Viaduto Santa Efigênia passa por reforma. Prefeitura diz que vai manter desenho do mosaico do piso
Pastilhas estão sendo retiradas e serão trocadas por outras semelhantes, segundo nota oficial da Prefeitura de São Paulo.
Em fase de pré-abertura, o Museu Judaico será concluído em 2020 e terá restaurante, eventos, exposições e centro de preservação artística
O antigo Templo Beth-El, uma das primeiras sinagogas de São Paulo, inaugurado em 1932, está reabrindo as portas, reformado e transformado no Museu Judaico de São Paulo. A abertura definitiva, com a exibição de objetos e documentos que contam a história da presença judaica no Brasil só deve acontecer no segundo semestre de 2020.
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O templo, em estilo bizantino, foi projetado pelo arquiteto russo Samuel Roder e construído entre 1929 e 1932, por iniciativa de um grupo de judeus vindos do Leste Europeu que se estabeleceu em São Paulo. Em estilo bizantino, o prédio tem sete lados, simbolizando os sete dias da Criação e as sete cores do arco-íris. Com o tempo, o local deixou de ser frequentado, conforme as pessoas da comunidade foram se mudando para bairros mais distantes do Centro, e as celebrações que eram feitas ali foram transferidas para uma sinagoga nos Jardins.
Em 2004, o Beth-El passou as instalações em comodato para o Museu Judaico de São Paulo. Foi iniciada então uma intensa reforma para adequar e ampliar o espaço para abrigar o museu. O prédio cresceu, com a construção de uma parte num espaço vazio junto à Avenida 9 de Julho e uma parede de vidro visível a partir do Viaduto Martinho Prado. Ganhou uma nova escadaria, elevadores e um espaço onde será instalado um restaurante. Os subsolos também foram adaptados para abrigar exposições temporárias, eventos, centro de preservação artística e salas de encontros e reuniões.
No piso de entrada, pela Rua Martinho Prado, o local das celebrações e festas religiosas, foi mantido como na época da sinagoga, com a preservação inclusive do altar. Neste local, uma exibição permanente vai mostrar aos visitantes os fundamentos, as práticas religiosas e o ciclo da vida judaica, além do judaísmo contemporâneo.
No primeiro subsolo serão apresentadas as diferentes ondas migratórias, a presença judaica no Brasil desde a chegada de Pedro Álvares Cabral até os dias de hoje e o Holocausto, contado pelas histórias dos sobreviventes. O acervo que será exibido no loca já tem mais de 2 mil itens catalogados, trazidos nas malas dos imigrantes, que foram doados pela comunidade durante o processo de criação do Museu Judaico. Entre eles um talit (xale de rezas) com mais de 150 anos, talheres vindos de um campo de concentração, documentos, objetos de culto religioso e uso cotidiano.
Para a comunidade judaica, o Museu ajuda a manter e divulgar as tradições judaicas. “É uma oportunidade de poder mostrar para as próximas gerações os valores judaicos da tradição, da religião e da cultura”, diz a diretora de Relações Institucionais do Museu Judaico, Tania Plapler Tarandach.
Veja fotos:
Museu Judaico de São Paulo
Endereço: Rua Martinho Prado, 128
Telefone: 11 32581396
Leia também: O QUE FAZER NO BOM RETIRO: MUSEUS E CENTROS CULTURAIS QUE PRESERVAM A HISTÓRIA DO BAIRRO
Pastilhas estão sendo retiradas e serão trocadas por outras semelhantes, segundo nota oficial da Prefeitura de São Paulo.
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