A Vida no Centro

Bixiga - o que fazer no Bixiga
Publicado em:
Tempo de leitura:5 minutos

O que fazer no Bixiga: veja dicas de lugares legais e saiba quem está transformando o bairro

Saiba o que fazer no Bixiga, que está se renovando sem perder o charme da tradição, e conheça as pessoas que estão dando uma nova cara para o bairro

 

Francine Costanti

Andando pelas ruas do Bixiga no fim de semana é comum ver as pessoas circulando por bares, restaurantes e lojas de antiguidades, seja a passeio, tirando fotos ou explorando o bairro. Nos últimos anos o lugar, que conserva muito bem sua fama de boêmio e sempre foi muito conhecido pelas cantinas tradicionais, vem respirando novos ares graças a alguns entusiastas “bixiguentos” (quem nasceu e cresceu no Bixiga) que criaram eventos e festas para revigorar a dinâmica do bairro. O movimento tem chamado a atenção de pessoas de todos os cantos de São Paulo, principalmente os mais jovens.

Bixiga entre o velho e o novo 

Nádia Garcia, do Portal do Bixiga, site sobre tudo que acontece de mais bacana no bairro, conta que o número de eventos – dos mais tradicionais aos inovadores – aumentou muito. O intuito do portal sempre foi integrar a comunidade em prol da tradição e da memória cultural: “Ficamos muito felizes com essa crescente cultural em que o bairro se encontra. A procura por divulgação de eventos tem aumentado, assim como estamos vendo novos negócios sendo abertos com frequência, principalmente nas áreas de bares e gastronomia. Damos total apoio para quem está ajudando a revitalizar a região”, diz ela.

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter para ficar por dentro de tudo o que rola no centro

Um dos eventos que tem ajudado a retomada dos espaços públicos e agitado a programação do bairro é a Escadaria do Jazz, que acontece uma vez por mês e junta uma multidão na Escadaria do Bixiga. “Ele ajudou a resgatar a auto-estima social do Bixiga e revitalizou o nosso cartão-postal. É um evento idealizado por moradores, mas que atraiu um público novo e era exatamente isso que o bairro precisava para voltar a acreditar em seu potencial.”

Esse resgate também aconteceu com o Samba da Treze, espaço tradicional de música do bairro, que fica lotado de jovens interessados na tradição de samba do Bixiga. Entre os novos eventos, Nádia destaca a Feira Jardim Secreto e o Mundo Pensante, espaços de compras e cultura. “A Feira Jardim Secreto ajudou não só a chamar gente, mas também gerou economia local, porque o público vem para a feira e acaba descobrindo as delícias daqui. E o Mundo Pensante, que dialoga muito com essa essência multicultural”.

LEIA TAMBÉM
Onde comer bem no Bixiga: dicas de restaurantes, cantinas e outros lugares que aliam boa gastronomia e a história do bairro
O Bixiga é cool: um roteiro para curtir o bairro muito além das cantinas italianas

A renovação vem justamente da mistura entre o novo e do tradicional, como o Bolo do Bixiga, um bolo gigante para comemorar o aniversário de São Paulo, em 25 de janeiro, o Blogo Esfarrado, o mais antigo de São Paulo e a Bateria 013, projeto cultural que ensina gratuitamente a tocar os instrumentos de escola de samba de forma gratuita. “Passamos por um período de baixa, mas vem aí a nova geração ativando tudo novamente, porque essa é a nossa essência”, diz a a editora do Portal do Bixiga.

Personagens da mudança

Um dos eventos que mais tem chamado a atenção para essa nova fase do Bixiga é, sem dúvida, a Escadaria do Jazz. Produzido por Tim Ernani, Jaime Souza e Eduardo Martinelli, a festa acontece um sábado por mês na Escadaria do Bixiga e sempre apresenta talentos ligados aos gêneros jazz e blues. No dia, além da música, há uma feira gastronômica na Praça Dom Orione – em frente à escadaria – com food trucks de comidas e bebidas.

Tim Ernani conta que o Escadaria do Jazz surgiu em 2014 com a necessidade de ocupação dos espaços públicos da cidade. “Acredito que o projeto faz parte de uma renovação e essa é a principal vocação do Bixiga, se renovar. Isso já é uma tradição do bairro, pois o Bixiga se reinventa todo ano e nisso nós contribuímos bastante. Nós mantemos a tradição e, com essa iniciativa, outras pessoas se sentiram mais a vontade pra investir no bairro”, conta.

