Festas de fim de ano espalham Covid na bolha da classe média
Foi justamente na região do centro expandido, de classe média, com IDH alto, que a Covid mais cresceu nos últimos meses. Foto: Fotos Públicas
As lanternas japonesas se tornaram um símbolo do bairro da Liberdade, o maior bairro oriental do Brasil
Que a cultura japonesa hoje se encontra misturada à cultura do Brasil, nós já sabemos, certo? Você já parou para pensar porque existem lanternas japonesas que decoram as ruas de um bairro em São Paulo? Como os japoneses chegaram até aqui?
A imigração japonesa para o Brasil começou em 1908, com a chegada do navio Kasato Maru no porto de Santos. O início da caracterização da Liberdade como bairro típico do país oriental se deu no ano de 1912, quando os primeiros visitantes começaram a se fixar na Rua Conde de Sarzedas. Antes disso, muitos deles eram direcionados para as lavouras no interior do estado de São Paulo.
Com o passar do tempo, alguns japoneses foram se habituando a viver na cidade e atividades comerciais com o estilo japonês começaram a surgir ali, como hospedarias, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também uma agência de emprego. O resultado de décadas dessa influência é o que pode ser observado hoje: a Liberdade é um pedaço do Japão na maior cidade da América do Sul.
Um dos principais cartões postais do bairro, são as famosas lanternas japonesas que remete ao estilo oriental e foram instaladas na década de 70. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas.
As lanternas enfeitam as ruas e dão um charme exclusivo para o entorno. Sendo um dos principais cartões postais da cidade. Atualmente, o bairro é conhecido como um ponto turístico de São Paulo. O local deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o “bairro japonês”, mas também como o “bairro oriental” de São Paulo.
Confira no vídeo abaixo detalhes da origem e significados deste símbolo que é tão importante: Lanterna Japonesa.
Leia também:
CONHEÇA O LARGO DA MEMÓRIA, MARCO NA URBANIZAÇÃO DE SÃO PAULO
Foi justamente na região do centro expandido, de classe média, com IDH alto, que a Covid mais cresceu nos últimos meses. Foto: Fotos Públicas
Patrimônio cultural de São Paulo ganha visibilidade com placas de memória espalhadas por toda a cidade. Saiba mais
Em pouco mais de 100 anos São Paulo se transformou numa cidade de construções de taipa em metrópole de concreto
Localizada na Barra Funda, a Casa Mário de Andrade, onde o multiartista viveu por mais de 20 anos, permite vivenciar a história do escritor
Com autorizações para calçada proibidas, restam poucos lugares para comer e beber ao ar livre no Centro. Veja a lista
Construída no começo do século 20, Vila Itororó tinha bailes e festas elegantes e teve a primeira piscina particular de São Paulo
Do Pateo do Collegio ao Copan e à Praça Roosevelt, um check list dos lugares para visitar no Centro de SP. Confira se você está antenado
Conheça a história do Parque Augusta: de colégio de freiras de elite a área disputada pelo mercado imobiliário
Esculturas em locais públicos permitem conhecer a obra de artistas famosos em um passeio pela cidade. Veja onde elas estão
A 6ª edição da São Paulo Tech Week, em 2020, teve 412 eventos em mais de 50 temas; o A Vida no Centro é parceiro
Uma homenagem à criadora da calçada que virou símbolo de São Paulo, Mirthes Bernardes, que morreu nesta sexta-feira (18 de dezembro de 2020)
Clique no botão abaixo para receber notícias sobre o centro de São Paulo no seu email.
Clique aqui não mostrar mais esse popup