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Maior festa italiana do Brasil atrai mais de 250 mil pessoas nos fins de semana de agosto. Confira todos os detalhes da festa, que reúne comida italiana e devoção à Nossa Senhora
Não são poucas as atrações do Bixiga, um dos bairros mais interessantes de São Paulo, com suas cantinas italianas, lojas de comidas, padarias, rodas de samba e outros eventos musicais ao ar livre. Mas em agosto, com a Festa da Nossa Senhora Achiropita, a animação no bairro italiano chega ao seu apogeu.
A festa acontece em todos os sábados e domingos entre 4 de agosto e 2 de setembro, sempre das 18h à meia noite nos sábados e das 17h30 até às 22h30 aos domingos. A programação acontece em torno da Paróquia de Nossa Senhora Achiropita, no quarteirão entre as ruas 13 de maio, São Vicente e Dr. Luiz Barreto.
Neste ano, quando se realiza a 92ª edição da festa, que tem intensa programação religiosa e a quermesse mais famosa de São Paulo, a expectativa é receber um público de mais de 250 mil pessoas, vindas de todos os bairros de São Paulo e de outras cidades, para comer as especialidades italianas que fizeram a fama da festa.
São várias barracas com comidas típicas italianas, além de uma cantina com shows de música e dança – e para a qual é preciso comprar ingressos antecipadamente.
Além da famosa fogazza, cuja receita também é preparada em vários bares da região, são vendidos pratos à base de berinjela e pimentão – recheados e também em antepastos – além de macarrão e espetinhos.
É bom lembrar que a festa fica absolutamente lotada e é difícil estacionar ao redor dos quarteirões onde ela acontece, então é melhor evitar ir de carro. Se for de carro, é melhor deixar na avenida principal e seguir a pé para a Rua 13 de Maio.
Importante lembrar que a Festa de Nossa Senhora Achiropita é, antes de tudo, uma festa religiosa. Além da comilança, possui a programação religiosa com forte intuito social. Todo o dinheiro arrecadado na festa vai para as obras sociais da Paróquia, como a Creche Mãe Achiropita, o Centro Educacional Dom Orione, o Espaço Social que abriga pessoas em situação de rua, os idosos da Casa São José, dependentes químicos abrigados na Casa de Acolhida Rainha da Paz e o Mova, que cuida da alfabetização de adultos.
A abertura solene da festa será no dia 4 de agosto, às 17h com apresentações religiosas, orações e presença de convidados civis e religiosos. As novenas acontecerão de 6 a 14 de agosto, sendo de segunda à sexta, às 19h30, sábado às 18h30 e domingo às 18h. As missas acontecerão todos os dias da festa e, nos dias das quermesses, será dada benção aos fiéis de hora em hora.
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Um dos pontos altos da festa será a procissão no dia 19 de agosto, às 15h, que passará pelas ruas do bairro, em um momento muito esperado pelos moradores da região. A procissão sai da Igreja na rua 13 de Maio e passa pela Conselheiro Carrão, Dr.Luís Barreto, São Vicente, Cardeal Leme, Una, Rocha, Praça 14 Bis, Manoel Dutra, Santo Antônio, São Vicente, até retornar à Igreja.
A festa acontecerá até o dia 2 de setembro, com a missa de Ação de Graças às 18h, festa de encerramento na Cantina Madona Achiropita por volta das 21h45 e ás 22h30 será feita uma oração de agradecimento e encerramento, seguida por uma queima de fotos que iluminará os céus de São Paulo. Confira toda a programação da festa.
Padroeira do bairro do Bixiga, Nossa Senhora Achiropita teve a sua imagem trazida por imigrantes italianos, em grande parte da região da Calábria, no começo do século passado e ficou sendo venerada pelos fiéis na casa de João Falcone, que morava na Rua 13 de maio.
Na casa de João Falcone foi construído um altar de madeira para a imagem, e todos os dias 13, 14 e 15 de agosto dos anos seguintes eram realizadas missas e iniciavam-se as festas para N. Senhora Achiropita para arrecadar fundos para a construção da capela no endereço onde está nos dias atuais.
A capela ficou pequena para tanta gente. Para construir uma igreja maior, as barracas faziam sorteios de prendas arrecadadas, leilões sobre carroças, pau de sebo com música da alegre banda dos Bersaglieli, vindo diretamente da Itália. As sacadas eram enfeitadas com colchas e toalhas e as famílias faziam doações em dinheiro para ajudar na construção da igreja.
A única interrupção da quermesse aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial, por causa da perseguição aos italianos pelo governo de Getúlio Vargas. Mesmo assim, a parte religiosa manteve-se ativa.
As quermesses voltaram nos anos 1950 e o retorno foi em grande estilo: as ruas eram enfeitadas com cordões de lâmpadas coloridas e a primeira barraca de comida servia o sanduíche de pernil feito pelas senhoras da comunidade.
A devoção dos imigrantes italianos e a festa foi crescendo a cada dia e contagiando todo o bairro, se expandindo para cidade e acabou chegando a todo o Brasil.
A festa acontece em dois locais, dentro da cantina da paróquia, com antepastos italianos servidos em um mesão e as 30 barracas montadas na rua. Os ingressos estão à venda até o dia 3 de agosto, sempre de segunda à sexta, das 18h às 21h e nos sábados das 10h às 13h.
Um dos destaques são as fogazzas, preparadas em uma linha de produção com mais de 200 pessoas, além de outros pratos típicos, como o pimentão e as berinjelas recheadas, macarronadas e polentas fritas, diversos tipos de doces italianos e outras delícias italianas.
Os organizadores estimam que durante os cinco fins de semana da festa serão consumidos mais de 17 toneladas de farinha de trigo, 12 toneladas de macarrão, 10 toneladas de mussarela, 5 toneladas de linguiça, além de 10 mil litros de vinho e 15 mil litros refrigerantes.
São 30 barracas e mais de mil voluntários trabalhando anualmente na festa, que além da parte festiva, tem a questão religiosa e social, com arrecadação de fundos para as obras sociais da paróquia.
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