Assim como Nádia, Tim acredita que aos poucos o bairro conseguiu reunir tradição e modernidade e passou a ser conhecido e admirado por essa diversidade: “Hoje já são muitos estabelecimentos, lojas, bares, restaurantes, teatros, escolas de arte e faculdades que se unem aos locais mais tradicionais pra cuidar dessa renovação sem perder as origens”.

Com o aumento do fluxo de pessoas, inclusive turistas, veio a preocupação com a segurança, e a pressão sobre o poder público. “Fizemos, e ainda fazemos, pressão para que o poder público nos ajude com isso. Seja nas reuniões do CONSEG, nas audiências públicas, por iniciativas pessoais ou dos comerciantes, todos cuidamos do bairro. Ainda falta muita coisa, mas melhora a cada dia”, conta Tim.

Quem viu a transformação

Regina Souza é comerciante na Feira de Antiguidades do Bixiga há 45 anos e percebe que houve uma grande mudança no público circulando pela feira, já que antes o local era mais frequentada por moradores do bairro: “Eu creio que a feira atrai os jovens exatamente por conta dos objetos antigos que vendemos. Eles vêm com muita curiosidade pelo estilo vintage, objetos dos anos 50, 60 e 70, roupas e acessórios”.

Thaís Taverna, neta de Walter Taverna, um dos principais personagens do bairro, criador do coreto do Bixiga, da feira de antiguidades (todos os domingos na Praça Dom Orione), fundador do Bloco Esfarrapado, um dos responsáveis por fazer a festa da Achiropita se transformar em festa de rua e hoje ainda comanda sua Cantina da Conchetta, lembra a luta do avô para o tombamento do bairro, evitando que fosse descaracterizado por novas construções. “Ele conseguiu manter a arquitetura predominantemente italiana do bairro”, conta.

Ainda que muito agitado aos fins de semana, para os moradores a sensação é a de um bairro onde todos se conhecem. “Andar pelo Bixiga é enxergar que as pessoas estão na rua de verdade. Todos se conhecem, se cumprimentam, tomam café juntas, há essa relação mais intimista que não vemos em outros bairros maiores”, diz ela. Sem contar essa arquitetura antiga que é muito gostosa e fascinante de observar. “É muito enriquecer culturalmente você poder parar e olhar algo que foi feito em outra época com muito carinho e cuidado”.

Ela vê em lugares e projetos novos do bairro, como Escadaria do Jazz, Mundo Pensante, Estúdio Bixiga, Casa Barbosa, Coletivo Cidadelas, Teatro do Incêndio, Arena Bela Vista, Espaço 13, Casa Jardim Secreto, Al Janiah e o renovado interesse nos blocos de Carnaval um retorno à tradição boêmia e cultural da região. “Nas décadas de 70 e 80, o Bixiga era um point boêmio e intelectual que aos poucos foi migrando para a Vila Madalena e agora voltou para cá. Na sua maioria, são jovens que se interessam por boa música, história e cultura”.

Néli Pereira e Renato Larino chegaram ao Bixiga há oito anos. Juntos, eles abriram o Espaço Zebra (https://www.instagram.com/espacozebra), um local multimídia, que inclui ateliê, marcenaria, galeria de arte (no andar de cima) e espaço para eventos e bar de coquetelaria (no subsolo). O tempo naturalmente fez com que eles acompanhassem de perto as transformações do bairro.

Néli, que faz uma coquetelaria autoral com ingredientes brasileiros, lembra que sua visão sobre o Bixiga mudou a partir do momento em que começou a morar na região: “Naquela época não existia essa grande movimentação cultural que se vê hoje, por isso ficamos muito felizes e temos orgulho de sermos os pioneiros dessa retomada do bairro”.

A relação do casal com a vizinhança é tão forte que a maioria das exposições de Renato Larino é bastante ligada à comunidade. A mais recente, entitulada Tradição, família e apropriação, foi feita só com fotos tiradas no bairro. “Tenho certeza que não funcionaríamos dessa forma se não estivéssemos aqui”, conta Néli.

