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Websérie mostra a vida de pessoas que moram no Centro de São Paulo e respondem a esta pergunta: como é morar no Centro?
Mas no Centro? Como é morar no Centro de São Paulo? Essa é uma pergunta que ouvimos algumas vezes quando contávamos para os amigos o nosso novo endereço. É uma pergunta que vem em diferentes tons, a depender do quão bem informado é o autor.
Se for antenado com o que está acontecendo na cidade, com as transformações da metrópole que se reinventa a cada dia, o tom será de curiosidade genuína, fruto de quem já percebeu o movimento e também vem pensando em participar dele. É gente que está antenada e gosta de novidade, da vida urbana e suas facilidades.
Outras vezes o tom é de desconfiança, quase uma crítica – e aí a gente já sabe que a pessoa parou no tempo, ainda tem informações do fim do século passado e, mesmo sem ver, sai por aí dizendo que o Centro “é um lixo”.
É verdade que o Poder Público ainda não acordou para suas responsabilidades e para a necessidade de cuidar da cidade de verdade, mantendo calçadas e ruas limpas e sem buracos.
Se as coisas estão mudando para melhor no Centro de São Paulo, não é por conta de uma ação coordenada do governo. Ela se deve às pessoas. Que estão montando negócios interessantes na região – seja patrocinando centros culturais em edifícios históricos, seja montando bares e restaurantes que agradam não apenas à vizinhança, mas deslocam paulistanos de outras partes da cidade para lá. Alguns, na verdade, atraem gente de todo o Brasil e até de fora.
É justamente isso o que atrai no Centro: a imensa oferta de tudo, bem ali, ao alcance dos pés. Tem loja popular ao lado do restaurante do chef estrelado. Tem padaria pra comer pão na chapa, mas também tem boulangerie com pão de fermentação natural. Tem teatros alternativos, mas também tem show de figurões. Tem aquela lanchonete que praticamente inventou o sanduíche na cidade e tem hamburgueria moderninha.
E tem também morador de rua, camelô, tem o senhor que vende plantas no carrinho, tem de tudo. Gente de todas as partes do Brasil e do mundo – igualzinho nossos antepassados europeus, que chegaram aqui há pouco mais de um século, em busca de oportunidade e uma vida melhor. Só que esses, agora, são chamados de refugiados.
O Centro tem também – e isso é uma surpresa para muita gente – muito verde e áreas abertas, oásis no meio do trânsito caótico da metrópole. Apenas para citar alguns: a Praça Dom José Gaspar, ao lado da Biblioteca Mário de Andrade (e a própria biblioteca) e em frente à parisiense Avenida São Luiz, o Vale do Anhangabaú, um dos lugares mais lindos do Centro, o Copan e sua diversidade de lojinhas, cafés, restaurantes e bares, mistura de espaço público e privado que é uma delícia.
E o mais legal de todos: a Praça Roosevelt. Reformada e entregue em 2012, a praça foi aos poucos ganhando sua identidade. Eclética, com públicos que se revezam ao longo do dia – e da noite –, é frequentada por públicos distintos, de moradores com seus pets a skatistas de toda a cidade, além de artistas e jovens que ressuscitam o tradicional encontro na praça de outras épocas. Todos dividindo e compartilhando o espaço público, apesar dos esforços de uma minoria de expulsar a diversidade do local. O agito noturno contrasta com a tranquilidade e o silêncio que reina por ali durante o dia.
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Mário de Andrade e o Centro de São Paulo
E para mostrar essa São Paulo que muita gente não conhece, onde moradores passeiam com seus cachorros, conhecem e cumprimentam e o lazer é facilitado pelas inúmeras opções que podem ser percorridas em caminhadas de 10 ou 15 minutos, resolvemos fazer uma série de vídeos. Melhor do que contar é mostrar. E é isso o que este vídeo faz. Traz depoimentos de quatro pessoas: Ivam Cabral, ator, diretor e dramaturgo premiado, cofundador da Cia de Teatro Os Satyros, o casal Débora Suconic, acupunturista, e o jornalista Celso Fonseca, e a atriz e advogada Lorena Garrido. Todos escolheram o Centro para morar.
Quer saber como é? Olha aqui:
https://home/avidanocentro/sites/avidanocentro.com.br.youtube.com/watch?v=wdXoz-yY-mA&t=120s
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