No Centro. Um passeio pelas calçadas com arte da região central da cidade, uma oportunidade para conhecer as histórias e curiosidades que muitas vezes passam despercebidas no dia a dia.
Em 2020 vivemos uma realidade diferente. Seguindo a recomendação de isolamento social e o #fiqueemcasa, não podíamos deixar passar a data em branco! Assim, “fomos ao encontro” de convidadas muito especiais. Mulheres que, assim como Jane Jacobs, procuram contribuir para a reflexão de como caminhar mais e melhor na cidade.
A conversa nos deixou reflexões sobre a importância do caminhar, como outros países têm enfrentado o problema e, principalmente, como podemos transformar desafios em oportunidades para pautar soluções para a nossa cidade.
Para assistir na íntegra como foi o papo acesse este link.
Confira abaixo o perfil das convidadas e saiba como participar de forma ativa na reflexão sobre cidades mais caminháveis.
Kelly Fernandes é arquiteta e urbanista e, dentre outras atividades é colaboradora da Cidadeapé – Associação pela Mobilidade a Pé em São Paulo – uma organização da sociedade civil dedicada a contribuir para uma cidade mais humana, segura e acessível para todos os que se deslocam por ela. Ao associar-se você contribui para o movimento de defesa da mobilidade a pé e pode colaborar de diferentes formas. Saiba mais sobre porque se associar.
Letícia Sabino se define como caminhante 0/ Uma das Idealizadoras da Paulista Aberta. é Diretora do SampaPé!, organização que atua para melhorar a experiência de caminhar nas cidade. Junto com o Metrópole 1:1 lançaram recentemente uma pesquisa que vai ajudar na construção de políticas públicas e melhorias dos espaços públicos. Para participar da Pesquisa Acesso aos Espaços Públicos na Pandemia acesse o link – são apenas 15 minutos. Você também pode colaborar compartilhando para que a pesquisa chegue a muitas pessoas que moram em São Paulo até dia 24/05.
Silvia Stuchi é diretora e Fundadora do Instituto Corrida Amiga – – Transporte a pé e tem como missão aproximar e reconectar as pessoas ao espaço em que vivem. Trabalham com todos os tipos de público em diferentes ambiente e acabaram de lançar um série onde adaptaram as metodologias para serem aplicadas em casa com as crianças. Dá pra acessar os conteúdos adaptados aqui.
Todas estas instituições têm em comum o Projeto Como Anda, uma iniciativa que nasceu em 2016 com o objetivo de compreender o cenário da mobilidade a pé no Brasil, levantando quem são e o que fazem as organizações que atuam no tema. O Como Anda é ponto de encontro que articula diferentes grupos e indivíduos que promovem a pauta no país.
Nós, do CalçadaSP, também fazemos parte desse movimento. Siga o CalçadaSP no Instagram (@calcadasp) e use #calçadasp para compartilhar suas fotos, elas podem fazer parte da galeria de calçadas do projeto.
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