O que fazer no Bixiga

Quer saber quais são esses lugares, novos e tradicionais, que estão rejuvenescendo e agitando o Bixiga? Olha aqui a nossa lista:

Museu do Bixiga - o que fazer no Bixiga

Museu Memória do Bixiga

 Reaberto em 2018, o casarão foi concebido pelo o agitador cultural Armandinho do Bixiga e traz as histórias do bairro e dos imigrantes através de cartazes, peças de roupa, documentos históricos, fotografias e móveis, a maioria doada por Armandinho e pelos moradores do bairro. Entre as raridades estão objetos pessoais de Adoniran Barbosa, uniformes da Vai-Vai e correspondências da Segunda Guerra Mundial.

Rua dos Ingleses, 118
Quarta a domingo das 14h às 17h

Telefone: (11) 3253-9338

basilicata - o que fazer no Bixiga

Basilicata

Com 105 de existência, a padaria é referência em pães tradicionais italianos. Ao passar pela catraca já é possível ver a quantidade enorme de pães na vitrine. Destaque para o pão de linguiça. Para quem quiser acompanhar os pães há uma enorme variedade de queijos, frios, além de doces e salgados. Nos fundos há algumas mesas em um ambiente bem aconchegando caso você queria comer por lá.

Rua Treze de Maio, 596

Segunda a sábado das 07h às 22h / Domingo das 07h30 às 17h

Telefone: (11) 3289-3111

Mundo Pensante - o que fazer no Bixiga

Mundo Pensante

Apesar de ser mais conhecido pelas apresentações de bandas nacionais e festas fixas, como Samba do Sol e Calefação Tropical, o espaço também abriga eventos, ensaios, workshops, exposições de arte e exibição de filmes. A casa é grande incentivadora da cultural nacional e as festas estão ligadas a ritmos regionais e resgate de tradição sonora.

Rua Treze de Maio, 830

Terça, quinta e sexta das 23h às 4h / Quinta das 21h à meia-noite / Sexta e sábado das 23h às 6h / Segunda, quarta e domingo é fechado

Telefone: (11) 5082-2657

Shopping das Artes - o que fazer no Bixiga

Shopping das Artes

Para quem gosta de colecionar objetos vintage esse é o lugar! São galerias, uma ao lado da outra, com peças originais e raras de impressionar. Ainda há obras de arte, quadros, eletrodomésticos de época e artigos de decoração. Suba as escadas para explorar o complexo e vá prestando atenção a cada detalhe, pois dá a sensação de voltar no tempo ou em algum filme antigo de Hollywood.

Rua Treze de Maio, 870 com conexão à Rua dos Ingleses, 347

Diariamente, das 10h às 18h

Telefone: (11) 3285-3051

Saracura - o que fazer no Bixiga

Saracura Gastrobar

Aberto no início de 2019, o novo restaurante da região traz uma culinária tipicamente brasileira, com apresentação moderna. Para contrastar com tantas cantinas italianas ao redor, os donos decidiram apostar em ingredientes das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, como mandioca, milho, feijão, seriguela e castanha do Pará.

Rua Treze de Maio, 739

Terça das 12h às 15h / Quarta, quinta e sexta das 12h às 15 e das 18h à meia-noite / Sábado das 13h às 16h e das 18h à 1h  / Domingo das 12h às 17h / Segunda é fechado

Telefone: (11) 3104-5851

Jamile - o que fazer no Bixiga

Jamile Restaurante

Com cardápio assinado pelo chef Henrique Fogaça, o restaurante fica em um prédio de três andares, bem pertinho da Praça Orione, e traz um ambiente sofisticado no meio das populares cantinas. Ao entrar há um bar com decoração impecável e algumas mesas espalhadas pelo salão. No térreo fica o restaurante, no 1º andar a cozinha e no 3º um rooftop com vista privilegiada para as ruas que o cercam. A carta de drinks tem mais de 100 rótulos nacionais e importados.

Rua Treze de Maio, 647
Segunda e terça das 12h às 15h e das 19h às 23h30 / Quarta, quinta e sexta das 12h às 15h e das 19h à meia-noite / Sábado das 12h às 16h e das 20h à 1h / Domingo das 12h às 17h
Telefone: (11) 2985-3005

Casa Jardim Secreto - o que fazer no Bixiga

Casa Jardim Secreto

Claudia Kievel e Gladys Tchoport são as criadoras da casa que dá destaque a novos produtores artesanais. A loja funciona como uma agregadora de marcas de roupas, acessórios, plantas e produtos sustentáveis. É uma oportunidade para se ter um gostinho do que rola na Feira Jardim Secreto. Antes das compras, aproveite para sentar no simpático Nano Cafés Especiais – no térreo, do lado direito – e experimente o café com grãos moídos na hora.

