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Em entrevista ao A Vida no Centro, a diretora-presidente da SP Negócios explica como é o trabalho para promover São Paulo no mercado internacional e explica como está a licitação do mirante do Martinelli
Silvana Léa Buzzi, diretora-presidente da São Paulo Negócios, a agência de promoção de investimentos e exportações da cidade de São Paulo, é a convidada do episódio 15 do PodCentro, o podcast do A Vida no Centro em parceria com a SP Escola de Teatro. Silvana é formada em Relações Internacionais, com MBA em Administração. A SP Negócios tem por função atrair investimentos para a cidade de São Paulo, tanto de empresas novas na cidade quanto empresas já instaladas que pretendem expandir seus negócios. Nesta entrevista ela fala sobre as oportunidades, especialmente na área de inovação, culminando com a São Paulo Tech Week, em novembro, e também sobre como os investidores vem mudando sua visão sobre o centro de São Paulo.
E aqui você lê um resumo da conversa com Clayton Melo e Denize Bacoccina.
Temos quatro principais frentes de atuação:
– Facilitação dos grandes e médios investimentos na cidade de São Paulo. Isso é bom para o investidor e bom para a população, porque aumenta o emprego e a geração de renda. E ainda aumentam os recursos públicos, que podem ser usados em investimentos na cidade.
– Promoção dos projetos prioritários. Um exemplo é a concessão do Edifício Martinelli ou do Pacaembu. Tem uma empresa da Prefeitura que faz a modelagem dos editais. E nós tentamos ver com os investidores se este edital está atraente ao mercado e tentar trazer o maior número possível de licitantes para a disputa.
– Outra frente é o fomento às pequenas e médias empresas, especialmente as exportadores. Precisamos fomentar a cultura exportadora, para que a empresa esteja preparada para exportar. Num cenário otimista, é preciso pelo menos dois anos de preparo para que a empresa seja consiga ingressar no mercado internacional.
– E outra frente é a São Paulo Tech Week, que é o maior festival de inovação em número de eventos. Em 2019 foram 755 eventos e 85 mil participantes e conseguimos pela primeira vez levar eventos para a comunidade de Paraisópolis.
Este ano deve ser entre os dias 21 a 27 de novembro. E as pessoas podem participar como expectadores – 80% dos eventos são gratuitos – ou fazendo um evento e colocando na programação da São Paulo Tech Week. É um momento muito importante para empresários de qualquer tamanho para participar e impulsionar seus produtos e serviços. Este ano devemos fazer várias ativações durante o ano. Estamos concluindo o planejamento e iremos divulgar o calendário.
Estamos com bastante trabalho e estamos bastante felizes. Já dá pra ver que este ano vai ser bem diferente do ano de 2019. Vários empresários nos procuraram e estamos trabalhando para apoiar vários investimentos que serão realizados em diversos setores e segmentos.
Pela primeira vez a cidade de São Paulo vai receber o Corporate Games, que é uma olimpíada, mas não com esportistas profissionais. Quem participa são funcionários de empresas, de qualquer ramo, de qualquer segmento. Esperamos cerca de 2,5 mil pessoas do Brasil e de todo o mundo. A ideia é fomentar integração, práticas mais saudáveis, não competição. A vinda de pessoas de várias partes do mundo fomenta várias atividades, bares e restaurantes, hotelaria.
Em 2020 nosso foco é trazer investidores para São Paulo.
Em março vamos receber uma delegação de 70 empresários chineses para rodada de negócios. Teremos também uma delegação da Suécia e estamos formatando uma visita da Argentina. A agenda 2020 de investimentos é bastante forte.
Está aberto à consulta pública até 20 de fevereiro e aí será aberta a licitação. A ideia é que este espaço seja aproveitado turisticamente, com restaurante, café, exposição. Vamos fazer um encontro antes disso com potenciais interessados para discutir o assunto. E todo mundo pode dar contribuições sobre o projeto, e se forem pertinentes podemos fazer as alterações.
São Paulo é uma cidade que se vende sozinha. É maravilhoso isso. A gente não precisa fazer tanto contato porque toda hora tem uma delegação querendo vir conversar, fazer negócio com a gente. O que a gente precisa fazer cada vez mais é facilitar os negócios na cidade. São Paulo é conhecida como um polo de tecnologia. Tem pluralidade, capacidade técnica das pessoas que moram aqui. A gente precisa é ajudar o investidor, tanto nacional quanto internacional. A Prefeitura trabalhar o mais rápido possível para que o investimento dele aconteça. Isso já vai aumentar bastante a criação de emprego e renda.
Temos um projeto que está na Câmara Municipal que vai conceder incentivo às empresas que se instalarem no centro histórico. Estou vendo a transformação, a atenção que a Prefeitura está dando para o Centro. Estamos recebendo também empresas interessadas. Só vejo sucesso. E fico muito feliz porque eu gosto muito do Centro. Estou em São Paulo há sete anos e sempre trabalhando no Centro. E espero continuar sempre trabalhando na região porque eu gosto muito.
Há uns dois anos fizemos uma pesquisa para entender porque muitas empresas não tinham interesse em se instalar no centro de São Paulo e porque as que estavam instaladas não expandiam seus negócios. Foram levantadas a questão social, limpeza, segurança.
Mas eu vejo um movimento no fim de 2019 e início de 2020 com empresas com um olhar mais carinhoso, mais estratégico, porque tem visto as ações da prefeitura e elas também estão fazendo ações para transformar o entorno. Os próprios investidores estão se conscientizando que tem que fazer algo mais.
Vou a muitos restaurantes, faço happy hour depois do trabalho. Frequento os teatros, o CCBB, o Theatro Municipal. Gosto bastante de ópera, sempre vou quando tem. Sempre ando por ali depois do almoço, faço minhas comprinhas, já resolvo tudo por ali. Vou pra casa com tudo resolvido. Essa é uma das vantagens de trabalhar no centro. Tem tudo e a gente consegue conhecer todo mundo.
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