Viaduto Santa Efigênia passa por reforma. Prefeitura diz que vai manter desenho do mosaico do piso
Pastilhas estão sendo retiradas e serão trocadas por outras semelhantes, segundo nota oficial da Prefeitura de São Paulo.
Embora pouco conhecida, a revolta de 1924 provocou grande destruição, deixou centenas de mortos e milhares de feridos. Veja imagens históricas
O maior conflito bélico na cidade de São Paulo é quase desconhecido na cidade, apesar da grande destruição que causou. A revolta de 1924, que atingiu a cidade entre os dias 5 e 28 de julho daquele ano, deixou quase mil mortos, cerca de 5 mil feridos e mais de 250 mil deixaram a capital paulista fugindo dos ataques.
Não foi uma revolução com participação popular, como a de 1932, que teve um grande engajamento de voluntários. A revolta de 1924, também chamada de revolta esquecida, foi o segundo momento do movimento tenentista que já havia produzido sua primeira revolta em 1922, no Rio de Janeiro, no levante do Forte de Copacabana. Impossibilitados de se organizar na capital do país, resolveram usar São Paulo, cidade que crescia em ritmo vertiginoso e se consolidava com a mais rica do país, como a base do movimento que pretendia tirar do poder o presidente Artur Bernardes.
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Não conseguiram. Mas antes de se retirar, no dia 28 de julho, depois de 23 dias de batalha, provocaram muito estrago na cidade, especialmente na região central e nos bairros mais populares, como Moóca, Ipiranga e Belenzinho. Não foram poupados, também, prédios importantes como o Palácio Campos Elíseos, sede do governo do Estado. A igreja Santa Ifigênia ainda guarda as marcas de tiros.
O combate nas ruas afetou profundamente a vida na metrópole, paralisando o abastecimento e levando a saques em estabelecimentos comerciais. Nas estações de trem, a população tentava deixar a cidade rumo ao interior.
A Fundação Energia e Saneamento, detentora dos acervos de fotografias e documentação da Light, tem uma vasta documentação sobre o tema, frequentemente consultada por historiadores e pesquisadores do assunto. Atuando na cidade desde 1899, a Light era responsável pelo fornecimento de energia, o transporte urbano (bondes), a iluminação pública, o telefone e o gás, e também teve suas atividades afetadas pelo conflito.
“A empresa lidou com ocupações em suas propriedades dos dois lados da batalha, sendo que a Garagem da Vila Mariana foi tomada pelos legalistas e transformada em posto de comando, alojamento e até prisão; o depósito de bondes da praça Teodoro de Carvalho foi ocupada por revoltosos; e a Subestação Paula Souza, responsável pelo fornecimento de energia elétrica à grande parte da cidade, inicialmente ocupada pelos legalistas, foi, no dia 9 de julho, tomada pelos rebeldes, que interromperam o fornecimento de força e luz realizados pela subestação”, diz Danieli Giovanini, historiadora e analista do Núcleo de Documentação e Pesquisa da Fundação Energia e Saneamento.
A Light também foi vítima de outra maneira. “No período, houve também o roubo de 2 milhões de bilhetes de bondes durante um dos saques, que foi comunicado com insistência ao público por meio de jornais”, conta Danieli.
Veja fotos que mostram como a cidade ficou durante a revolta de 1924:
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