Rua Conselheiro Carrão, 374

Terça a domingo das 10h às 18h / Segunda é fechado

Al Janiah - o que fazer no Bixiga

Al Janiah

Muito mais do que um centro cultural, bar e restaurante, o Al Janiah é um espaço para divulgar a cultura árabe através de gastronomia e também funciona como um espaço de conscientização de luta e discussão política, já que a maioria dos funcionários é refugiada da Palestina, da Síria e imigrantes de Cuba e Argélia. No local há palestras, teatro, cursos, shows e exposições. E, claro, comida árabe da melhor qualidade, por preços bem acessíveis.

Rua Rui Barbosa, 269

Terça a quinta das 18h às 0h30 / Sexta e sábado das 18h30 às 2h / Segunda e domingo é fechado

Telefone: (11) 98392-9246

Casa Barbosa

Ocupando uma casa tombada, o espaço traz shows dedicados à música brasileira, como samba de raiz e música popular, mas também dá lugar para novos artistas de jazz e blues. Repleto de pôsteres de grandes personalidades da música, cinema e artes, a casa tem um ambiente bem intimista e costuma receber público de todas as idades para ouvir um som direto do vinil e tomar uma cerveja gelada.

Rua Rui Barbosa, 559

Aberto de quinta a sábado, das 20h às 2h

Escadaria do Jazz Casa - o que fazer no Bixiga

Escadaria do Jazz

Antes a Escadaria do Bixiga, construída em 1929 e tombada desde 2002, era só uma passagem da Rua 13 de Maio para a Rua dos Ingleses. Até que os agitadores culturais Tim Ernani, Jaime Souza e Eduardo Martinelli decidiram fazer o projeto para levar talentos da música brasileira para tocar ao vivo na local. Desde 2014 até o fim de 2018, todo segundo sábado do mês, o evento tem agitado a escadaria, atraindo uma multidão a cada apresentação. Neste ano, o projeto ainda não tem data para voltar, enquanto os organizadores tentam obter apoio para cobrir os custos.

Rua Treze de Maio, 750

Acompanhe a agenda no Facebook do projeto.

Samba da Treze - o que fazer no Bixiga

Samba da 13

Toda sexta-feira é sagrado (literalmente): a partir das 20h tem samba na frente da Igreja Nossa Senhora Achiropita. Quem comanda o som é o Grupo Madeira de Lei, que toca clássicos, desde Geraldo Filme, passando por Zeca Pagodinho até Paulinho da Viola. É de graça, na rua, tem coisa melhor? Dá até pra aproveitar e jantar por lá antes de cair no samba.

Rua Treze de Maio, na altura do nº 600
Todas as sextas das 20h à meia-noite

Estúdio Bixiga

Além de apresentações de bandas e eventos ligados à música, o estúdio é um espaço cultural para eventos  e trabalhos de coletivos. Dos mesmos idealizadores do Mundo Pensante, a casa traz festas fixas, como Noites no Bixiga, Festa Fumê eWassa Wassa.

Rua Treze de Maio, 825
Sexta e sábado das 23h às 5h
Telefone: (11) 5082-2657

Espaço 13

O bar, com estilo rock’n’roll, cultura old school e decoração vintage, junta coquetelaria, barbearia, loja de roupas e estúdio de tatuagem. A casa oferece drinks exclusivos e também os clássicos, como Gin Tônica e Manhattan.  Experimente o drink ‘Leave The Gun, Take The Canolli’, homenagem à origem italiana do Bixiga e referência no filme “O Poderoso Chefão”. Ainda há outra unidade no bairro Santa Cruz.

Ru Treze de Maio, 798
Terça, quarta das 11h às 21h / Quinta, sexta e sábado das 11h à meia-noite / Domingo e segunda é fechado
Telefone: (11) 2845-1300

Central Panelaço - o que fazer no Bixiga

Central Panelaço

Há dois anos, o apresentador João Gordo resolveu abrir um espaço de comida vegana. Se você é adepto do veganismo não deixe de visitar a casa. Mas não só. Os carnívoros também vão adorar os pratos bem feitos e temperados do cardápio, como feijoada, risoto e moqueca. A decoração do restaurante é um charme à parte, a cara de João, com elementos da cultura punk, muita música e roupas de marcas relacionadas ao estilo.

