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Com apoio do A Vida no Centro, startup Zeero lança aplicativo para ajudar comércio físico de moda

Aplicativo Zeero, que conta com apoio do A Vida no Centro, quer ajudar lojistas de moda do Centro de São Paulo a vender online

Enquanto as grandes redes de lojas se beneficiaram com o isolamento social dos últimos meses, quando a população fazia suas compras online, comerciantes do Centro de São Paulo ficaram sem instrumentos de venda, já que seus negócios dependem de fluxo de pessoas na rua. Pensando em ajudar esse segmento, a startup Zeero lançou um aplicativo para ajudar essas empresas a vender usando as ferramentas digitais. A iniciativa tem o apoio do A Vida no Centro, plataforma de informação e inteligência sobre o Centro de São Paulo, que vai ajudar a conectar o aplicativo aos comerciantes da região.

A ideia do Zeero surgiu a partir do diagnóstico de que esses lojistas de rua dependem da circulação de pessoas e, neste momento de menor movimento nas ruas, podem se beneficiar de um novo canal digital para vendas dos produtos que já são oferecidos nas lojas físicas. Os fundadores do aplicativo, Raísa Bresolin e Pedro Ferreira, trabalharam juntos em duas startups nas áreas financeira e de educação e, no começo deste ano, decidiram fundar uma empresa para desenvolver softwares para empresas.

Começaram então a pesquisar o varejo e, com a quarentena, tiveram a ideia de montar o aplicativo para atender ao segmento de moda.

“Muitos lojistas viam a tecnologia como uma concorrente do ponto de venda. Após o primeiro mês de paralisação com a crise, o diálogo mudou e muitos desses lojistas começaram a entender a tecnologia como uma aliada”, diz Pedro Ferreira.

Zeero é canal alternativo à loja física

Com as lojas fechadas, o aplicativo da Zeero surgiu como um canal alternativo para suprir a falta de circulação das pessoas.

Em meio à crise, lojas físicas foram afetadas, o contato humano foi distanciado e novos hábitos estão surgindo. Assim, focando no setor de moda, onde a interação com o mundo físico é tão essencial, o primeiro passo é conectar os consumidores com as lojas ao seu redor.

“Pelo aplicativo da Zeero, o usuário tem acesso aos produtos das lojas cadastradas na sua região, compra e recebe no mesmo dia. Com isso, temos a oportunidade de ajudar tanto o comércio local quanto os consumidores, que ganham comodidade e economia de tempo no processo de compra”, diz Raísa Bresolin.

O aplicativo foi lançado dia 11 de junho e, por enquanto, atua na região do Centro de São Paulo. Com o tempo, a intenção é ampliar o número de lojas parceiras e regiões de atendimento. Embora o aplicativo funcione nos mesmos moldes dos aplicativos de entrega de comida, do ponto de vista do usuário a grande diferença está na taxa cobrada dos donos das lojas. Os lojistas que vendem seus produtos pelo Zeero não pagam taxa para o aplicativo, que repassam apenas a taxa do cartão de crédito. O frete fica por conta do cliente.

Para o A Vida no Centro, a ideia é muito bem-vinda, porque os negócios pequenos são o elo mais frágil numa economia em crise, já que normalmente não têm capital de giro para cobrir esses meses sem faturamento. Muitos, mesmo com a reabertura do comércio, podem não resistir. “Temos como um de nossos princípios fortalecer a economia local porque ela é essencial para o modo de vida urbano do Centro de São Paulo. Além disso, ruas movimentadas, com comércio aberto e calçadas iluminadas são importantes para a segurança dos moradores e frequentadores, diz Denize Bacoccina, cofundadora do A Vida no Centro.

“Um dos propósitos do A Vida no Centro é ser um instrumento do desenvolvimento econômico, social e cultural do Centro de São Paulo, por isso atuamos como um hub local, conectando por meio de nossa plataforma e em diferentes projetos, moradores, empreendedores e demais atores da região”, diz Clayton Melo, cofundador do A Vida no Centro. “E o que a Zeero se propõe a fazer está em perfeita sintonia com essa visão.”

Lojas interessadas em colocar seus produtos no Zeero podem enviar e-mail para parcerias@zeero.tech ou Instagram @zeero.app.

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