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Fotógrafo faz imagens que são trabalhadas no computador para criar um efeito que lembra composições cubistas, se confundindo às vezes com uma pintura. Veja imagens
Pintura ou fotografia? Real ou virtual? As obras do francês Jean-François Rauzier costumam despertar esse tipo de dúvida no observador.
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Em seu trabalho, o artista mescla fotografia e manipulação digital para criar novas imagens, de tons surrealistas.
Frustrado com as limitações técnicas da fotografia e inspirado por Polaroid, de David Hockney, Rauzier encontrou na digitalização um universo de possibilidades. As fotos tiradas na rua são trabalhadas no computador, em colagens que também contam com inserções de efeitos visuais, lembram composições cubistas, com inúmeros fragmentos de paisagens.
Nos últimos anos, o artista francês tomou o Brasil como protagonista de seus trabalhos. Neste período, registrou a exuberância do Rio de Janeiro, o sincretismo de Salvador e a arquitetura imponente de Brasília. Na última fase de seu projeto no País, Rauzier decidiu apontar suas lentes para São Paulo, retratando a arquitetura, o cotidiano e as contradições da megalópole.
Em uma das obras, o artista reúne centenas de casas clássicas e edifícios modernistas da capital, colando na mesma imagem a Igreja da Sé, o Masp e o Auditório do Ibirapuera, que se fundem a casarões dos séculos passados.
Veja fotos:
O fotógrafo também recompôs também a Passagem Literária, espaço subterrâneo sob a rua da Consolação que reúne sebos de livros, exposições e, eventualmente, recebe apresentações musicais. O caráter underground do local impressionou o artista, que decidiu retratá-lo em diversos cliques. Os livros e cartazes, representados em perspectivas distintas, formam um grande mosaico colorido.
Grande marca de São Paulo, a arte urbana também chamou a atenção do francês, para quem o grafite é o principal termômetro de uma democracia e da relação da juventude com a própria cidade. A seu ver, a maneira como se expressam sobre os muros diz muito sobre seus sonhos.
Nascido em Sainte-Adresse, na França, Jean-François Rauzier começou a fotografar aos 23 anos de idade. Trabalhou como pintor e escultor ao longo de três décadas. Criou em 2002 a técnica da Hiperfotografia, sob a qual já registrou detalhes de espaços como bibliotecas, castelos e igrejas de 15 cidades do mundo, entre Paris, Barcelona, Istambul, Nova York e Veneza.
O fotógrafo foi vencedor do prêmio Arcimboldo, em 2008, e o prêmio APPPF em 2009. Sua obra já foi exibida em instituições como a Fundação Annenberg de Los Angeles; o Palácio das Belas-Artes, de Lille; e MOMA de Moscou. Tem trabalhos de sua autoria em importantes coleções de arte contemporânea, entre as quais a Louis Vuitton e do Instituto Cultural B. Magrez.
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