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O blogueiro Luiz Fernando Prado Uchôa fala de seus lugares preferidos para a ferveção LGBT no Centro de São Paulo. Confere aí
Neste primeiro texto da coluna “Centro Diverso” tenho como objetivo explicar a minha relação afetiva com a região central e trazer ao conhecimento de quem não esteja familiarizado da temática LGBT algumas informações sobre este segmento. Assim, iniciar este espaço, um olhar sobre como este grupo social está inserido no espaço paulistano e as alternativas em diversos âmbitos para LGBTs oriundos das mais diversas localidades dessa metrópole chamada São Paulo.
Resido em Guarulhos e vivo a maior parte longe deste espaço por trabalhar em São Miguel e ter uma vida social e cultural em diferentes localidades paulistanas. Minha relação com a região central – Avenida Vieira de Carvalho, Largo do Arouche e seus entornos – ocorreu em minha adolescência por me sentir abraçado e acolhido neste espaço, sendo capaz de reconhecer meus iguais em suas vestimentas, maneirismos, dialetos, afetividades, expressões e posições político-sociais. Pois sou homem trans e gay e, como costumo dizer, sou duplamente pertencente ao segmento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Nunca me reconheci no gênero de nascimento e também me relaciono com o gênero masculino.
Alguns lugares são os meus favoritos, com o Bar do Batata, Vermont e Soda Pop. Cada um deles tem a sua peculiaridade. O Batata é ideal para os amantes de um som na Jukebox, os apreciadores de uma caipirinha tipicamente brasileira. Ali também é possível avistar as personagens típicas do cenário urbano, como os garotos de programa, as travestis, os artistas da noite e os bufões repletos de histórias para contar. Por outro lado, o Vermont é ótimo para aquele um sonzinho ao vivo, dançar e interagir com os amigos e encontrar aquela paquera. Tudo é possível.
Os amantes do universo pop irão se deliciar no Soda Pop por sua decoração baseada nesses artistas, como Madonna, Marilyn Monroe, Beyoncé e outros, além da música de fundo. Além disso, os drinks são super deliciosos e o local é frequentado pelos ursos*, chasers**, respectivos admiradores e também simpatizantes da causa da diversidade sexual e de gênero.
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Aqueles anseiam por outras opções de diversão podem ser encontrados no final da Vieira, em espaço carinhosamente chamado de ilha por ser uma rua cercada de diferentes tipo de bar claramente da temática LGBT. Neles é possível curtir uma música nas maquininhas de videokê, apreciar uma cervejinha geladíssima e avistar o intenso vai e vem dos frequentadores dessa parte da cidade com seus estilos de vestimenta e afetividades.
Caso a grana esteja curta ainda assim é possível se divertir e conhecer gente nova. Bastar comprar petiscos e bebidas nos hipermercados e lojinhas localizados próximos ao Largo do Arouche e sentar nos bancos ecológicos confeccionados por designer Hugo França. Eles foram feitos em oficina que tinha como premissa transformar troncos de árvores removidas em bancos rústicos para se revitalização de praças e canteiros existentes no centro.
Você que é fã do agito e de rebolar até o chão não ficará sem opções, pois existem ao menos duas casas noturnas e uma festa que te farão curtir ao máximo. Uma delas, no Arouche, é a Freedom Club. A line-up dos DJs varia desde pop eletrônico até a drag music, um tipo de som utilizado por elas em suas performances artísticas. Além disso, nos intervalos das lines há apresentações artísticas de drags.
Dando sequência às alternativas para o fervo no início da Rego Freitas a festa Casa do seu Zé, frequentada por jovens LGBTs amantes de bondes de funk, grupos de dançarinos desse estilo musical e ademais. Na pista o eletrônico mesclado com outros estilos musicais. E já no meio desta mesma rua encontra-se a emblemática Danger Club, famosa por sua festa “quintas proibidas”, em alusão às performances de sexo ao vivo nas quais se pode conferir no palco com três tipos de formatações de casais: um casal gay, lésbico e hetero.
*homens gordos e peludos
** homens magros admiradores de homens gordos e peludos
Neste primeiro texto da coluna busquei desmistificar a ideia de que o centrão de Sampa não tenha opções baratas e diversas para quem curte se divertir e ampliar os seus conhecimentos sobre as múltiplas caras desta metrópole.
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