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Ideia é despertar a consciência das pessoas para vários aspectos da vida urbana. O CalçadaSP terá blog no projeto A Vida no Centro. Veja mais
É possível existir arte nas calçadas? A calçada, este espaço tão maltratado da vida cotidiana, destruído por buracos nunca completamente fechados, coberto por pisos escorregadios e muitas vezes cheias de sujeira, pode ter beleza? Pois foi este o desafio do CalçadaSP, projeto que começou com um blog, criado em 2014 pelo publicitário Tony Nyenhuis, para documentar o que ele encontrava, caminhando, em seu trajeto de casa para o trabalho.
Com o tempo, o blog ganhou um prêmio de mobilidade, virou uma conta no Instagram onde ele passou a publicar as fotos feitas com celular. E, com a adesão da também publicitária Wans Spiess, se transformou num projeto que usa a arte para fazer ativismo urbano.
A ideia dos publicitários é usar as calçadas para despertar a consciência dos cidadãos – afinal, somos todos pedestres em algum momento. “A partir das calçadas, queremos falar sobre outras questões da cidade”, diz Tony. “O CalçadaSP quer despertar a sua consciência enquanto pedestre, e isso traz reflexões sobre vários aspectos da sua vida como cidadão”, diz Wans.
O Instagram CalçadaSP agora ganha um blog também no projeto A Vida no Centro. No espaço, Wans e Tony vão chamar nossa atenção para calçadas interessantes do centro de São Paulo e mostrar como elas estão relacionadas a outros aspectos da vida urbana: arte, cultura, segurança, limpeza da cidade, saúde.
Ao contrário das ruas, por onde passam os carros, que são de responsabilidade do poder público, a legislação diz que a calçada deve ser cuidada pelo morador do imóvel em frente. Isso, ao mesmo tempo em que isenta o governo de cuidar de uma parte importante do espaço público, cria uma diversidade enorme de estilos e qualidade nos 34 mil quilômetros de calçada da capital paulista.
Apesar da diversidade, como mostram as fotos publicadas diariamente no Instagram, um problema comum a todos os bairros é o lixo jogado nas calçadas. Só muda o tipo de dejeto. “Da guimba de cigarro com batom na Rua Oscar Freire ao cocô do cachorro não recolhido no Itaim Bibi, o saco de salgadinho resplandecente no Campo Limpo. Andy Warhol também tiraria fotos”, brinca Wans.
Em vez de reclamar, no entanto, o CalçadaSP quer despertar o olhar do cidadão para o problema de um jeito diferente. “Os vestígios deixados pelas pessoas na calçada em suas interações com a cidade são arte para nós. E é através da arte que dialogamos com temas que vão além da mobilidade urbana. A calçada se apresenta como plataforma para a sociedade pensar diferentes questões. Ela é um espelho no chão”, diz Tony.
Leia aqui o primeiro post do blog de Wans e Tony no A Vida no Centro
E veja aqui algumas das fotos publicadas no Instagram:
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