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Neste Dia do Rock vale lembrar que rock não é apenas um ritmo, mas uma atitude. E são muitos os músicos que, apesar de cantarem outros ritmos, têm uma atitude muito rock´n´roll. Conheça alguns
No dia 13 de julho comemoramos o Dia do Rock e há algo que não dá para negar: a cidade de São Paulo tem tudo a ver com o ritmo! E, claro, quem mora na cidade já está acostumado com essas figuras andando por aí, como é o caso de Supla e Nasi, vocalista da banda Ira!. São pessoas que sempre homenageiam São Paulo nas músicas e idolatram o estilo de vida da selva de pedra.
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Mas hoje vou contar um pouco sobre alguns músicos (alguns ainda ativos) que eu admiro e que não se apropriaram do rock para serem reconhecidos, mas que mantêm o rock na veia de outra maneira, retratando a realidade de quem convive com problemas sociais, como preconceito, intolerância, violência e, claro, há aqueles que traduzem as belezas das cidades próximas de São Paulo.
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Portanto, se você quer conhecer mais personagens que são sintonizados com as emoções de viver numa grande cidade, se liga nessa lista e, depois de ler o texto, dê play em cada um deles. E se tiver alguma sugestão de música que não está aqui, deixe nos comentários do post!
O rapper de 42 anos nasceu em São Paulo e é um dos responsáveis por trazer o rap de volta à cena paulistana. Com seu disco “Nó na Orelha” (2011), Criolo conseguiu sintetizar muito bem o cotidiano de quem vive na periferia. Numa mistura boa de samba-rock, afrobeat e reggae, o músico se consagrou com “Não Existe Amor em SP”.
https://home/avidanocentro/sites/avidanocentro.com.br.youtube.com/watch?v=f35HluEYpDs
Hoje Emicida pode ser visto no programa “Papo de Homem”, do canal a cabo GNT e já foi repórter do “Manos e Minas”, da TV Cultura e do “Sangue B”, na MTV. Isso mostra a importância de seu discurso na mídia. Em suas letras, ele destaca o amor que tem pela “quebrada” e fala sobre situações de racismo de enfrentou na trajetória.
https://home/avidanocentro/sites/avidanocentro.com.br.youtube.com/watch?v=PwjuVJcayQ8
Conhecido como o pai do samba paulista, Adoniran fala nas músicas sobre o prazer de se reunir com os amigos num bar para batucar, fumar um cigarrinho e levar uma vida boêmia, sem deixar de lado o lado romântico e galã que destruía corações e que também teve o coração partido. A famosa “Saudosa Maloca” conta a tristeza de três amigos que viram sua casa ser demolida e são obrigados a morar na rua.
https://home/avidanocentro/sites/avidanocentro.com.br.youtube.com/watch?v=OrQIMUe2uBQ
Morando na Barra Funda, Geraldo passava horas em rodas com os vizinhos cantando sambas ainda proibidos pela censura e foi por essa linha que ele seguiu. Geraldo participou de muitas manifestações dedicadas à população negra e que, até então, eram reprimidas. Foi um dos grandes protagonistas da organização do Carnaval em São Paulo.
https://home/avidanocentro/sites/avidanocentro.com.br.youtube.com/watch?v=0A17UzabAcE
Fundada em 1988 por Mano Brown, Edi Rock e Ice Blue e o DJ KL Jay, a banda é uma das grandes influências para os novos artistas do hip hop. O disco “Sobrevivendo no Inferno” (1997) está entre os mais importantes da história da música brasileira. Nele, o grupo escreve crônicas sobre os dias violentos na periferia e os problemas sociais do país. Misturando samples de Jorge Ben com versículos da Bíblia, eles mostraram a qualidade musical do rap para a massa.
https://home/avidanocentro/sites/avidanocentro.com.br.youtube.com/watch?v=goICQUk6NYk
A cantora sempre teve paixão pelo folclore brasileiro (era professora de universidades sobre o tema) e pela música caipira. Foi uma das apresentadoras que mais permaneceu na TV, no famoso “Viola, Minha Viola”, da TV Cultura. Em suas músicas, Inezita cantava o amor pela vida simples no campo sem luxos e riqueza. Ouça “Marvada Pinga”, “Flor do Cafezal” e “Tristeza do Jeca”.
https://home/avidanocentro/sites/avidanocentro.com.br.youtube.com/watch?v=HeMEMkgnbng
Com destaque maior na cena underground da São Paulo de 1980, o músico era reconhecido pelos óculos exóticos e letras inteligentes. Como parte de um grupo seleto de artistas, intitulado “Vanguarda Paulistana”, Itamar fazia um mix de samba, baião reggae e música experimental. Costumava incrementar as letras com jogos de palavras e rimas não usuais. Para conhecer mais, ouça “Pretobrás: Por Que Que Eu Não Pensei Nisso Antes?”, de 1998.
https://home/avidanocentro/sites/avidanocentro.com.br.youtube.com/watch?v=a4NTP3wuSLI
Consagrado com as composições “Romaria” e “Tocando em Frente”, Renato é um representante ilustre da música caipira brasileira. O músico consegue captar os sons da natureza e traduzir os sentimentos do homem do campo. É um grande defensor da música de raiz, conserva a paixão pela viola e sua carreira não tem apego comercial, um dos motivos que o faz estar nessa lista de atitudes rock’n’roll.
https://home/avidanocentro/sites/avidanocentro.com.br.youtube.com/watch?v=s-k1b-QhQe8
Podemos dizer que o rap salvou a vida de Sabotage, porque foi depois de ter sido assaltante e gerente de tráfico que ele encontrou no ritmo a inspiração que precisava para recomeçar. Com seu único disco solo, “O Rap é Compromisso!” conquistou o público de São Paulo falando exatamente sobre a realidade que vivia, aquela em que os pobres e negros não têm vez. Da Favela do Canão para o mundo!
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https://home/avidanocentro/sites/avidanocentro.com.br.youtube.com/watch?v=GA7LcSX8tYE
Por coincidência, Negra é a voz que aparece em “O Rap é Compromisso!”, de Sabotage. Poucos sabem, mas antes de cantar sozinha, Negra fez parte do grupo de hip hop RZO até 2004. No disco “Guerreiro, Guerreira”, de 2005, a cantora colocou seu nome na história do rap feito por mulheres e depois dela vieram outras, como Karol Conka, Flora Mattos e Tássia Reis.
https://home/avidanocentro/sites/avidanocentro.com.br.youtube.com/watch?v=Wy-3onzBWP0
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