Rua Conselheiro Carrão, 451 – 1º andar
Segunda à sábado das 12h às 20h / Domingo é fechado

Barbearia Bixiga - o que fazer no Bixiga

Barbearia Cavalera

No térreo do Central Panelaço está essa simpática barbearia que fica em casarão tombado pelo patrimônio histórico. Só por isso já vale a visita! A decoração com móveis e objetos das barbearias tradicionais que junta referências mexicanas dos anos 40 e 50 é incrível. Enquanto espera para fazer barba, cabelo e bigode, aproveite para ver as roupas da marca Cavalera que ficam expostas na loja.

Rua Conselheiro Carrão, 451 – Térreo
Segunda a sábado das 10h às 19h / Domingo é fechado
Telefone: (11) 2619-3472

Padaria Camões

É só atravessar a rua da barbearia que você entra na padaria. Aberta todos os dias, funciona como padaria e restaurante com pratos bem caseiros, mas também muito cannoli e fogazza. Há uma grande variedade de pães, doces e frios na vitrine. Nos dias mais frios prove o caldinho de feijão e as sopas. Já no verão, sente lá fora e aprecie a vista da Rua 13 de maio com porções e cerveja gelada.

Rua Treze de Maio, 518
Todos os dias das 06 à meia-noite
Telefone: (11) 3285-6097

Ludus Luderia - o que fazer no Bixiga

Ludus Luderia

Bar conhecido pela galera que curte jogos de tabuleiro. Para jogar os mais de 900 jogos nacionais e importados, o bar coloca monitores espalhados pela casa que ficam à disposição para ensinar as pessoas a jogar. Para acompanhar a brincadeira o lugar serve lanches, petiscos, sobremesas e bebidas. Fantástico para quem quer voltar no tempo e reviver a época de infância

Rua Treze de Maio, 972
Quarta das 18h à meia-noite / Quinta, sexta e sábado das 18h às 3h / Domingo das 16h à meia-noite / Segunda e terça é fechado
Telefone: (11) 3253-8452

Teatro do Incêndio - o que fazer no Bixiga

Teatro do Incêndio

Antes de ser definitivamente a casa do grupo Teatro de Incêndio, em 2017, o local abrigou a Boate Igrejinha e o Café Soçaite, dois grandes ícones da badalação do Bixiga. Abandonada, agora a fachada presta homenagem a nomes importantes da cultura brasileira, artistas, como Elis Regina, Tom Jobim, Zé Celso Martinez Corrêa, Cacilda Becker, entre outros. Consulte a programação de espetáculos no site.

Rua Treze de Maio, 48
Todos os dias das 12h às 22h
Telefone: (11) 2609-3730

Espaço Zebra - o que fazer no Bixiga

Espaço Zebra

O lugar multicultural mistura ateliê/casa, marcenaria e bar. No andar de cima fica o ateliê do artista Renato Larini. Descendo as escadas fica o bar, comandado por Neli Pereira, com uma decoração impecável, mesas de madeira, cadeiras e quadros antigos. Os drinks são originais e bem refrescantes, como o Apotecário, que leva gim, gengibre, laranja, limão e manjericão. Para acompanhar a bebida peça a polenta com ragu de costela, uma delícia! Ah, a trilha sonora é puramente brasileira.

Rua Major Diogo, 327
Abre somente as sextas e sábados das 19h às 23h55 (e apenas com reserva pelo WhatsApp 11-  99281.2483)

Telefone: (11) 31055171

Leia também: VISITA AO MARTINELLI: MIRANTE É REABERTO E TERÁ BARES E RESTAURANTES PARA TURISTAS

OS NOVOS BARES E RESTAURANTES DE IMIGRANTES QUE ESTÃO RENOVANDO A GASTRONOMIA DO CENTRO DE SÃO PAULO

Francine Costanti

Francine Costanti

Francine Costanti é jornalista, e seus textos - na maioria sobre cultura e entretenimento - já passearam por algumas redações de portais e agências. Como inspiração pessoal, a ideia aqui é explorar a cena de música e literatura do Centro de São Paulo, desde os contos literários de Mário de Andrade até as letras de Emicida. Esse espaço é feito para e por todos. Por isso fique à vontade para deixar sugestões.