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Pastilhas estão sendo retiradas e serão trocadas por outras semelhantes, segundo nota oficial da Prefeitura de São Paulo.
Medidas anunciadas pelo governo na fase emergencial fecham escritórios, proíbem venda com retirada nas lojas, cultos e atividades esportivas
A cidade de São Paulo terá antecipação de feriados na Semana Santa, com uma semana inteira sem dias úteis entre os dias 26 de março até o dia 4 de abril. A medida foi anunciada nesta quinta-feira, 18 de março, pelo prefeito Bruno Covas, numa tentativa de reduzir a circulação de pessoas na cidade e o contágio do Covid-19. A medida valeria até o dia 30 de março, mas foi prorrogada até o dia 11 de abril. Durante este período, chamada de fase emergencial, está proibida a abertura do comércio, de bares e restaurantes e vigora um toque de recolher entre 20h e 5h.
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A Prefeitura também alterou o rodízio de veículos na capital a partir da dia 22. Em vez da proibição de circular entre 7h e 10h e entre 17h e 20h, os veículos serão proibidos de rodar entre 20h e 5h, o mesmo horário do toque de recolher, seguindo as mesmas restrições por dia da semana. A medida, segundo o prefeito Bruno Covas, é “para que as pessoas possam ter a opção do carro e não depender do transporte público”. A oferta de ônibus, segundo ele, não será reduzida.
Feriados antecipados
Serão antecipados dois feriados municipais de 2021 (Corpus Christi, previsto para 3 de junho, e Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro) e três feriados municipais de 2022 (fundação de São Paulo, 25 de janeiro, Corpus Christi, 16 de junho, e Dia da Consciência Negra, 20 de novembro). O prefeito disse ainda que discute com o governo do Estado a antecipação do feriado estadual da Revolução Constitucionalista, em 9 de julho. A medida já foi adotada no ano passado.
O objetivo é reduzir a circulação de pessoas e pressão sobre o sistema de saúde. No início desta semana, a taxa de isolamento na cidade ficou em torno de 45%. A meta é retornar a um índice próximo dos 70% para que empresas que continuam operando também fechem nesses dias.
O prefeito também afirmou que a cidade vai abrir mais 640 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para atendimento de pacientes com Covid-19.
Fase emergencial
Na fase emergencial, em vigor desde o dia 15 e até o 11 de abril, estão proibidos de funcionar o comércio em geral, salões de beleza, academias de ginástica, escritórios, lojas de materiais de construção e igrejas não podem realizar cultos. Lojas e restaurantes não podem funcionar com entrega na porta, apenas com delivery. Cultos e atividades esportivas estão proibidas. Igrejas podem ficar abertas, mas sem atividades.
Parques seguem fechados e agora está proibido também frequentar praias, mesmo que sozinhos. A orientação do governo é para que as pessoas fiquem em casa. Atividades da área administrativa só poderão ser realizadas em teletrabalho, tanto no setor público quanto no privado. A estimativa do governo é que essas medidas de restrição adicionais em 14 setores vão reduzir a circulação de 4 milhões no Estado.
Permanece liberado o funcionamento de supermercados, hipermercados e outras lojas que vendem alimentos, postos de combustíveis e farmácias. As aulas serão suspensas na rede pública, com a antecipação dos recessos de abril e outubro. A rede pública vai funcionar apenas para fornecer alimentação para os alunos que precisarem.
Para reduzir a pressão sobre o transporte coletivo, os setores que funcionam devem trabalhar de forma escalonada. Início da jornada entre 5h e 7h para os trabalhadores da indústria, entre 7h e 9h para serviços e entre 9h e 11h para os do comércio.
Também será intensificado o toque de recolher entre 20h e 5h e, segundo o governo, haverá maior fiscalização. Não haverá multas e nem detenção para pessoas, mas donos de estabelecimentos que promovam aglomerações serão multados.
Apesar das restrições mais severas, o governador João Dória lembrou que o Estado não está em lockdown, já que a circulação de pessoas está permitida durante o dia.
Em vídeo gravado e distribuído em redes sociais, o governador Doria diz que as medidas são impopulares, mas necessárias.
“Vou honrar o cargo que ocupo, mesmo que isso custe minha popularidade. Vocês me elegeram para cuidar de vocês, não para cuidar de mim. Nossos hospitais estão chegando no limite máximo de ocupação. Temos de adotar medidas mais duras de distanciamento social”, afirmou.
O governo voltou a criticar o presidente Jair Bolsonaro, que não providenciou a compra de vacinas e só agiu depois que o governador anunciou o início da vacinação do Estado com a vacina do Instituto Butantan, ainda em número insuficiente para imunizar rapidamente toda a população. “Estamos fazendo o máximo que podemos, mas precisamos de mais vacinas”, disse.
O secretário-executivo do Centro de Contingência da Covid-19, João Gabbardo, lembrou que mesmos hospitais privados estão perto de um colapso.
“Não vai ter leito para todo mundo. Quem tem plano de saúde bom não terá leitos em hospitais privados”, afirmou, dando a gravidade da crise no Estado.
A ocupação de UTIs está acima de 90%, segundo dados do governo. O secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que cresceu a participação dos jovens entre os pacientes e que eles também impactam mais o sistema de saúde porque ocupam os leitos de UTI por mais tempo.
Na cidade de São Paulo, a pesquisa realizada no início do mês mostrou uma prevalência da doença de 16%, dois pontos a mais do que na pesquisa anterior, em fevereiro. Resultado da falta de adesão da população a medidas de isolamento social preconizadas pelas autoridades de saúde.
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