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Galeria que surgiu como a mais luxuosa de São Paulo nos anos 1960 viveu período de decadência e hoje vive um outro momento, com cafés, bares e baladas. Veja a lista
Nos anos 1960, quando foi construída, a Galeria Metrópole era um dos centros comerciais mais luxuosos de São Paulo. Tinha lojas, restaurantes, café, cinema e um belíssimo jardim interno, com uma arquitetura de tirar o fôlego. Tudo isso numa avenida que, naquela época, tinha ares parisienses, cercada de prédios lindos e a agradável Praça Dom José Gaspar.
A Metrópole ainda abrigava boates da moda e bares frequentados pela nata da intelectualidade da época, como o compositor Chico Buarque, que várias vezes citou o Sand´s Churra como um local de inspiração.
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Mas o bom momento durou apenas uma década e em meados dos anos 70 o Centro já estava degradado, afastando a clientela sofisticada dos anos 60. As lojas começaram a ser ocupadas por costureiras, lojinhas de conserto e inúmeras agências de viagem. O comércio sofisticado migrava para os jardins e os bairros ganhavam seus shopping centers.
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Nos últimos anos, com o processo de retomada do Centro, a Metrópole foi descoberta por escritórios de arquitetura e designers, atraídos pela combinação de boa arquitetura e boa localização. Acabou virando um point de designers, como mostra matéria da revista QG.
Nos últimos anos, virou ponto de balada. O primeiro bar a movimentar a noite no Metrópole foi o Mandíbula, que hoje segue firme e forte. Mas alguns já fecharam, outros abriram. Enfim, a mistura dinâmica que caracteriza tão bem a vida urbana.
São várias as opções, e a gente fez uma listinha, andar por andar, pra não deixar passar nada.
Subsolo
Descendo um lance de escada rolando, no meio do corredor, você encontra o bar mais mais novo da galeria, o Jardim da Babilônia. Com decoração praiana, o local tem cadeiras dobráveis e uma pista de dança no mezanino e uma variedade de eventos, de karaokê e festas temáticas com DJs a brechós. Para acompanhar a programação, é só seguir o Facebook do bar. No cardápio, cerveja, vinho e drinques, empanadas e pizzas veganas.
Bar e restaurante com amplo espaço externo na praça e música bem alta à noite – para quem não se importa de não conseguir ouvir os companheiros de mesa. Amplo cardápio com pratos, porções, petiscos, cerveja, vinhos e caipirinhas.
De segunda a sexta, das 12h à meia-noite e sábado, das 12h às 23h.
Primeiro andar
Este não é balada, mas é para um lanchinho antes da noite começar. Restaurante e café vegano e vegetariano, com prato do dia no almoço e salgados e outros quitutes à tarde. Funciona também como galeria de arte e, no andar superior, tem um espaço para terapias holísticas como Reiki, Florais de Bach e Theta Healing
De segunda a sexta, das 9h às 18h.
Segundo andar
É no segundo andar que a noite esquenta e o corredor vira balada. Aqui estão os principais bares e restaurantes, além de um terraço que serve de lounge pra quem quer conversar ou tomar um ar.
Bem atrás da escada rolante. Cardápio nordestino, com pratos como baião de dois, bobó de camarão, cabrito, moqueca, buchada, rabada e sarapatel. No happy hour, porções como dadinhos de tapioca, cerveja gelada e DJ para agitar a galera, além de uma mesa de sinuca.
Aberto de segunda a quinta, das 11h30 às 22h
Sexta das 11h30 às 23h45
Sábado das 11h30 às 17h
Seguindo à frente e virando à esquerda, fica o corredor que nas noites mais agitadas se transforma em balada, junto com o terraço em frente à Avenida São Luís.
Foi um dos responsáveis por atrair esse público novo ao Metrópole, com seus DJs que variam a cada dia da semana. Não cobra entrada nem consumação. O lugar é minúsculo, mas dá para ficar no corredor se estiver muito apertado. Confira no Facebook o som que vai rolar no dia.
Aberto de segunda a sexta, das 18h à 1h
Do lado esquerda, a livraria que é um dos espaços culturais mais vibrantes do Centro, com palestras, debates, cursos, exibição de vilmes e lançamentos de livros. Do lado direito, o bar onde a conversa continua. No meio, o corredor vira uma sala de estar do público que, em dias de eventos mais concorridos, lota o lugar.
Terceiro andar
Pensa que acabou? Que nada, atravessando o corredor tem outro par de escadas rolantes levando ao terceiro piso.
Mistura de loja e bar, a casa montada pelos sommeliers Daniela Peres e Rubens Lastri quer mostrar que é possível tomar vinhos de qualidade a preços acessíveis. A loja tem 370 rótulos à venda, dos quais cerca de 15 estão no cardápio diariamente, por preços entre R$ 8 e R$ 25 a taça. Para comer, deliciosas empanadas argentinas ou, na hora do almoço, opção de pedir entrega de um dos restaurantes da Galeria. Fica próximo ao terraço e oferece uma bela vista da Praça Dom José Gaspar e da Biblioteca Mário de Andrade.
Segunda a sexta, das 12h às 22h e sábado, das 11h às 18h
Cafeteria vegana, com cafés, chás, bolos, sanduíches e quiches, além de pães de queijo e outras comidinhas.
De segunda, das 12h às 18h, de terça a sexta, das 12h às 19h e sábados, das 12h às 17h
Onde: Entrada pela Avenida São Luis, 187, ou pela praça Dom José Gaspar.
Horário: A noite pode acabar tarde, mas tem que começar cedo. Alguns bares funcionam até o último cliente quinta e sexta, mas a entrada no prédio tem horário limitado pela administração. Só é possível entrar na galeria até às 22h de segunda a quarta e até meia-noite quinta e sexta. Sábado, os bares não abrem à noite e a galeria fecha às 18h.
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